Biografia “Alice In Chains”
No universo musical , Alice In Chains acompanhou grandes bandas ao lado de nomes como Nirvana, Soundgarden e Pearl Jam, o Alice In Chains sempre foi lembrado como um dos principais representantes do movimento Grunge, nascido no início da década de 90 em Seattle. Tudo começou em 1987, quando o vocalista Layne Staley convidou o guitarrista Jerry Cantrell para entrar em sua banda, o Alice N’ Chains. Jerry aceitou o convite, mas mudou o nome para Alice In Chains e ainda trouxe junto com ele o baixista Mike Starr e o baterista Sean Kinney.Nos dois anos seguintes, apresentaram-se apenas em bares e pequenos clubes da cidade, até que, em 1989, assinam com a Comubia. Os primeiros lançamentos foram o EP “We Die Young”, com apenas 3 músicas, seguido do álbum completo “Facelift” , em 1990.Esse disco foi um verdadeiro fenômeno de vendas e a faixa “Man in the Box” tornou-se um dos grandes hits da época, abrindo todas as portas para o Alice In Chains. O segundo single “SAP”, de 1991, trouxe participações especiais de Chris Cornell, do Soundgarden e de Mark Arm do Mudhoney. Porém, o próximo trabalho completo só sairia no ano seguinte sob o título de “Dirt”. Para a divulgação desse álbum, saíram em turnê com Ozzy Osbourne além de passarem pelo Brasil no festival Hollywood Rock. De volta pra casa, Mike Inez que até então tocava com o “Madman”, substitui Starr nas quatro cordas. Já com baixista novo, participam da trilha sonora do filme “Last Action Hero” com a faixa “What the Hell Have I” e gravam mais um EP chamado “Jar of the Flies”, que chegou ao 1º lugar da Billboard.O terceiro álbum da banda “Alice in Chains”, saiu em 1995 e os destaques foram os vídeos das faixas “Grind”, “Heaven Beside You” e “Again”. Apesar de atingirem novamente o topo da parada americana, não quiseram agendar grandes turnês.
Em 1996, gravam o famoso “Unplugged” na MTV, com as músicas mais conhecidas da carreira, em formato acústico. Mas nem tudo ia bem com a banda. Os problemas do vocalista Layne Staley com as drogas e os desentendimentos entre eles ficavam cada vez mais fortes.O guitarrista Jerry Cantrell então começa a se dedicar a outros projetos como a gravação de álbuns solo e o Alice in Chains não lança mais nenhum material inédito. Alguns anos após o “Unplugged”, saiu a coletânea “Nothing Safe: The Best of the Box”, de 1999, traz uma mistura de versões ao vivo, acústicas e demo, além da inédita “Get Born Again”.Ainda no mesmo ano, chega “Musik Bank”, uma edição especial de 4 CD’s sendo que o último é multimídia, com faixas interativas, vídeos, etc. Em 2000 foi a vez de “Live”, um disco ao vivo com as clássicas “Man in the Box”, “Angry Chair”, “Dirt”, entre outras, chegar às lojas. A gravadora ainda lança gravações da banda, como o "Greatest Hits", no ano seguinte, mas os fãs perdem as esperanças de ouvir algum material inédito do Alice in Chains quando o vocalista Layne Staley foi encontrado morto em sua casa, no dia 19 de Abril de 2002.
*Biografia II-
O Alice in Chains se sobressaiu como uma das principais bandas na prolífica primeira metade da década de 90 em Seattle. A banda foi formada em 1987, quando Layne Staley (vocalista) conheceu Jerry Cantrell (guitarrista) no Music Bank, em Seattle. Antes disso, Staley já tocava com alguns amigos em uma banda chamada Alice N’ Chains, mas a partir de seu encontro com Cantrell a banda passa a se chamar Alice In Chains e o negócio começa a ficar mais sério. Jerry traz para a banda o baixista Mike Starr e o baterista Sean Kinney, e a banda começa a tocar nos clubes e bares de Seattle.
Em 1989, a banda assina com a Columbia Records. Em junho do ano seguinte, lançam o EP "We Die Young" (que hoje é muito difícil de achar). O som da banda logo se caracteriza como um "hard-metal" de primeira, com pitadas de Black Sabbath e Metallica. Layne mostra-se um letrista melancólico e sentimental. Ainda em 1990, no verão, a banda lança o álbum "Facelift" e começa a fazer turnês ao lado de nomes como Megadeth, Iggy Pop e Van Halen. O disco começa a fazer sucesso (ganharia disco de ouro mas tarde) e a banda começa a ganhar prestígio. Em maio de 1991, a banda participa do Clash of Titans, com Slayer, Megadeth e Anthrax.
Em novembro de 1991, o AiC grava mais um EP, chamado de "SAP", que é quase todo acústico e possui as participações de Chris Cornell (Soundgarden) e Mark Arm (Mudhoney). Reza a lenda que o título do disco veio de um sonho do baterista Sean Kinney. Nesse período, o grunge começava a virar sensação, com bandas como Soundgarden, Nirvana e Pearl Jam estourando nas rádios do mundo inteiro.
