terça-feira, 29 de setembro de 2009
♪ ♫ Martinho da Vila ♪ ♫
No universo musical ele é um dos mais importantes cantor e compositor do samba e MPB, respeitado por sua história, afinal, ele é da "vila", vila de Noel Rosa, um dos maiores gênios da MPB, inspiração para o genial Martinho da Vila é uma lênda viva da música popular brasileira, amado pelos artistas e pelo povo brasileiro, só não gosta dele quem não gosta de samba e ♫ Quem não gosta de samba, bom sujeito não é, ou é ruim da cabeça ou doênte do pé ♫...
Martinho José Ferreira nasceu em Duas Barras, Rio de Janeiro, em 12 de fevereiro de 1938. Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, veio para o Rio de Janeiro com apenas 4 anos. Quando se tornou conhecido, voltou a Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura em uma festa, e descobriu que a fazenda onde havia nascido estava à venda. Não hesitou em comprá-la e hoje é o lugar que chama de “meu off-Rio”.
Cidadão carioca criado na Serra dos Pretos Forros, sua primeira profissão foi como Auxiliar de Químico Industrial, função aprendida no curso intensivo do SENAI.
Um pouco mais tarde, enquanto servia o exército como Sargento Burocrata, cursou a Escola de Instrução Especializada, tornando-se escrevente e contador, profissões que abandonou em 1970, quando deu baixa para se tornar cantor profissional.
Pai de oito filhos e avô de sete netos, Martinho conservou o estado civil de solteiro até conhecer Cléo, no início da década de noventa. Para compensar , em maio de 1993, casou-se duas vezes com Clediomar Corrêa Liscano Ferreira. No civil no dia 13 e no religioso no dia 31. E foi o próprio Martinho quem manuscreveu o convite aos amigos. (Foto abaixo: Clara Nunes e Martinho da Vila)
Sua carreira artística surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com a música “Menina Moça”. O sucesso veio no ano seguinte , na quarta edição do mesmo festival, lançando a canção “Casa de Bamba”, um dos “clássicos” de Martinho .
Seu primeiro álbum , lançado em 1969, intitulado Martinho da Vila, já demonstrava a extensão de seu talento como compositor e músico, incluindo , além de “Casa de Bamba”, obras-primas como “O Pequeno Burguês”, “Quem é Do Mar Não Enjoa” e “Prá Que Dinheiro” entre outras menos populares como “Brasil Mulato”, Amor Pra que Nasceu” e “Tom Maior”.
Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além de um dos maiores vendedores de disco no Brasil, sendo o primeiro sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o CD “Tá delícia, Tá gostoso” lançado em 1995.
Hoje, é impossível saber de cor todos os prêmios que ganhou. Toda essa história está no rico acervo em sua cidade natal, Duas Barras. Entre os títulos guardados com carinho estão os de Cidadão Carioca, Cidadão benemérito do estado do Rio de Janeiro , Comendador da República em grau de oficial e a Ordem do Mérito Cultural, por sua contribuição à cultura brasileira. Na coleção de medalhas, guarda a Tiradentes, além da famosa Pedro Ernesto, e na carreira musical ganhou em 1991 o Prêmio Shell de Música Popular Brasileira.
Sua dedicação à escola de samba do coração, Unidos de Vila Isabel, iniciou em 1965. Antes, participava da extinta Aprendizes da Boca do Mato. A história da Unidos de Vila Isabel se confunde com a de Martinho. Desde essa época, assina vários sambas-enredo da escola.
Também envolvido nos enredos da escola, criou o “Kizomba A Festa da Raça” que está entre os mais memoráveis da história dos desfiles, e garantiu para a Vila, em 1988, seu consagrado título de campeã no grupo especial.
Embora internacionalmente conhecido como sambista, com várias composições gravadas no exterior, Martinho da Vila é um legítimo representante da MPB e compositor eclético, tendo trabalhado com o folclore e criado músicas dos mais variados ritmos brasileiros, tais como ciranda, frevo, côco, samba de roda, capoeira, bossa nova, calango, samba-enredo, toada
e sembas africanos.
