

No universo musical MPB-4 é um dos melhores grupos vocais do mundo, além de instrumentistas, este grupo é motivo de orgulho nacional, diante da grande nação brasileira, MPB-4 é espetacular!!
O MPB-4 é um grupo musical vocal e instrumental brasileiro, formado pelos cantores Ruy (Ruy Alexandre Faria, Cambuci, RJ, 31/07/1937), Magro (Antônio José Waghabi Filho, Itaocara, RJ, 14/11/1943), Aquiles (Aquiles Rique Reis, Niterói, RJ, 22/05/1948) e Miltinho (Milton Lima dos Santos Filho, Campos dos Goytacazes, RJ, 18/10/1943) de 1964 até 2004. Em 2004, Ruy foi substituído por Dalmo Medeiros, (Rio de Janeiro, RJ, 26/11/1951), sobrinho de Cauby Peixoto e ex-integrante do grupo Céu da Boca.
Trata-se de conjunto vocal muito importante nas décadas de 60 70 e 80, período de ouro de artistas como Chico Buarque e Milton Nascimento.
Atualmente, o grupo continua se apresentando em todo o Brasil, com sucesso de público e de crítica.

A formação do grupo ocorreu em meados de 1962, quando Aquiles, Ruy e Miltinho integravam o Centro Popular de Cultura, afiliado à UNE. No ano seguinte, Magro torna-se membro do grupo que, em 1964, já com o nome de MPB-4, grava o seu primeiro compacto duplo "Samba bem".


Nos anos 1970, participaram de espetáculos históricos, tais como Construção (1971), Phono 73 (1973), MPB-4 no Safári (1975) e Cobra de Vidro (1978). Além disso, lançam discos que consolidam a carreira do quarteto vocal, tais como De Palavra em Palavra, (1971), Cicatrizes (1972), Canto dos Homens (1976) e Cobra de Vidro (1978), entre outros trabalhos de sucesso de crítica e público.
Nos anos 1980, lançaram dois trabalhos infantis Flicts (com o Quarteto em Cy, em 1980) e Adivinha o que é (1981), além da participação no especial da Globo, Arca de Noé, com a música 'O Pato'. Outro trabalho de destaque é o disco Amigo é Pra Essas Coisas (1989), com a participação dos filhos dos integrantes do MPB-4 na banda de acompanhamento.

Em (2004), Ruy Faria sai do grupo e Dalmo Medeiros torna-se integrante do MPB4.

(Fonte:Wikipédia)

II-
*Histórico - Discografia
Em 1964, com a extinção dos CPCs, Magro e Miltinho, na época estudantes de Engenharia, batizaram o conjunto como MPB-4, o que provocou por parte de Sérgio Porto o comentário de que o nome do quarteto parecia "prefixo de trem da Central do Brasil". Por esse motivo, durante muito tempo atribuiu-se ao jornalista a autoria do nome do grupo. Nesse mesmo ano, realizou sua primeira apresentação profissional, na Boate Petit Paris, em Niterói. Também em 1964, gravou seu primeiro disco, um compacto duplo intitulado "Samba bem", contendo as faixas "Samba da minha terra" (Dorival Caymmi), "Lavadeira" (Silveirinha), "Mascarada" (Zé Kéti e Élton Medeiros) e "Vida do sem" (Miltinho e Waghabi), essa última incluída na peça "O menino e a bola", criação de Carlos Vereza e dos integrantes do quarteto.
Em 1965, Ruy, Magro, Aquiles e Miltinho, ainda estudantes, viajaram de férias para São Paulo, onde conheceram, na Boate Ela, Cravo & Canela, Chico Buarque, as integrantes do Quarteto em Cy e Chico de Assis, que os apresentou a Manoel Carlos.

Em 1966, integrou, ao lado de Betty Faria, Fernando Lébeis, José Wilker, José Damasceno e Cécil Thiré, o elenco da ópera popular "João Amor e Maria", de Hermínio Bello de Carvalho, cuja trilha sonora incluiu letras do autor e de Antônio Carlos Brito (Cacaso) e música de Maurício Tapajós.
Em 1967, gravou mais um LP intitulado "MPB-4", contendo "Cordão da saideira" (Edu Lobo), "Fica", "Morena dos olhos d'água" e "Quem te viu, quem te vê", todas de Chico Buarque", além de "Canção a medo" (Sérgio Bittencourt), gravada com a participação do Quarteto em Cy, entre outras. Nesse mesmo ano, participou do III Festival da Música Popular Brasileira (TV Record), interpretando as canções "Gabriela" (Maranhão) e "Roda-viva" (Chico Buarque), essa última com o autor.

