
Martinho José Ferreira nasceu em Duas Barras, Rio de Janeiro, em 12 de fevereiro de 1938. Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, veio para o Rio de Janeiro com apenas 4 anos. Quando se tornou conhecido, voltou a Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura em uma festa, e descobriu que a fazenda onde havia nascido estava à venda. Não hesitou em comprá-la e hoje é o lugar que chama de “meu off-Rio”.
Cidadão carioca criado na Serra dos Pretos Forros, sua primeira profissão foi como Auxiliar de Químico Industrial, função aprendida no curso intensivo do SENAI.
Um pouco mais tarde, enquanto servia o exército como Sargento Burocrata, cursou a Escola de Instrução Especializada, tornando-se escrevente e contador, profissões que abandonou em 1970, quando deu baixa para se tornar cantor profissional.
Pai de oito filhos e avô de sete netos, Martinho conservou o estado civil de solteiro até conhecer Cléo, no início da década de noventa. Para compensar , em maio de 1993, casou-se duas vezes com Clediomar Corrêa Liscano Ferreira. No civil no dia 13 e no religioso no dia 31. E foi o próprio Martinho quem manuscreveu o convite aos amigos. (Foto abaixo: Clara Nunes e Martinho da Vila)

Seu primeiro álbum , lançado em 1969, intitulado Martinho da Vila, já demonstrava a extensão de seu talento como compositor e músico, incluindo , além de “Casa de Bamba”, obras-primas como “O Pequeno Burguês”, “Quem é Do Mar Não Enjoa” e “Prá Que Dinheiro” entre outras menos populares como “Brasil Mulato”, Amor Pra que Nasceu” e “Tom Maior”.
Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além de um dos maiores vendedores de disco no Brasil, sendo o primeiro sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o CD “Tá delícia, Tá gostoso” lançado em 1995.

Sua dedicação à escola de samba do coração, Unidos de Vila Isabel, iniciou em 1965. Antes, participava da extinta Aprendizes da Boca do Mato. A história da Unidos de Vila Isabel se confunde com a de Martinho. Desde essa época, assina vários sambas-enredo da escola.

Embora internacionalmente conhecido como sambista, com várias composições gravadas no exterior, Martinho da Vila é um legítimo representante da MPB e compositor eclético, tendo trabalhado com o folclore e criado músicas dos mais variados ritmos brasileiros, tais como ciranda, frevo, côco, samba de roda, capoeira, bossa nova, calango, samba-enredo, toada
e sembas africanos.

Em setembro de 2000 concretizou, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, um de seus projetos mais cultuados: a apresentação do “Concerto Negro” . Idealizado por Martinho e pelo maestro Leonardo Bruno, o espetáculo enfoca a participação da cultura negra na música erudita.
Para cuidar de suas diversas atividades, criou o Grupo Empresarial ZFM abrindo as portas para sambistas com um selo musical e inaugurando sua própria editora, com seu primeiro romance “Joana e Joanes”.
II-

O sambista brasileiro Martinho da Vila, cujo nome de nascimento é Martinho José Ferreira, nasceu em Duas Barras, Rio de Janeiro, no dia 12 de fevereiro de 1938. Aos quatro anos de idade, mudou-se para a capital carioca, mais precisamente para o bairro Vila Isabel.
Formou-se no curso de Auxiliar de Químico Industrial e exerceu a função por um tempo. Depois, serviu o exército e tornou-se Sargento Burocrata. Além disso, foi contador e escrevente. No ano de 1970, largou as funções que ainda exercia para seguir carreira na música.
Martinho sempre foi muito ligado à música, especialmente ao samba. Isso explica a sua participação ativa na Escola de Samba Unidos de Vila Isabel, localidade onde o cantor cresceu.

O cantor começou a se tornar conhecido a partir da sua segunda participação no Festival da Record, em 1968, no qual interpretou a canção “Casa de Bamba”. O primeiro álbum foi lançado um ano depois e levou o seu nome artístico como título. Os grandes destaques deste disco foram “O Pequeno Burguês”, “Quem é do Mar Não Enjoa” e “Prá Que Dinheiro”.

O ano de 2000 foi marcado pela apresentação do Concerto Negro, evento idealizado por Martinho da Vila e pelo maestro Leonardo Bruno, cujo foco era a participação da cultura negra na música erudita.

E com certeza, muitos sucessos virão por este brilhante ícone do samba, vida longa a Martinho da Vila.
Entre e participe deste cantinho musical, obrigado por vossa presença e até mais...
Martinho da Vila - "Quem pode, pode" - "Volta pro morro"
Martinho da Vila canta "Quem pode, pode" e "Volta pro morro" (intro: "Meu laiaraiá") no show "Sambão" (TV Record) dos anos 70.
Martinho da Vila, Paris, 1977 - As andanças do sambista Martinho da Vila em Paris, 1977, registradas pelo cineasta Ari Cândido Fernandes
ROBERTO CARLOS E MARTINHO DA VILA - AQUARELA DO BRASIL( Ary Barroso )
ROBERTO LEAL & MARTINHO DA VILA - CHORA CAROLINA
Martinho da Vila - Canta canta, Minha Gente - 30/05/2009
Simone e Martinho da Vila - Feitiço da Vila
Martinho da Vila - "É devagar..devagarinho" Coliseu de Lisboa 2007
Casa de Bamba - Martinho da Vila - Jorge Aragão e Fundo de Quintal
Mulheres - Martinho da Vila
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