"Ô tempo bom!"...A cada qual a seu tempo, exaltando a onda musical da época. Quem vivenciou a Jovem Guarda vai exaltar esta ocasião, quem vivenciou a década de 80', idem...Kid Abelha,Afodite se Quiser, Sempre Livre, Magazine,Roupa Nova, Titãs,Léo Jaime, Paralamas do Sucesso, Plebe Rude, Ultrage á Rigor, Erva Doce, Dr.Silvana e Cia, RPM entre tantos...não podería ficar de fora a banda Metrô que também contribuíu com seus hits de sucesso, em uma década com jovens exigêntes das mais diversas "tribos" musicais.
Metrô foi uma banda de pop/rock brasileira, formada em 1979 na cidade de São Paulo.
Formado por Virginie (voz), Alec (guitarra), Yann Lao (teclado, piano, guitarra e percussão), Zavié (baixo), Dany Roland (bateria, violão, guitarra e acordeom) - todos eles franceses radicados no Brasil -, a banda foi conhecida especialmente na primeira metade da década de 1980, quando obteve sucesso nas paradas brasileiras com canções como "Beat Acelerado", "Johnny Love" e "Tudo Pode Mudar".
A banda (que teve inúmeras formações) nasceu com o nome de "A Gota" (depois "A Gota Suspensa") influenciados pelos anos 60 e 70 (Beatles, Tropicália, Novos Baianos, Pink Floyd, Weather Report,etc). Com esse nome, o grupo lançou um LP independente em 1984. Apesar de não obter repercussão comercial, o disco chamou a atenção da gravadora CBS, que os contratou. A Gota Suspensa mudou de nome e passou a se chamar "Metrô". O grupo também deixou o estilo rock progressivo e adotou uma linha mais pop/rock, influênciados pela "New Wave".
No final de 1984, o grupo gravou um compacto, com a música "Beat Acelerado", que obteve grande sucesso no Brasil. Em 1985, foi lançado "Olhar", primeiro LP do Metrô. O grupo também participou da trilha sonora do filme brasileiro "Rock Estrela", dirigido por Lael Rodrigues e "Areias Escaldantes" de Francisco de Paula.
O grupo passou a realizar vários concertos por todo Brasil. O excesso de shows e de exposição, somadas as pressões comerciais, desgastaram a banda. No auge do sucesso, a vocalista Virginie foi descartada deixando o Metrô em abril de 1986.
Os membros remanescentes haviam convidado, ainda durante a turnê de promoçao do disco OLHAR Pedro (d´Orey) Parq, ex-vocalista do grupo de rock português Mler If Dada, para substituir Virginie, e quase adotaram um novo nome: "Tristes Tigres".
Em 1987, eles lançaram o LP "A Mão de Mao". Virginie trabalhou então com Arrigo Barnabé, e descobriu Itamar Assunção, Vania Bastos, Carls Careqa, Eliete Negreiros e tantos outros artistas que lhe mostraram outros sons e outras turmas.Ingressou em uma nova banda, chamada "Fruto Proibido", que lançou em 1988 o álbum "Crime Perfeito", acompanhada de musicos excelentes, mas o casamento foi curto. Os outros cinco "Metrôs" se separaram em 1988.
Em 2002, Virginie, Dany e Yann lançaram Déjà Vu, que foi dstribuido no Brasil, Portugal, França e Japão.
Após o fim, alguns dos integrantes voltaram para a Europa onde formaram "The Passengers" em 1992 lançando CD Homonimo e fazendo vários shows pela Bélgica e França. Virginie casou-se com um diplomata e mudou se para Namibia, depois Moçambique, e hoje vive em Madagascar. Anos depois, todos (com exceção de Virginie) voltaram ao Brasil.
Em agosto de 2002, fecharam um acordo com a gravadora Trama, que lançou em novembro o CD "Déja-Vu", que incluía composições inéditas e ainda regravações dos hits "Beat Acelerado" e "Johnny Love", além de covers de "Aquarela do Brasil" (de Ary Barroso) e "Mensagem de Amor" (dos Paralamas do Sucesso). O álbum ainda teve as participações especiais de Jorge Mautner, Nelson Jacobina, Wally Salomão, Otto (ex-Mundo Livre S/A) e de Preta Gil, entre outros.
Alem de Virginie, Dany e Yann, Zaviê participou de algumas gravaçoes. Em 2003, Dany e Virginie convidaram o guitarista André e realizaram uma turnê pela Europa e África . No final de abril e começo de maio de 2004, fizeram shows em São Paulo, Rio de Janeiro, Londres, Paris e Lisboa.
Procurar dados sobre a banda formada por Virginie, Alec, Dany, Yann e Zaviê, não é coisa das mais fáceis, apesar de ter conseguido um relativo sucesso nos idos de 85, com música na abertura de novela e tudo, são poucos os que comentam algo sobre o Metrô. A melhor bio encontrada pela net, e copiada por diversos outros sites, entre eles o Click Music, foi feita por uma fã, Silvana Castro, que cuida da Olhar Homepage. E é a ela que agradecemos, por ter autorizado que fizéssemos esta adaptação. Dany, explica o porque do nome Metrô: o nome Metrô numa conversa entre os integrantes do grupo e que é uma ´abreviação´ de metropolitano, ou seja, nóis, (...) Somos bichos da cidade grande....
