sexta-feira, 12 de junho de 2009

Luciano Pavarotti

A importância de Luciano Pavarotti é quase indescritível, sua voz maravilhosa, um sorriso marcante e de uma grandiosa carísma.Ele popularizou a Ópera, cantou com muitos outros artistas que se ele solta-se um pouquinho mais a voz, ninguém ouviría quem estava cantando ao seu lado, é só assistir aos videos com atenção e observar que ele se conteve, com extrema humildade. Um exemplo é ver o video em que ele canta com Joe Cocker, Joe cocker é fantástico, mas, por causa do alcool, que prejudicou a sua voz, então,por muitas vezes Joe Cocker perde a voz e Pavarotti manteve-se com admiração. Entendam o meu ponto de vista, não estou competindo Joe cocker com Pavarotti, porque á cada qual tem o seu valor e entraram para a história da música.
Assim como as Spice Girls , mesmo contendo-se, sua voz sobressaíu sobre as quatro vozes das meninas,a poderosa voz de Pavarotti.
Pavarotti é na minha opnião o melhor tenor de todos os tempos, pois conseguiu a façanha que nenhum outro conseguiu, a de popularizar a música erudíta, juntar diversificações de estilos musicais com suas apresentações com artistas de diversos países, de sensibilizar gerações, principalmente a atual, que sem generalizar, não sabem destinguír qualidade de quantidade, que um acorde e um "lálálá" com nádegas de fora e já está muito bom. Pavarotti é inigualável, morre o homem e nasce o mito...a lênda.
Em junho de 1993, cantou para quase meio milhão de pessoas presentes a seu show no Central Park, em Nova York. Um concerto seu sob a torre Eiffel, em Paris, foi aplaudido por quase 300 mil pessoas, que puderam acompanhar o concerto via satélite.
Luciano Pavarotti (Módena, 12 de outubro de 1935 — Módena, 6 de setembro de 2007) foi um cantor (tenor lírico) italiano, grande intérprete das obras de Donizetti, Puccini e Verdi, dentre outros em seu grande repertório. É reconhecido como o tenor que popularizou mundialmente a ópera.
Pavarotti participou, com os tenores espanhóis José Carreras e Plácido Domingo, dos famosos concertos "Os três tenores", e gravou duetos com James Brown, Frank Sinatra, Zucchero, Ricky Martin, Laura Pausini, Spice Girls, Bryan Adams, Andrea Bocelli, Mariah Carey, Queen, Celine Dion, Eros Ramazzotti, Jon Bon Jovi, The Corrs, U2, Roberto Carlos, entre outros, especialmente para causas beneficentes, nas quais se envolveu bastante. ( Depois confiram as galerias de fótos e os videos que aqui estão postados )

