sexta-feira, 4 de setembro de 2009

♫ Charles Aznavour ☼



No universo musical ele tem uma carreira longa e bem sucedida, conhecido e querido no mundo inteiro, ator e cantor que canta e encanta gerações, este é Charles Aznavour, um ícone, uma lênda viva, um dos melhores cantores do mundo.
Charles Aznavour ( Paris, 22 de maio de 1924) é um cantor francês de origem armênia, também compositor e ator.
Além de ser um dos mais populares e longevos cantores da França, ele é também um dos cantores franceses mais conhecidos no mundo. Ele atuou em mais de 60 filmes, compôs cerca de 850 canções (incluindo 150 em inglês, 100 em italiano, 70 em espanhol e 50 em alemão) e já vendeu bem mais que 100 milhões de discos. Charles Aznavour começou sua turnê global de despedida no fim de 2006. Após obter a cidadania armênia em dezembro de 2008, Aznavour aceita em 12 de fevereiro de 2009 se tornar embaixador da Armênia na Suíça.
O anúncio oficial dessa nominação foi feito em 6 de maio de 2009.
Charles Aznavour teve uma longa e variada carreira paralela como ator, aparecendo em mais de 60 filmes. Em 1960, Aznavour estrelou Atirem no Pianista, de François Truffaut, no papel do personagem Édouard Saroyan.
Também teve uma performance aclamada em 1974, no filme O Caso dos Dez Negrinhos, e teve um importante papel de coadjuvante no filme O Tambor, de 1979, vencedor do Academy Award de melhor filme em língua estrangeira em 1980. Em 2002 estrelou o filme Ararat, interpretando Edward Saroyan, um cineasta.
Charles Aznavour nasceu Shahnour Vaghinagh Aznavourian, filho dos imigrantes armênios Michael e Knar Aznavourian. Seus pais, que eram artistas, o introduziram ao mundo do teatro em tenra idade.
Ele começou a atuar aos nove anos de idade e logo assumiu o nome artístico Charles Aznavour. Seu grande estouro aconteceu quando a cantora Édith Piaf o ouviu cantar e o levou consigo numa turnê pela França e pelos Estados Unidos.
Freqüentemente descrito como o Frank Sinatra da França, Aznavour canta principalmente o amor.
Ele escreveu musicais e mais de mil canções, gravou mais de 100 álbuns e apareceu em 60 filmes, incluindo Atirem no Pianista e O Tambor. Aznavour canta em muitas línguas (francês, inglês, italiano, espanhol, alemão, russo, armênio e português), o que o ajudou a se apresentar no Carnegie Hall e noutras casas de espetáculos mundo afora.
Ele gravou pelo menos uma canção do poeta Sayat Nova, do século XVIII, em armênio. "Que c'est triste Venise", cantada em francês, em italiano ("Com'è triste Venezia"), espanhol ("Venecia sin tí"), inglês ("How sad Venice can be", "The Old-Fashioned Way") e alemão ("Venedig im Grau") estão entre as mais famosas canções poliglotas de Aznavour.

Nos anos 70, Charles Aznavour tornou-se um grande sucesso no Reino Unido, onde sua canção "She" saltou para o número um nas paradas de sucessos.
Admirador do Quebeque, ele tem ajudado a carreira da cantora e letrista quebequense Lynda Lemay na França, e tem uma casa em Montréal.
Desde o terremoto de 1988, na Armênia, Aznavour tem ajudado o país através de sua obra caritária: a Fundation Aznavour Pour L'Arménie ("Fundação Aznavour para a Armênia"). Há uma praça com seu nome na cidade de Erevan, na rua Abovian. Aznavour é membro da Câmara Internacional do Fundo de Curadores da Armênia. A organização tem arrecado mais de 150 milhões de dólares em ajuda humanitária e assistência de desenvolvimento de infra-estrutura para a Armênia desde 1992. Charles Aznavour foi nomeado como "Officier" (Oficial) da Légion d'Honneur em 1997.
Em 1988, Charles Aznavour foi eleito "artista do século" pela CNN e pelos usuários da Time Online espalhados pelo mundo.

Charles Aznavour foi reconhecido como notável performer do século com cerca de 18% da votação total, desbancando Elvis Presley e Bob Dylan.
Após a morte de Frank Sinatra, Charles Aznavour é o último dos crooners tradicionais.
A lista de artistas que já cantaram Aznavour abrange de Fred Astaire a Bing Crosby, de Ray Charles a Liza Minelli.
Elvis Costello gravou "She" para o filme Um lugar chamado Notting Hill. O tenor Plácido Domingo é um grande amigo de Aznavour e freqüentemente canta seus hits, principalmente a versão de Aznavour de Ave Maria, de 1994.
No início do outono de 2006, Aznavour iniciou sua turnê de despedida, apresentando-se nos Estados Unidos e no Canadá, deixando ótimas lembranças. Para 2007, Aznavour teve concertos agendados no Japão e no resto da Ásia.
Ele tem afirmado repetidamente que essa turnê de despedida, se a saúde lhe permitir, vai ultrapassar 2010.