Em 1968, gravou o LP "MPB-4", registrando "Ela desatinou" (Chico Buarque), "Estrela é lua nova" (Villa-Lobos), com a participação do coral do Centro Educacional de Niterói, "Sabiá" (Tom Jobim e Chico Buarque) e "Sentinela" (Milton Nascimento e Fernando Brant), entre outras, além de "Por acaso", uma parceria de Ruy e Cynara. Ainda nesse ano, apresentou-se, com Chico Buarque, no Teatro Toneleros (RJ), com direção de João das Neves, e realizou temporada de shows na Boate Blow Up (SP).
Em 1969, dividiu o palco do Teatro Opinião (RJ) com a dupla Cynara & Cybele, no show "Bacobufo no caterefofo".





No ano seguinte, gravou o LP "Antologia do samba", contendo obras de Monsueto, Chico Buarque, Ismael Silva, Ataulfo Alves, Noel Rosa, Dorival Caymmi, Baden Powell, Tom Jobim, Nélson Cavaquinho e Paulinho da Viola. Dividiu o palco do Teatro Casa Grande (RJ) com Chico Buarque, no show "Tempo e contratempo". Também em 1974, lançou o LP "Palhaços e reis".





Em 1979, lançou o LP "Bons tempos, hein?", contendo "Fantasia" (Chico Buarque), "Se meu time não fosse o campeão" (Gonzaguinha), "Tropicália" (Caetano Veloso), "Cálice" (Chico Buarque e Gilberto Gil), "Pobre del cantor" (Pablo Milanés) e "Nascente" (Flávio Venturini e Murilo Antunes), entre outras, além de "Angélica". Estreou show homônimo no TAIB (SP), em cartaz durante cinco meses, com texto de Millor Fernandes e direção de Benjamim Santos.

Em 1981, gravou mais um LP infantil, "Adivinha o que é", contendo canções como "O som dos bichos" (Renato Rocha e G. Amaral), "O galo cantor" (Renato Rocha e G. Amaral) e "O pato" (Toquinho e Vinicius de Moraes), essa última apresentada pelo grupo no especial da TV Globo "A arca de Noé". Estreou show homônimo no Canecão (RJ), com direção de Benjamim Santos. Ainda em nesse ano, lançou o LP "Tempo tempo", registrando as canções "Almanaque" (Chico Buarque) e "Oração ao tempo" (Caetano Veloso), entre outras, além de composições de Miltinho, "Cavalo de batalha" (c/ Paulo César Pinheiro e Zé Renato) e "Anjo sereia" (c/ Alceu Valença), Ruy, "Mulher maio" (c/ Ary dos Santos), Magro, "Magia" (c/ Kleiton Ramil) e da parceria de Magro e Miltinho, "Doce, doce".

Em 1983, gravou o LP "Caminhos livres", contendo "Baile no meu coração" (Paulo Leminski e Moraes Moreira), "Papo de passarim" (José Renato e Xico Chaves), "Porto Seguro" (Marcelo Alkmin e Flávio Venturini), "Lindo balão azul" (Guilherme Arantes) e "A nível de..." (Aldir Blanc e João Bosco), entre outras, além de "Vôo do amor", uma parceria de Ruy com Rosana Ferrão, e "Palhacinha", de Magro e Miltinho. Apresentou-se no Canecão, em show dirigido por Benjamim Santos.
Em 1984, lançou o LP "4 Coringas", registrando "Bacurizim" (Gilberto Gil), "Tema de amor de Gabriela" (Tom Jobim), "Alegria Brasil" (Gonzaguinha), "Entre o torresmo e a moela" (Aldir Blanc e Maurício Tapajós) e "Quatro coringas" (Vitor Martins e Ivan Lins), entre outras, além de "Mais coração", uma parceria de Miltinho com Paulo César Pinheiro e Zé Renato, e "Pastor da noite", de Magro e Miltinho. Estreou show de lançamento do disco no Teatro da Galeria (RJ).
Em 1987, gravou o LP "Feitiço carioca - do MPB-4 para Noel Rosa", contendo obras do poeta da Vila, como "Pierrô apaixonado" (c/ Heitor dos Prazeres), "Com que roupa", "Feitio de oração" e "Conversa de botequim" (c/ Vadico), entre outras, além de "Felicidade", de René Bittencourt. Realizou show homônimo, roteiro e direção de Ruy Faria e texto de Aldir Blanc.

Em 1991, gravou o CD "Sambas da minha terra", contendo obras de Dorival Caymmi, Toquinho & Vinícius, Zé Kéti e Ary Barroso, entre outros, apresentando-se no Teatro da Barra (RJ), com direção de Túlio Feliciano.