É considerado um dos mais importantes tenores de todos os tempos. Cantou nos mais importantes teatros mundiais, como o Teatro alla Scala (Milão), a Royal Opera House (Covent Garden, Londres), o Metropolitan Opera House (Nova Iorque), o grande Olympia (Paris), de entre outros.
Pavarotti fez a sua estréia na ópera em 29 de Abril de 1961 no papel de Rodolfo de La bohème, em Reggio Emilia. Em sua cidade natal, conviveu, desde a infância, com a também famosa soprano Mirella Freni, de quem continuou amigo por toda a vida, e, segundo relato deles próprios, chegaram a dividir a mesma ama-de-leite quando bebês.
Estreou-se na América em Fevereiro de 1965 com a Greater Miami Opera junto com a célebre soprano Joan Sutherland em Miami. Pavarotti foi o cantor substituto de um tenor subitamente doente e executou o seu papel sem prévio ensaio. Sutherland recomendou o jovem Pavarotti, que viajara na sua turnê pela Austrália, já que tinha desempenhado muito bem o papel. A soprano e o tenor se tornaram amigos e formaram, a partir de então, um famoso par em apresentações de ópera e concertos.
Em Milão, em 28 de Abril seguinte, estreia no Teatro alla Scala com La bohème. Depois de uma turnê à Austrália regressou ao La Scala onde fez o papel de Tebaldo de I Capuleti e i Montecchi em 1966, com Giacomo Aragall como Romeo. O seu primeiro papel de Tonio subiu à cena no Covent Garden em 2 de Junho desse ano.
Atinge grande êxito em Roma em finais de 1969 cantando I Lombardi com Renata Scotto, registado em disco e amplamente distribuído, tal como árias de I Capuleti e i Montecchi, habitualmente com Aragall. Os primeiros registos comerciais incluem um recital com obras de Donizetti e Verdi, com árias (a de Don Sebastiano de excepcional qualidade), bem como um L'elisir d'amore completo, com Sutherland. O seu maior êxito nos EUA chega com La fille du régiment de Donizetti, em 1972, na Metropolitan Opera, onde leva o público à loucura com nove aparentemente fáceis para si dós tenores. Foi chamado 17 vezes à cena em constante aplauso.
No início da década de 1980, lança The Pavarotti International Voice Competition para jovens cantores, cantando com os vencedores em 1982 excertos de La bohème e de L'elisir d'amore. O segundo concurso em 1986 repete La bohème e Un ballo in maschera. Para comemorar o 25º aniversário de carreira leva os vencedores a Itália para recitais de gala de La bohème em Modena e Génova, e à China exibindo La bohème em Pequim. Atua no Grande Salão do Povo para 10.000 pessoas, recebendo ovação entusiástica por nove dos tenores. O concurso de 1989 continha excertos de L'elisir d'amore e Un ballo in maschera. Os vencedores deste acompanharam Pavarotti em performances em Filadélfia em 1997.
Um novo incremento à sua fama internacional ocorreu quando em 1990 cantou a ária de Giacomo Puccini "Nessun Dorma" da ópera Turandot, que foi o hino da Copa do Mundo de 1990 na Itália. Forma com Plácido Domingo e José Carreras Os Três Tenores, acompanhados pelo maestro Zubin Mehta, que ainda hoje é o álbum de música clássica mais vendido de sempre. Em Hyde Park, Londres, junta 150.000 pessoas para ouvi-lo. Em Junho de 1993, mais de 500.000 dirigem-se ao Central Park de Nova Iorque para o ouvir, com milhões em todo o mundo a segui-lo pela televisão. Em Setembro, em Paris, junta 300.000. Os três Tenores repetem recitais nas várias Copas do Mundo de Futebol: em Los Angeles em 1994, em Paris em 1998, e Yokohama em 2002. Cantou Kawa No Nagare No Yoni, sucesso japonês de Misora Hibari com o Plácido Domingo e José Carreras em Yokohama.
Pavarotti tem duas entradas no livro Guinness World Records: o maior número de chamadas ao palco — 165 — e o álbum de música clássica mais vendido de sempre (In Concert de Os Três Tenores partilhado com os colegas Plácido Domingo e José Carreras).
Em 2003 publica a sua última compilação, Ti Adoro.
Pavarotti casou-se 2 vezes e tem 5 filhas(uma morreu no parto): do primeiro casamento, com Adua, que durou 34 anos, teve Lorenza, Christina e Giuliana. Depois casou-se com Nicoletta Mantovani (1969), com quem ficou até sua morte. Ela teve gêmeos (Alice e Riccardo(2003)), mas, devido às complicações no parto, apenas a menina sobreviveu.

