quinta-feira, 8 de outubro de 2009

☼ MAYSA ♦



No universo musical, ela é uma das mais influêntes cantoras do Brasil, polêmica, gênial e geniosa, que mesmo depois de sua morte, deixa uma forte expectação, um fascínio por Maysa, a prmeira cantora brasileira a se apresentar no Japão, uma das melhores cantoras do Brasil e do mundo.
Maysa Figueira Monjardim, mais conhecida como Maysa Matarazzo ou simplesmente Maysa (Rio de Janeiro, 6 de junho de 1936 — Niterói, 22 de janeiro de 1977), foi uma cantora, compositora e atriz brasileira.
Segundo algumas fontes, Maysa teria nascido na capital paulista, numa família tradicional do Espírito Santo que logo se mudou para o Rio de Janeiro. Outras fontes, porém, afirmam que seu nascimento foi mesmo no Rio. Da capital paulista ou do Rio, é certo, no entanto, que em 1947 a família transferiu-se para Bauru, no interior paulista. Logo depois, mudaram-se novamente para a capital. Mesmo fixada em São Paulo, a família ainda mudaria de endereço várias vezes.
Maysa estudou no tradicional colégio paulistano Assunção, e em Paris no Sacré-Cœur de Marie. As férias, ela passava em Vitória, onde reencontrava os tios e os primos. E ainda na sua infância, também estudou no Colégio do Carmo em Vitória. Casou-se aos dezoito anos com o empresário André Matarazzo, dezessete anos mais velho, amigo de seus pais, e membro da conhecida família italo-brasileira Matarazzo de cuja união nasceu Jayme Monjardim Matarazzo, diretor de telenovelas e cinema, que foi criado pela avó e, posteriormente, num colégio interno na Espanha.
Divorciada do marido (1959), que se opôs à carreira musical, e com seu temperamento boêmio, teve relacionamentos amorosos com o compositor Ronaldo Bôscoli, o empresário Miguel Azanza, o ator Carlos Alberto, o maestro Julio Medaglia, entre outros.
Fez inúmeras temporadas de sucesso em diversas casas de São Paulo — como o João Sebastião Bar — e no Rio de Janeiro — como o Au Bon Gourmet dentre outras casas tradicionais e famosas. Excursionou pela América Latina, passando diversas vezes por Buenos Aires, Montevidéu , Lima e Japão.
Apresentou-se em Paris, Lisboa e Luanda. A lua-de-mel com André Matarazzo consistiu numa viagem por toda a Europa, passando primeiro por Buenos Aires (na Argentina).
Manteve contato com vários músicos da Bossa Nova, com os quais pôde expandir referências musicais. Excursionou pelo país ao lado do pianista Pedrinho Mattar, lotando casas de espetáculos como a Urso Branco , São Paulo.
As composições e as canções foram escolhidas de maneira a formar um repertório sob medida para o seu timbre, que não era o de uma voz vulgar, pelo contrário, possuía um viés melancólico e triste, que se tornou emblemática do gênero fossa ou samba-canção.
Ao lado de Maysa, destacam-se Nora Ney, Ângela Maria e Dolores Duran. O gênero, comparado ao bolero, pela exaltação do tema amor-romântico ou pelo sofrimento de um amor não realizado, foi chamado também de dor-de-cotovelo. O samba canção (surgido na década de 30) antecedeu o movimento da bossa nova (surgido ao final da década de 50, em 1957), com o qual Maysa se identificou.
Mas este último representou um refinamento e uma maior leveza nas melodias e interpretações em detrimento do drama e das melodias ressentidas, da dor-de-cotovelo. O legado de Maysa, ainda que aponte para dívidas históricas com a bossa, é o de uma cantora de voz mais arrastada do que as intérpretes da bossa e por isso aproxima-se antes do bolero.
Foram celebrizadas as seguintes interpretações: Felicidade Infeliz (Maysa), Solidão (Antônio Bruno), Bom dia, Tristeza (Adoniran Barbosa/ Vinicius de Moraes), Tristeza (Haroldo Lobo/ Niltinho), Ne Me Quitte Pas (Jacques Brel) e Bloco da Solidão (Jair Amorim/ Evaldo Gouveia).
Também foram consagradas as seguintes interpretações: Adeus, Agonia, Dindi, Eu sei que vou te amar, Marcada, Meu mundo caiu, Não vou querer, Ouça, Resposta, Rindo de mim, Tarde triste, O barquinho.
Contemporânea da compositora e cantora Dolores Duran, Maysa compôs 26 canções, numa época em que havia poucas mulheres nessa atividade.
Todas foram gravadas em Maysa por ela mesma, que alcançou grande sucesso. Maysa interpretava de maneira muito singular, personalista, com toda a voz, sentimento e expressão. Um canto cutural, ensejando momentos de solidão e de grande expressão afetiva. Um dos momentos antológicos desta caracterização dramática foi a apresentação, em 1974, de Chão de Estrelas (Silvio Caldas e Orestes Barbosa), e de Ne Me Quitte Pas (10 de junho de 1976), tendo sido apresentadas em duas edições do programa Fantástico da Rede Globo.
Esse estilo Maysa exerceu influência nas gerações seguintes, com grande ascendência nas obras de Simone, Cazuza, Leila Pinheiro, Fafá de Belém, Ângela Rô Rô, entre outros.
O uso de álcool e moderadores de apetite deixavam seu temperamento instável. Foram conhecidos os escândalos que promoveu em hotéis e aviões de diversos países.