Seu espírito de pesquisador incansável, viaja desde o disco “O canto das lavadeiras”, baseado no folclore brasileiro, lançado em 1989, até o mais recente trabalho “Lusofonia” , lançado no início de 2000, reunindo músicas de todos os países de língua portuguesa.
Em setembro de 2000 concretizou, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, um de seus projetos mais cultuados: a apresentação do “Concerto Negro” . Idealizado por Martinho e pelo maestro Leonardo Bruno, o espetáculo enfoca a participação da cultura negra na música erudita.
Para cuidar de suas diversas atividades, criou o Grupo Empresarial ZFM abrindo as portas para sambistas com um selo musical e inaugurando sua própria editora, com seu primeiro romance “Joana e Joanes”.
II-
O sambista brasileiro Martinho da Vila, cujo nome de nascimento é Martinho José Ferreira, nasceu em Duas Barras, Rio de Janeiro, no dia 12 de fevereiro de 1938. Aos quatro anos de idade, mudou-se para a capital carioca, mais precisamente para o bairro Vila Isabel.
Formou-se no curso de Auxiliar de Químico Industrial e exerceu a função por um tempo. Depois, serviu o exército e tornou-se Sargento Burocrata. Além disso, foi contador e escrevente. No ano de 1970, largou as funções que ainda exercia para seguir carreira na música.
Martinho sempre foi muito ligado à música, especialmente ao samba. Isso explica a sua participação ativa na Escola de Samba Unidos de Vila Isabel, localidade onde o cantor cresceu.
Em 1988, uma composição de Martinho da Vila deu à escola o primeiro campeonato no grupo especial.
O cantor começou a se tornar conhecido a partir da sua segunda participação no Festival da Record, em 1968, no qual interpretou a canção “Casa de Bamba”. O primeiro álbum foi lançado um ano depois e levou o seu nome artístico como título. Os grandes destaques deste disco foram “O Pequeno Burguês”, “Quem é do Mar Não Enjoa” e “Prá Que Dinheiro”.
Martinho da Vila foi o primeiro sambista do Brasil a vender mais de 1 milhão de cópias. Este feito aconteceu com o disco “Tá Delícia, Tá Gostoso”, de 1995. Além do Samba, o cantor e compositor já passou por ritmos como Bossa Nova, Frevo e Capoeira, mas sem deixar a cultura musical brasileira.
O ano de 2000 foi marcado pela apresentação do Concerto Negro, evento idealizado por Martinho da Vila e pelo maestro Leonardo Bruno, cujo foco era a participação da cultura negra na música erudita.
O cantor já ultrapassou a faixa de 40 álbuns lançados, acumulou prêmios, como o Prêmio Shell de Música Popular Brasileira, em 1991, e coleciona sucessos que se tornaram clássicos do Samba. Algumas das músicas mais famosas do cantor são “Canta, Canta Minha Gente”, “Menina Moça” e “Vem Chegando, Chega Mais”.
E com certeza, muitos sucessos virão por este brilhante ícone do samba, vida longa a Martinho da Vila.
Entre e participe deste cantinho musical, obrigado por vossa presença e até mais...
Martinho da Vila - "Quem pode, pode" - "Volta pro morro"
Martinho da Vila canta "Quem pode, pode" e "Volta pro morro" (intro: "Meu laiaraiá") no show "Sambão" (TV Record) dos anos 70.
Martinho da Vila, Paris, 1977 - As andanças do sambista Martinho da Vila em Paris, 1977, registradas pelo cineasta Ari Cândido Fernandes
ROBERTO CARLOS E MARTINHO DA VILA - AQUARELA DO BRASIL( Ary Barroso )
ROBERTO LEAL & MARTINHO DA VILA - CHORA CAROLINA
Martinho da Vila - Canta canta, Minha Gente - 30/05/2009
Simone e Martinho da Vila - Feitiço da Vila
Martinho da Vila - "É devagar..devagarinho" Coliseu de Lisboa 2007
Casa de Bamba - Martinho da Vila - Jorge Aragão e Fundo de Quintal
Mulheres - Martinho da Vila
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