O Metrô foi formado por remanescentes do Gota Suspensa, banda com influências do rock progressivo e com letras em francês, já que a maioria de seus integrantes tinha esta nacionalidade. O Gota lançou um disco independente pelo selo Underground em 83. No ano seguinte, já com o nome que os tornou famosos e com Zaviê na banda, o Metrô lança seu primeiro compacto com a música Beat Acelerado, um dos maiores sucessos da então ´new wave´ brasileira.
Sobre esta música existe uma pequena curiosidade, foram lançadas duas versões, e Virginie explica qual é qual: Esta composição era originalmente uma bossa nova de Vicente França. Após termos inventado um refrão (coração ligado, beat acelerado), a primeira gravação foi a do single, ou melhor, do compacto que tinha no lado dois Sândalo de Dandi. Quando o sucesso deste compacto foi à garantia para podermos gravar um LP, o compacto já tinha dado a volta no Brasil e então achamos melhor gravarmos outra versão, citando a origem da composição, foi aí então que gravamos a versão em bossa com uma pequena frase em francês (LP OLHAR).
Em 85 lançam o álbum Olhar, que se transformou numa fabrica de hits, além da já citada Beat Acelerado - na versão II, que não estourou nas rádios - além de Sândalo de Dandi, Tudo pode Mudar, Ti ti ti – que fez parte da nove de mesmo nome -, Johnny Love, que fez parte do filme Rock Estrela, onde a banda fez uma aparição rápida.
Mesmo com o sucesso da banda, no final deste mesmo ano de 85, Virginie deixa o Metrô. Dois anos depois e com um novo vocalista, o português Pedro Parq – que veio do grupo Mler Ife Dada, um expoente do rock independente em Portugal – lançam um novo disco. A Mão de Mao, que apostava numa direção oposta ao primeiro trabalho. As músicas tinham um que de experimentais, e o rock progressivo, dos tempos do Gota Suspensa, foi resgatado. O disco teve uma recepção fria, com somente uma música, Gato Preto, chegando a tocar em algumas rádios. Logo depois a banda se desfez.
Virginie ainda tentou uma volta com um novo grupo, o Fruto Proibido que lançou o disco Crime Perfeito em 88. A exemplo do último trabalho do Metrô, somente uma música chegou a entrar na programação das FM´s, Más Companhias, que também entrou na trilha da novela Fera Radical.
Depois destas tentativas frustradas, cada integrante do grupo passou a se dedicar a outros projetos. Virginie se casou com um diplomata francês e se mudou para Moçambique. Além de ter feito uma ponta no filme Carlota Joaquina. Dany Roland, que ficou conhecido no Brasil inteiro graças à propaganda da USTOP, onde interpretava o Fernandinho, passou a se dedicar ao cinema, junto de sua esposa Bia Lessa, fez também trilhas para cinema, desfiles e teatro. Zaviê é dono do restaurante paulista La tartine. Yann se dedica a produzir trilhas e outros artistas. Alec Haiat, começou a tocar com vários outros artistas, como Otto e Kiko Zambianchi e Pedro Parq, que entrou no Metrô provisoriamente, voltou para Portugal onde se dedica a um novo projeto, chamado Wordsong.
Em janeiro de 2002, Dany Yann e Zaviê entraram em estúdio para ensaiar e regravar alguns dos antigos sucessos e algumas novas músicas. Em abril, Virginie se junta ao grupo, empolgada com a possibilidade de voltar a gravar. O disco que terá o nome de Déjà Vú, será lançado no final de novembro pela BD ProduçõesTrama, mas já com uma baixa. Zaviê já deixou o grupo, logo depois do final das gravações. Em dezembro, o Metrô se apresentou ao vivo novamente, para um show case na FNAC em São Paulo.
Em 2004 o Metrô tocou por algumas capitais européias, como Lisboa, Paris e Londres, onde o disco, Deja Vu, foi muito bem recebido.
Certo é que, a banda Metrô entrou na história do rock nacional deixando sua marca na rica musicalidade da década de 80'.
Participe deste humilde cantinho musical, obrigado por vossa presença e até mais...
Metrô - Beat Acelerado
Metrô - Tudo Pode Mudar (No Balanço das Horas)
Metrô e Léo Jaime - Johnny Love
Metrô - Johnny love - participação Leo jaime
Metrô - Achei bonito
METRÔ - OLHAR
METRÔ - SÂNDALO DE DÂNDI
Metrô - "Tudo Pode Mudar" (Fantástico, 1985)
O Metrô foi um grupo brasileiro formado no começo dos anos 80 por jovens franceses radicados no Brasil: Virginie (voz), Alec (guitarra), Yann Lao (teclado, piano, guitarra e percussão), Zavié (baixo), Dany Roland (bateria, violão, guitarra e acordeom). Fez sucesso com um assumido e bem feito pop-rock sob influências da new-wave.
Eles estiveram no "Fantástico" em 1985 neste belo videoclipe comandado por Eid Walesco, "Tudo pode Mudar".
*Agradecimentos á Silvana Castro e quem quiser informações mais brandas, entra e participa do http://www.metrobr.com
terça-feira, 29 de setembro de 2009
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Parabéns pela matéria, resgatando uma das melhores bandas pop nacional dos anos 80.
ResponderExcluirTem um vídeo mais inteiro de Tudo Pode Mudar (esse daí, foi um arranjo, enquanto ninguém conseguia a versão completa). Segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=ypjwoZumCJE
[]s
Silvana Castro
http://www.metrobr.com