Em abril de 1992, a banda começa a gravar seu novo disco, com Dave Jerden na produção, e em setembro desse ano "Dirt" é lançado. A banda excursiona com Ozzy Osbourne por 3 meses e toca no Hollywood Rock, no Rio de Janeiro, em janeiro de 1993. Depois dessa passagem pelo Brasil, Mike Starr resolve deixar a banda pois não agüenta mais fazer turnês, sendo substituído por Mike Inez, que era baixista de Ozzy. Ainda em 1993, a banda toca com o Screaming Trees na Europa e participa do Lollapalooza, que tinha o Primus com atração principal. No disco "Dirt", as letras de Staley estão bastante depressivas, com temas como morte e drogas. Esse disco ganha três discos de platina.
Em setembro de 1993, a banda grava mais um mini-disco, chamado "Jar of Flies", produzido por Toby Wright e lançado no começo de 1994. É o primeiro EP da história a chegar no topo da parada da revista Billboard.
Depois de algum tempo fora de cena, Staley aparece em um projeto paralelo com Mike McCready (Pearl Jam), Barret Martin (Screaming Trees) e Baker Saunders (Lamont Cranston). Sob o nome de Mad Season, eles gravam um disco chamado "Above", lançado em março de 1995.
Em abril de 1995, o Alice In Chains entra no estúdio Bad Animals, em Seattle, para a gravação de um novo disco, novamente com a produção de Toby Wright. O resultado é lançado em novembro de 1995, e o álbum possui como título simplesmente o nome da banda (apesar de alguns chamarem de "Tripod"). No Japão, a capa do disco é censurada, pois possui um cachorro com apenas três pernas. Eles decidem não fazer turnê para divulgar o disco o que faz aparecerem boatos de que a banda estaria se separando.
Mas em maio de 1996 o Alice In Chains se reúne novamente para a gravação de um show acústico especial para a MTV (que seria lançado em vídeo e álbum no verão desse mesmo ano, novamente com a produção de Toby Wright), e logo depois voltam aos palcos para serem a banda de abertura do início da turnê da volta do Kiss, a Kiss Alive 96/97 World Tour.
Após isso os membros do Alice In Chains ficam envolvidos em outros projetos, principalmente Jerry Cantrell. Algumas de suas atividades foram: "Boggy Depot" (álbum solo com participações de Norword Fisher do Fishbone, Rex Brown do Pantera, Les Craypool do Primus, e Mike Inez e Sean Kinney do próprio Alice In Chains); Participação em um álbum de Glenn Danzig (ex-Misfits); Abriu shows para o Metallica; Contribui nas trilhas sonoras dos filmes The Cable Guy (com Jim Carrey) e The Faculty (sendo que para este último, ele gravou uma nova versão para "Another Brick In the Wall part II", do Pink Floyd, ao lado de Tom Morello do Rage Against the Machine, Steve Perkins que é ex-Jane’s Addiction e Porno for Pyros, Martyn Lenoble que também é ex-Porno for Pyros e seu parceiro de Alice In Chains Layne Staley).
Em 29 de junho de 1999 é lançada uma coletânea da banda, chamada "Nothing Safe: The Best of the Box", com os principais sucessos da carreira do Alice In Chains, e mais uma música inédita. Esse lançamento serviu de aperitivo para o que viria a seguir: o box set Music Bank, lançado ainda em 1999, contendo raridades, gravações ao vivo e demos que a banda guardou ao longo de seus mais de 10 anos de carreira.
2000 foi mais um ano com poucas novidades na carreira do Alice in Chains. No fim do ano, foi lançada uma nova coletânea, desta vez composta por gravações ao vivo de três das turnês da banda, chamada simplesmente Live. O show mais recente a aparecer no disco é de 1996, quando o AIC abriu shows da turnê do Kiss.
No ano seguinte, mais uma coletânea, desta vez chamada de Best Of Alice In Chains. Essa nova coletânea é uma espécie de re-edição de Nothing Safe, lançada dois anos antes, e não traz nada de novo. O futuro segue incerto e a banda permanece com o status de "inativa", apesar de oficialmente ainda existir. Os problemas de Layne Staley com as drogas continuam, e muitos temem o pior.
O começo da primeira década após o grunge passa e muitos boatos sobre Layne são divulgados nesse período em que a banda permanece inativa, mas acabam sempre desmentidos para o alívio dos fãs que ainda têm esperanças de ver o Alice in Chains tocando. Em abril de 2002, no dia 20, novas notícias mundo afora dão conta da morte de Layne Staley. Mas infelizmente, dessa vez não era mentira. Layne foi encontrado morto em sua casa, possivelmente vítima de uma overdose.
Infelizmente, ele não foi e nem será a ultima vitima das drogas...
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