Tentou o suicídio várias vezes. Supõe-se que o efeito de anfetaminas somado à ingestão de álcool, teria provocado o acidente de carro, na Ponte Rio-Niterói, que a matou, quando dirigia a "Brasília azul" em alta velocidade, indo para sua casa de praia em Maricá, litoral fluminense.
Em 1977, um trágico acidente automobilístico na Ponte Rio-Niterói encerrava a carreira e o brilho da estrela, que foi um dos grandes nomes da música brasileira.
A carreira da cantora foi retratada na minissérie Maysa - Quando Fala o Coração, exibida pela Rede Globo em 9 capítulos, do dia 05 ao dia 16 de janeiro de 2009.

Maysa, Simulação do acidente


A série é de autoria de Manoel Carlos, protagonizada pela estreante atriz Larissa Maciel e dirigida por Jayme Monjardim, filho da cantora.


II-


Maysa Figueira Monjardim Matarazzo nasceu no Rio de Janeiro (Botafogo) em 6 de junho de 1936. Com três anos mudou-se para São Paulo. Seu pai, Alcebíades Monjardim, Fiscal de Rendas, havia sido transferido para São Paulo. Maysa morreu no Rio de Janeiro, vítima de um acidente na Ponte Rio-Niterói, em 22 de janeiro de 1977.
Cantora, Compositora, filha de Inah e Alcebíades Monjardim, de uma rica e tradicional família do Espírito Santo, aos 18 anos casou-se com André Matarazzo - um dos herdeiros da família Matarazzo (milionários industriais paulistas descendentes do Conde Matarazzo), quase 20 anos mais velho do que ela.
O envolvimento com a música, no entanto, veio muito antes, pois desde a adolescência já gostava de cantar em festas familiares, compor algumas músicas (aos 12 anos compôs o samba-canção "Adeus"), além de tocar piano.
Em 1956, já grávida de seu único filho, Jayme (que se tornaria o diretor de telenovelas da Rede Globo e da Rede Manchete Jayme Monjardim), conheceu o produtor Roberto Côrte-Real que, encantado com sua voz, quis contratá-la imediatamente para gravar um disco.
Maysa pediu então que ele esperasse o nascimento de seu filho. Quando este completou um ano de idade, a cantora gravou o primeiro disco, lançado a 20/11/56 pela RGE, que então deixava de ser um estúdio de gravações de jingles publicitários para se tornar uma das mais importantes gravadoras brasileiras.
Depois de dois anos de casamento, Maysa e André Matarazzo, que se opunha à carreira artística da esposa, se separaram. O fim do casamento abalou profundamente a cantora, levando-a à depressão. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a se relacionar com a "turma da bossa nova". Namorou o produtor Ronaldo Bôscoli.
Foi a responsável pelo fim do noivado de Bôscoli com Nara Leão, ainda no Aeroporto do Galeão, na volta de uma tournée que fez à Argentina. Numa entrevista coletiva, anunciou seu noivado com o jornalista/compositor, para decepção de Nara, que estava no aeroporto. A partir dessa época, começou a ter problemas com a bebida e a se envolver em casos amorosos explorados pela mídia.
Conheceu seu segundo marido, o advogado espanhol Miguel Azanza, quando fazia uma temporada na Europa.
Depois de se casar, fixou residência na Espanha. Separada de Azanza, teve relacionamento amoroso com o ator Carlos Alberto, e, depois, com o maestro Júlio Medaglia.
Em janeiro de 1977, faleceu em um trágico acidente de automóvel na ponte Rio - Niterói, aos 41 anos, quando se dirigia ao município de Maricá, onde tinha uma casa, plantada nas areias, ao lado das residências do ator Carlos Alberto e do crítico Ricardo Cravo Albin.
Foi precisamente dirigindo-se à casa desse último que sofreu (numa manhã de sábado ensolarada) o desastre de carro que a vitimou, quase ao chegar à antiga capital fluminense.

Fonte:( Memória Nacional, Wikipédia e minha opnião)

O seriado exibido pela rede Globo,dirigida por Jayme Monjardim, filho da cantora, é espetacular! A atriz tem uma semelhança incrível e vale a pena, além de assistir(se reprisa-la ou saír em DVD), lêr o livro( 2ª foto acima),"Só numa multidão de amores" de Lira Neto.
Obrigado por tua vista, faça parte, participe deste cantinho musical, um abraço e até mais...



Ouça - Maysa Matarazzo (1958)






Maysa "Meu Mundo Caiu" - TV Japonesa em 1960





Maysa Canta "Tema de Simone" - 1975





Maysa: Estudos gravado em 1975 e reexibido em Julho de 1999 na TV Cultura de São Paulo 05/11/1975.





Maysa canta "O Barquinho" de Ronaldo Bôscoli & Roberto Menescal, em gravação original de 1961, no programa para TV dirigido por Liana da Rocha em 1975, na praia de Maricá, onde a cantora viveu.





Maysa Coração Vagabundo - Gal Costa Resposta - 1975


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