Em 1995, comemorando 30 anos de carreira, realizou, no Teatro Rival (RJ), o espetáculo "Arte de cantar", com direção e texto de Miguel Fallabela. O show foi gravado ao vivo, gerando CD que registrou sucessos de sua carreira como "Roda viva" (Chico Buarque), "Canto triste" (Edu Lobo e Vinícius de Moraes), em interpretação a capela, e "Amigo é pra essas coisas" (Sílvio da Silva Júnior e Aldir Blanc), entre outros, além das canções inéditas "Soberana Rosa" (Ivan Lins, Vítor Martins e Chico César) e "Sépia & Flash" (Guinga e Aldir Blanc).
Em 1997, gravou, com o Quarteto em Cy, o CD "Bate-boca", registrando obras de Tom Jobim e Chico Buarque. Estreou show no Teatro Municipal de Niterói, com direção de Túlio Feliciano.
No ano seguinte, lançou mais um CD com o Quarteto em Cy, "Somos todos iguais", contendo exlusivamente canções de Djavan, como "Fato consumado", e da dupla Ivan Lins e Vitor Martins, como "Somos todos iguais nesta noite". Estreou show de lançamento do disco no Canecão (RJ), dividindo o palco com o Quarteto em Cy, sob a direção de Luiz Carlos Maciel.


Em 2001, lançou CD "MPB-4 e a nova música brasileira", que contou com a participação de Jairzinho Oliveira e Max de Castro, responsáveis pela produção, arranjos de base, violões, teclados e programação. No repertório, canções de Dudu Nobre, como "Paciência" (c/ Lenine), Zeca Baleiro ("Lenha") Chico César ("À primeira vista") e Adriana Calcanhoto ("Mentiras"), entre outros, além de "Eu sou a árvore", versão de Chico Buarque de "Y tu que hás hecho?" (Eusébio Delfin).
Todos os shows realizados pelo grupo, ao longo de sua carreira, tiveram direção musical de Magro, com exceção de "Feitiço carioca", assinado por Maurício Maestro.
Atuando com a formação original desde o início de sua trajetória artística, o grupo foi premiado, em 1996, na edição brasileira do "Guiness" (o livro dos recordes) como o grupo vocal que se manteve por mais tempo atuando no cenário artístico com a mesma formação.
Foi contemplado três vezes com o Prêmio Sharp, na categoria Melhor Conjunto (1987, 1989 e 1995).

Em 2004, participou, ao lado de Gilberto Gil e outros artistas, da gravação do CD "Hino do Fome Zero" (Roberto Menescal e Abel Silva). Nesse mesmo ano, Ruy Faria desligou-se do grupo, sendo substituído pelo cantor Dalmo Medeiros. A estréia do novo integrante foi no evento "64 + 40: Golpe e Campo(us) de Resistência", quando o grupo fez o show de encerramento, realizado no campus da UFRJ, na Praia Vermelha. Nesse mesmo ano, foi relançado em CD o disco "Cicatrizes", de 1972.

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MPB-4 - Gabriela - Festival de 1967
Este vídeo foi montado com as duas apresentações do frevo GABRIELA, em 21/10/1967, noite final do histórico III Festival da Música Popular Brasileira, no Teatro Record Centro, São Paulo.
Encarando concorrentes fortíssimos como DOMINGO NO PARQUE, RODA VIVA, ALEGRIA ALEGRIA e PONTEIO, este frevo da autoria de Maranhão (Francisco Fuzetti) foi acolhido e festejado pelo público de uma forma incrível, especialmente quando reapresentado como 6º Prêmio do festival (04:02 em diante, neste vídeo).
A empolgação do público ficou registrada não só nos aplausos, mas também nas dezenas de guarda-chuvas, sombrinhas e até blusas que foram sacolejadas pelos ares... Sem falar no impressionante coro exigindo "bis" ao final da segunda apresentação, que infelizmente não foi atendido.
Os rapazes do excelente MPB-4, com arranjo vocal por conta do integrante Magro, são acompanhados pela Orquestra da TV Record, sob a regência do Maestro Ciro Pereira e arranjo do Maestro Lindolpho Gaya.
Os apresentadores são Sonia Ribeiro e Blota Junior. Nos bastidores, vemos Sidney Miller e Nara Leão saindo do palco após a reapresentação de "A Estrada e o Violeiro" (Prêmio de melhor letra), e depois, por alguns instantes, R. Carlos aguardando sua vez de reapresentar "Maria, carnaval e cinzas" (5º Prêmio).
Noite dos mascarados - Chico, Nara Leão e MPB-4
Roda Viva - Chico Buarque e MPB-4
Roda Viva - Chico Buarque e MPB4
MPB4 + Quarteto em Cy - "Cio da Terra" (Fantástico 1978)
MPB4 e Roberta Sá - Cicatrizes
MPB4 - "Lamento" (Pixinguinha/Vinícius)
MPB-4 - Chega de Saudade
Amigo é pra Essas Coisas - música de Silvio da Silva Jr. e Aldir Blanc na voz de MPB-4
MPB-4 - A Lua - The moon
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