terça-feira, 28 de abril de 2009

Kleiton & Kledir


Amo tua voz e tua cor
E teu jeito de fazer amor... Quem nunca cantou esta jóia rara da M.P.B?
Depois do terceiro ou quarto copo
Tudo que vier eu topo
Tudo que vier, vem bem
Quando bebo perco o juízo
Não me responsabilizo
Nem por mim, nem por ninguém...
Muito gostoso de cantar, de ouvir e de tocar no violão...
Mas resumir Kleiton e Kledir não dá! São muitas canções que são belíssimas que nos fazem ter orgulho em sermos brasileiros, pois se você que estiver lendo discordar me liga , quando eu te atender mandarei dizer: Diz que eu fui prá Nova Iorque ou prá Bagdá e que isso não é hora de telefonar...

No universo musical Kleiton & Kledir é uma dupla de músicos brasileira. São irmãos e nasceram em Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul. São cantores e compositores de música popular brasileira.
Kleiton e Kledir Alves Ramil começaram a estudar música muito cedo e, nos anos 70, lançaram com mais três amigos a banda Almôndegas. Foram quatro discos, uma infinidade de shows e a mudança para o Rio de Janeiro. Quando o grupo se dissolveu, os irmãos decidiram prosseguir a carreira em dupla.
Em 1980 saiu o primeiro disco da dupla K&K. O sucesso foi imediato e os shows arrastavam multidões por todo Brasil. Lançaram cinco discos (mais um em espanhol) o que lhes rendeu disco de ouro e shows nos Estados Unidos da América, Europa e América Latina. Gravaram em Los Angeles, Nova Iorque, Lisboa, Paris, Miami e Buenos Aires. Suas composições foram gravadas por Simone, Nara Leão, MPB4, Caetano Veloso, Xuxa, Fafá de Belém, Nenhum de Nós, Zizi Possi, Ivan Lins, Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Leonardo, Belchior, Emilio Santiago e muitos outros. Também pelo mundo afora suas músicas ganharam versões de grandes artistas, como os argentinos Mercedes Sosa e Fito Páez, a cantora portuguesa Eugénia Melo e Castro e a japonesa Chie.
Kleiton & Kledir trouxeram definitivamente para a cultura brasileira a nova música gaúcha. Eternizaram um sotaque diferente, uma maneira própria de falar e cantar, com termos até então desconhecidos como "deu pra ti" e "tri legal". Segundo um crítico da época, parecia "uma dupla de ingleses, cantando numa língua que lembra o português". Acabaram se transformando em símbolos do gaúcho contemporâneo, do homem moderno do sul do Brasil, o que fez com que o governo do estado lhes conferisse o título de "Embaixadores Culturais do RS".
Em 1987, apesar de tanto sucesso, a dupla resolveu se separar. Depois de "umas férias de sete anos", a saudade bateu e eles voltaram. Retomaram a carreira, emocionando admiradores e conquistando uma nova geração de fãs. Lançaram os CDs Dois (Som Livre), Clássicos do Sul (Universal) e coletâneas que venderam mais de meio milhão de cópias. Estiveram em Paris apresentando uma série de shows no Museu do Louvre e viajaram duas vezes em turnê pelos EUA. No carnaval carioca de 2002 foram homenageados pela Escola de Samba Caprichosos de Pilares, que desfilou com um enredo inspirado na canção Deu pra ti.
No ano passado (2008), estão preparando a gravação de um novo disco de inéditas que deve sair este ano ( 2009 ). Enquanto isso, seguem viajando por todo o Brasil com o show do CD/DVD Kleiton & Kledir ao vivo, onde fazem uma releitura da carreira de tanto sucesso. O disco é um lançamento Som Livre/RBS - com produção do britânico Paul Ralphes – e recebeu o Prêmio TIM de Melhor Disco do Ano, na categoria canção popular.
"Vou ficar até o fim do dia
Decorando tua geografia"

Fala sério... tri legal! Marcou!!


"Fonte da Saudade"

Esse quarto é bem pequeno
Prá te suportar
Muito amor, muito veneno
Prá pouco lugar
O teu corpo é uma serpente
A me provocar
E o teu beijo a aguardente
A me embriagar
Essa boca muito louca
Pode me matar
Se isso é coisa do demônio
Eu quero pecar
Fecha a luz, apaga a porta
Vem me carinhar
Diz aí prá minha tia
Que eu fui viajar
Diz que eu fui prá Nova Iorque
Ou prá Bagdá
E que isso não é hora de telefonar
Eu já sei que qualquer dia
Tudo vai dançar
Mas a fonte da saudade
Nem o tempo vai secar


"Paixão"

Amo tua voz e tua cor
E teu jeito de fazer amor
Revirando os olhos e o tapete
Suspirando em falsete
Coisas que eu nem sei contar
Ser feliz é tudo que se quer
Ah! Esse maldito fecho eclair
De repente a gente rasga a roupa
E uma febre muito louca
Faz o corpo arrepiar
Depois do terceiro ou quarto copo
Tudo que vier eu topo
Tudo que vier, vem bem
Quando bebo perco o juízo
Não me responsabilizo
Nem por mim, nem por ninguém

Não quero ficar na tua vida
Como uma paixão mal resolvida
Dessas que a gente tem ciúme
E se encharca de perfume
Faz que tenta se matar
Vou ficar até o fim do dia
Decorando tua geografia
E essa aventura em carne e osso
Deixa marcas no pescoço
Faz a gente levitar
Tens um não sei que de paraíso
E o corpo mais preciso
Que o mais lindo dos mortais
Tens uma beleza infinita
E a boca mais bonita
Que a minha já tocou

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