segunda-feira, 4 de maio de 2009

KLB

Uns dizem que KLB é uma versão dos Bee Gess nacional, bom, tem influência sim, mas eles tem o seu talento e particularides no universo musical amplo, demonstrado em seus sucessos e aceitação da mídia , público ,principalmente o público feminino.
O que é inegável o timbre de voz que Leandro busca nitidamente semelhante a de Andy Gibb , porém a de Andy é mais aguda , quanto a influência ser mais que óbvia, não deixou de ser uma boa coisa e causa, ensinou uma nova geração a conhecer e a gostar de Bee Gees, que afinal de contas são lendas vivas.

Quando os rostinhos bonitos dos rapazes do KLB aparecerem nos programas de TV, notório é que a tarefa difícil é controlar a histeria das fãs. Mas quem vê cara, não vê o talento. Os três irmãos cantam e tocam como gente grande e não encontram nada semelhante no mercado nacional.
Com letras baseadas no cotidiano adolescente, como amizade e namoro, e uma sonoridade bem produzida que varia de baladas românticas a temas pop, o trio conquistou as FMs e principalmente o público feminino.
Desde pequenos, Kiko, Leandro e Bruno já gostavam de música e demonstravam ter talento, tanto com os instrumentos quanto com as cordas vocais. Fãs ardorosos de Beatles e Bee Gees, começaram a tocar juntos em 1990, sempre recebendo apoio dos pais.
Alguns anos depois, começaram a trabalhar nas suas próprias canções e a receber material feito especialmente para eles. Uma dessas canções, “Uma Noite de Amor”, acabou sendo o grande destaque do álbum de estréia do KLB pela Sony Music, contando, é claro, com uma ajuda do pai, influente empresário do ramo fonográfico.
Após passarem dois meses em estúdio, foi lançado em 2001 o segundo CD da banda.
Mais de 500 mil cópias foram vendidas em uma semana.
Participaram ainda do projeto Popstars e gravaram a música tema do programa que descobriu a banda Rouge. Em 2002, além do terceiro CD, o KLB passou, ao lado de outros jovens talentos, a apresentar um programa de TV. Ainda em 2002, foi lançado o primeiro DVD da banda.
Tudo isso foi a chave do sucesso para que se tornassem grandes estrelas da música brasileira, ultrapassando a marca de 2,5 milhões de discos vendidos, lotando centenas de shows pelo Brasil e sendo um dos grupos mais requisitados pela mídia.
O quinto álbum de estúdio do trio KLB, “Obsessão”, foi produzido por Kiko no próprio estúdio do grupo, com destaque para a música “Um Anjo”, versão do ‘hit’ “Angels” de Robbie Williams.
Ao que parece, tudo parece ter o início com o nascimento de Bruno. Kiko, hoje com 21 anos, lembra que desde os cinco já gostava de brincar com o violão e que, Leandro, como toda criança, tentava imitar o irmão três anos mais velho.
Pode-se pensar que o marco inicial foi o pai ter montado um estúdio na garagem de casa, há oito anos. Ou ainda, que a banda se formou em 1996, quando Kiko começou a escolher ele mesmo os equipamentos para a 'brincadeira'. O mais certo, porém, é começar a contar a partir do momento em que Kiko, Leandro e Bruno receberam uma canção composta especialmente para eles e se deram conta que, de fato, formavam um grupo. Isto foi em 1998 e, de lá para cá, "Uma noite de amor" (Juno e Antônio Luiz) pulou de um CD Demo para o álbum de estréia do KLB pela Sony Music.
Em um ano, eles provaram que têm a melhor formação que poderiam ter tido: um bom ouvido musical, muita prática e experiência conquistada a partir de uma brincadeira de criança. Apesar da pouca idade, uma vez contratados, souberam dosar a alegria de fazer o que gostam com a seriedade necessária para concretizar o trabalho dos sonhos e conquistar a confiança de todos.
O repertório do disco reflete bem o universo adolescente dos três: sair de madrugada, viajar, namorar ou só ficar. As letras falam de desencontros, noites de prazer, sonhos e, acima de tudo, de amor - tudo isso embalado pelo que há de mais moderno no cenário pop internacional. Entre as 13 faixas de "KLB", 10 são inéditas, uma é regravação de "Muito Estranho (Cuida bem de mim)" (Dalto e Cláudio Rabello) e duas são versões: "Ela não está aqui", que fez sucesso como "I'd love you to want me", de Kent "Lobo" Lavoie; e "A Dor desse amor", versão de Piska para "A Puro Dolor" (Omar Alfano), do quarteto Son By Four, e que deu origem ao primeiro single do grupo a ser tocado nas rádios de todo país.
A maioria das faixas leva mesmo a assinatura do também produtor do disco Piska, que compôs em parceria com César Augusto e Maurício Gasperini. Este último, com sua experiência com o Rádio Táxi e o Mano a Mano, contribuiu com a levada dançante do KLB. A única canção de autoria do trio é a autobiográfica "Ainda vou te encontrar", na qual Kiko faz uma homenagem à sua namorada morta em um acidente.
Quando os rostinhos bonitos dos rapazes do KLB aparecerem nos programas de TV será difícil controlar a histeria das fãs de primeira hora. Mas quem vê cara, não vê o talento. Os três irmãos cantam e tocam como gente grande e não encontram nada semelhante no mercado nacional. Então, antes de formar a sua opinião, vá a um show deles , porque que nem diz o Faustão "Quem sabe faz ao vivo".


* Leandro é o sex-simbol desta geração, mas o que ele quer mesmo é mostrar que vieram pra ficar e fazer o que mais gosta com seus irmãos, música.

Nenhum comentário:

Postar um comentário