Iniciou a sua turnê de despedida em 2004, aos 69 anos, após quatro décadas de palco.
Pavarotti atuou pela última vez na New York Metropolitan Opera em 13 de Março de 2004 recebendo uma ovação de 11 minutos pelo papel do pintor Mario Cavaradossi na Tosca de Giacomo Puccini. Em 1 de Dezembro de 2004 anuncia a turnê final em 40 cidades, produzida por Harvey Goldsmith.
Em 10 de Fevereiro de 2006, Pavarotti canta "Nessun Dorma" na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006 em Turim.
Pavarotti esteve no Brasil sete vezes, a última delas em 2000, com uma apresentação dos Três Tenores, no Estádio do Morumbi, em São Paulo. Também cantou em dueto com o cantor Roberto Carlos.
Luciano Pavarotti recebeu muitas honrarias internacionais e um outro grande número de prêmios. Foi nomeado Embaixador da Paz pelo então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, por ter conseguido arrecadar fundos de ajuda humanitária para a entidade mais do que qualquer outro cidadão.
Ganhou, ainda, o Grammy Legend Award em 1998, numerosos Emmy e diversos títulos de universidades ao redor do mundo. Também em 1998, o prefeito de Nova York da época, Rudolph Giuliani, proclamou o Luciano Pavarotti Day, em comemoração ao 30º aniversário de sua estréia na Metropolitan Opera House.


Pavarotti and Friends

Não foi apenas Bono que dividiu o palco com Pavarotti, cantaram com ele grandes nomes do rock, pop e jazz, como Mariah Carey, Tracy Chapman, Eric Clapton, Joe Cocker, The Corrs, Lucio Dalla, Celine Dion, Elton John, The Eurythmics, Grace Jones, Ricky Martin, Spice Girls, Liza Minnelli, George Michael, Lionel Ritchie, Sting, Barry White, Stevie Wonder, Sheryl Crow e até com BB King.
A renda desse projeto arrecadou diversos milhões de dólares que foram usados para financiar projetos sócio-educativos na Bósnia, Camboja, Kosovo, Guatemala, Libéria, Tibet, sem falar no tocante a refugiados afegãos no Paquistão e angolanos em Zâmbia. Só em 2003, arrecadou US$ 2 milhões usados em ajuda humanitária aos iraquianos, vítimas da guerra.
No dia 06 de Setembro de 2007, falece o tenor italiano Luciano Pavarotti, aos 71 anos, em Modena, na Itália. A morte foi decorrência de um câncer no pâncreas. O músico havia sofrido uma cirurgia para retirada de um tumor no órgão em julho do ano passado.
O tenor havia sido internado com uma infecção pulmonar no dia 8 de agosto, no Hospital Policlínico de Modena. Ele saiu do centro médico no dia 25 do mesmo mês e vinha recebendo cuidados de uma equipe de especialistas na sua casa.
O homem Pavarotti morreu,mas sua voz ecoará por muitas e muitas gerações vindouras, espero que possa servir de inspiração á outros tenores á seguirem o seu legado e abrir as portas para muitos outros talêntos que não tem a chance de divulgação.
Um abraço e até mais...


* "O Sole Mio"


Che bella cosa na iurnata 'e sole,
n'aria serena doppo na tempesta!
Pe' ll'aria fresca pare gia` na festa,
che bella cosa na iurnata 'e sole.
Ma n'atu sole cchiu` bello, oi ne', 'o sole mio, sta 'nfronte a te!
O sole, 'o sole mio, sta 'nfronte a te, sta 'nfronte a te!
Quanno fa notte e 'o sole se ne scenne,
me vene quase 'na malincunia.
Sotto 'a fenesta toia restarria,
quanno fa notte e 'o sole se ne scenne.
Ma n'atu sole cchiu` bello, oi ne', 'o sole mio, sta 'nfronte a te!
O sole, 'o sole mio, sta 'nfronte a te, sta 'nfronte a te!


* " O meu sol"

Que bela coisa uma jornada de sol,
um ar sereno depois da tempestade.
Pelo ar fresco parece já uma festa,
Que bela coisa uma jornada de sol.

Mas um outro sol
mais belo, oh garota,
o meu sol,
está na sua fronte...
O sol,
o meu sol,
está na sua fronte,
está na sua fronte.

Quando desce a noite e o sol deita-se,
me pega quase uma melancolia.
Ficaria em baixo da sua janela,
quando desce a noite e o sol deita-se.

Mas um outro sol
mais belo, oh garota,
o meu sol,
está na sua fronte...
O sol,
o meu sol,
está na sua fronte,
está na sua fronte.

Roberto Carlos e Luciano Pavarotti - O sole mio (1998)

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