Com mais de oitenta anos de idade, Charles Aznavour demonstra excelente saúde. Ele ainda canta em várias línguas e sem teleprompters, mas tipicamente canta apenas em duas ou três - francês e inglês são as duas primárias - espanhol e italiano em terceiro lugar, durante a maioria dos concertos.
Em 30 de setembro de 2006, Aznavour apresentou-se num grande concerto em Erevan, capital da Armênia, como estréia da série "Armênia, minha amiga" na França. O presidente armênio Robert Kocharian e o presidente francês Jacques Chirac, à época em visita oficial à Armênia, estavam na primeira fila.
Na sua turnê mundial, em 2008, passou também pelo Pavilhão Atlântico, Lisboa, dia 23 de Fevereiro.

Charles Aznavour emociona platéias e críticos por todo o mundo. Aos 85 anos, o cantor, compositor e ator francês nos dará o privilégio de ouvi-lo novamente em setembro de 2009, em única apresentação na Via Funchal, dia 17 de setembro.

Acompanhado por sete músicos e duas backings vocals, o artista apresenta uma coletânea de sucessos da carreira – como “She”, “La Bohême”, “Que c'est triste Venise”, “La Mamma”, “Ave Maria”, “Les émigrants”. Um momento único e inesquecível!

Os críticos brasileiros também são unânimes:

“Ao ouvirem a voz intacta, os fãs vão querer saber: ´Por que parar?´"
Antônio Ribeiro, Revista Veja, 16/04/2008.

“Monsieur Charm é um mestre no palco. Com gestos discretos e envolventes, usa o tempo e o espaço com tal pertinência que poderia prescindir da impressionante profusão de poesias que escreveu para as canções de seu "superbe" repertório e, ainda assim, estaria dando uma aula de interpretação vocal”.

Zuza Homem de Mello, Folha de São Paulo, 19/04/2008.

“Ele tem (...) um vozeirão que há muito aprendeu a disciplinar. Aznavour é um ator da canção, por suas pausas, seu sentido de movimentação no palco”.

Luiz Carlos Merten, O Estado de São Paulo, 19/04/2008.

“Caminhando e gesticulando, emocionou a platéia com She, no dueto com a filha Katia em Le Voyage, e na canção Non, Je Nai Rien Oublié, que arrancou palmas logo nos primeiros acordes. (...) Em uma hora e 40 minutos de apresentação, o cantor encheu de lágrimas os olhos de boa parte do público, que pareceu sentir um pouco da França na Avenida Assis Brasil”.

Gabriel Brust, Zero Hora, 29/04/2008.

“O único espetáculo de Monsieur Aznavour na cidade trouxe ao público curitibano muito romantismo e lembranças que marcaram época. Com aproximadamente 20 canções ao longo da apresentação, o cantor levou muita gente às lágrimas ao entoar seus principais sucessos”.

Aldrin Cordeiro, Gazeta do Povo, 26/04/2008.

CHARLES AZNAVOUR




Mais popular cantor francês, considerado o último dos "Grandes" e eleito "O Artista do Século" em pesquisa da revista Time e da CNN, Aznavour excursiona com sua turnê de despedida dos palcos, iniciada em dezembro de 2006.
Cantor, letrista e ator francês de origem Armênia, Charles Aznavour atuou em mais de 60 filmes, compôs mais de 1000 canções (incluindo 150 em inglês, 100 em italiano, 70 em espanhol e 50 em alemão) e já vendeu mais de 100 milhões de discos.
Aznavour começou a atuar aos nove anos e seu grande estouro aconteceu quando a cantora Edith Piaf o ouviu cantar e o incluiu na sua turnê pela França e Estados Unidos. Nos anos 70, Aznavour tornou-se um grande sucesso no Reino Unido, onde sua canção ocupou o posto de número 1 nas paradas de sucessos.

A lista de artistas que já gravaram músicas do ídolo abrange de Fred Astaire a Bing Crosby, de Ray Charles a Liza Minelli.
Entre tantos outros artistas,mas com certeza, ainda agradará muitas gerações, vida longa a Charles Aznavour.


*She
Composição: Charles Aznavour / Herbert


She may be the face I can't forget,
A trace of pleasure or regret,
May be my treasure or
The price I have to pay.
She may be the song that summer sings,
May be the chill that autumn brings,
May be a hundred different things
Within the measure of a day.
She may be the beauty or the beast,
May be the famine or the feast,
May turn each day into a
Heaven or a hell.
She may be the mirror of my dream,
A smile reflected in a stream,
She may not be what she may seem
Inside her shell.
She who always seems so happy in a crowd,
Whose eyes can be so private and so proud,
No one's allowed to see them
When they cry.
She may be the love that cannot hope to last,
May come to me from shadows of the past,
That I'll remember till the day I die.
She may be the reason I survive,
The why and wherefore I'm alive,
The one I'll care for through the
Rough and ready years.
Me, I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be.
The meaning of my life is she, she, she...


She - Charles Aznavour




Tradução:


*Ela

Ela pode ser o rosto que eu não consigo esquecer
Um traço de prazer ou de arrependimento
Talvez meu tesouro ou o preço que eu tenho que pagar
Ela pode ser a música que o verão canta
Talvez o frescor que o outono traz
Talvez uma centena de coisas diferentes
No espaço de um dia
Ela pode ser a bela ou a fera
Talvez fartura ou a fome
Pode transformar cada dia em um paraíso ou em um inferno
Ela pode ser o espelho do meu sonho
O sorriso refletido no rio
Ela pode não ser o que parece ser dentro de sua concha
Ela, que sempre parece tão feliz no meio da multidão
Com os olhos tão pessoais e tão orgulhosos
Mas que não podem ser vistos quando choram
Pode ser o amor que não espera que dure
Pode vir das sombras do passado
Que eu irei me lembrar até o dia de minha morte
Ela talvez seja o motivo para eu sobreviver
A razão pela qual eu estou vivo
A pessoa que cuidarei através dos difíceis e imediatos anos
Eu, eu pegarei as risadas e as lágrimas dela
E farei delas todas minhas recordações
Para onde ela for, eu tenho que estar lá
O sentido da minha vida é ela...ela...ela.


*La Boheme
Charles Aznavour

Je vous parle d'un temps
Que les moins de vingt ans
Ne peuvent pas connaître
Montmartre en ce temps-là
Accrochait ses lilas
Jusque sous nos fenêtres
Et si l'humble garni
Qui nous servait de nid
Ne payait pas de mine
C'est là qu'on s'est connu
Moi qui criait famine
Et toi qui posais nue
La bohème, la bohème
Ça voulait dire on est heureux
La bohème, la bohème
Nous ne mangions qu'un jour sur deux
Dans les cafés voisins
Nous étions quelques-uns
Qui attendions la gloire
Et bien que miséreux
Avec le ventre creux
Nous ne cessions d'y croire
Et quand quelque bistro
Contre un bon repas chaud
Nous prenait une toile
Nous récitions des vers
Groupés autour du poêle
En oubliant l'hiver
La bohème, la bohème
Ça voulait dire tu es jolie
La bohème, la bohème
Et nous avions tous du génie
Souvent il m'arrivait
Devant mon chevalet
De passer des nuits blanches
Retouchant le dessin
De la ligne d'un sein
Du galbe d'une hanche
Et ce n'est qu'au matin
Qu'on s'assayait enfin
Devant un café-crème
Epuisés mais ravis
Fallait-il que l'on s'aime
Et qu'on aime la vie
La bohème, la bohème
Ça voulait dire on a vingt ans
La bohème, la bohème
Et nous vivions de l'air du temps
Quand au hasard des jours
Je m'en vais faire un tour
A mon ancienne adresse
Je ne reconnais plus
Ni les murs, ni les rues
Qui ont vu ma jeunesse
En haut d'un escalier
Je cherche l'atelier
Dont plus rien ne subsiste
Dans son nouveau décor
Montmartre semble triste
Et les lilas sont morts
La bohème, la bohème
On était jeunes, on était fous
La bohème, la bohème
Ça ne veut plus rien dire du tout


La Bohème - Live in Concert 2004





TRADUÇÃO:

*A Boêmia

Eu lhes falo de um tempo
Que os menores de vinte anos
Não podem saber naquele tempo
Colocava seus lilás
Até sob nossas janelas
E se o humilde quarto mobiliado
Que nos serviu de ninho
Não tinha um boa cara
Foi lá que a gente se conheceu
Eu que chorava miséria
E você que posava nua
A boêmia, a boêmia,
Isso queria dizer: a gente é feliz
A boêmia, a boêmia,
Nós só comíamos um dia em dois
Nos cafés vizinhos
Nós éramos alguns
Que esperávamos a glória
E apesar da miséria
Com o estômago oco
Nós não deixamos de crer na glória
E quando, em alguma taverna
Com uma boa comida quente
Nós pegávamos uma tela
Nós recitávamos versos
Juntos ao redor do aquecedor
Esquecendo do inverno
A boêmia, a boêmia
Isso queria dizer: você é bonita
A boêmia, a boêmia
E nós tínhamos idéas geniais
Freqüentemente me acontecia
Diante do meu cavalete
Passar noites brancas
Retocando o desenho
Da linha de um seio
Da curva de um quadril
E isto só pela manhã ,enfim
A gente se sentava finalmente
Antes de um café com creme
Esgotados mas deliciados
Era preciso que a gente se amasse
E que amasse a vida
A boêmia, a boêmia
Isso queria dizer: a gente tem vinte anos
A boêmia, a boêmia
E nós vivíamos do ar do tempo
Qualquer dia desses
Eu farei um passeio
Ao meu antigo endereço
Eu não o reconheço mais
Nem as paredes, nem as ruas
Que viram minha juventude
E do alto de um escadaria
Eu procuro o atelier
Que não existe mais
Em sua nova decoração
parece triste
E os lilás morreram
A boêmia, a boêmia
A gente era jovem, a gente era louco
A boêmia, a boêmia
Isso não quer dizer absolutamente nada



She - Legendado em Português





Charles Aznavour - Isabelle





Ave Maria





For me formidable





La Yiddishe Mama


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