No universo musical, como não mencionar uma banda enigmática, melancólica e com pêso em suas canções e letras que revolucionaram acima de opurtunistas um típico rock alternativo, sombrio e denso, com um vocalísta genial e igualmente muito, muito...louco!! Mas a riqueza musical não se resumem em poucas linhas...
No célebre verão de 1976, a Inglaterra foi percorrida por um ônibus lendário, carregando os Sex Pistols e os Heartbreakers de Johnny Thunder para a turnê Anarchy in the UK. Quase todas as prefeituras proibiram a turma de se apresentar. Mas, no Free Trade Hall de Manchester, o show acabou acontecendo. Na platéia, gente que no futuro seriam estrelas, como os futuros membros de Buzzcocks, The Fall, Magazine, Duruti Column, Smiths, e, é claro, Joy Division.
A história do Joy Division começa sem nada extraordinário, como a de muitas outras bandas espalhadas pelo planeta. Dois amigos resolvem montar um grupo e fazer sua própria música, espelhando-se no exemplo dos Sex Pistols e do The Clash, incentivados pelo lema “faça você mesmo”. Foi assim que Peter Hook (baixo) e Bernard Dicken (guitarra) colocaram anúncios em jornais procurando um vocalista e um baterista e desta forma recrutaram Terry Mason para assumir as baquetas e para os vocais escolheram Ian Curtis, um doido que andava por shows punks vestindo uma jaqueta com a palavra “ódio” pintada.
A banda se esforçava para aprender a tocar seus instrumentos e a cantar, mas na verdade, Terry Mason era péssimo baterista, e logo foi substituído por Tony Tabac e depois por Steve Brotherdale, que também acabou saindo do grupo. O baterista definitivo seria Steve Morris, o único a responder a um anúncio colocado em uma loja de discos. Após passar alguns meses ensaiando sem ter um nome certo, os jovens escolheram o nome Warsaw, baseado na música “Warszawa” do disco “Low” de David Bowie, lançado poucos meses antes, em janeiro de 1977.
O quarteto estreou abrindo um show dos Buzzcocks no final de maio de 1977, no Electric Circus. O primeiro registro em vinil acabaria sendo “At a Later Date”, incluída num EP ao vivo. O início do ano de 1978 marcou a mudança do nome do grupo para Joy Division, devido a uma confusão com um grupo londrino de heavy metal chamado Warsaw Pakt. A escolha do nome foi de Ian Curtis, que era obcecado por tudo que fosse alemão. Chamavam-se “divisões do prazer” os alojamentos destinados às mulheres judias que eram obrigadas a se prostituir nos campos de concentração nazistas. Depois da mudança, a banda começa a investir na cena musical e lança de modo independente o EP “An Ideal For Loving”, que acabou não sendo muito bem aceito.
Uma grande mudança para novos rumos musicais surgiu quando o Joy Division começou a trabalhar com o jovem produtor Martin Hannett, que extraiu do conjunto uma sonoridade sombria e densa. Com a grande ajuda de Hannett, o álbum de estréia, “Unknown Pleasures” foi lançado em junho de 1979, sendo aclamado pela crítica inglesa como um dos melhores discos de estréia de todos os tempos. O álbum trazia uma mixagem nada convencional, com o baixo e a bateria à frente, junto aos efeitos criados em estúdio por Hannett, deixando a guitarra e os versos desesperados de Curtis em segundo plano.
O que marcava as pessoas era a depressão das letras, que pareciam vindas de um velho à beira da morte. Uma resenha, no semanário inglês Sounds, intitulada Death Disco fez um comentário peculiar: “Quem estiver com depressão quando ouvir este disco irá se atirar de uma janela”.
A popularidade da banda aumenta ainda mais com o lançamento do ‘single’ “Transmission”. Ao vivo, Ian Curtis tornava-se um espetáculo à parte, dançando freneticamente e simulando espasmos convulsivos. Na verdade, o estranho balé era uma alusão à epilepsia, doença controlável, à qual Ian travava uma batalha incessável. Muitas vezes mal se podia saber se eram convulsões verdadeiras ou se faziam parte do show.
Um novo registro era aguardado por todos. Após uma turnê européia, a banda vai para o Brittania Row Studios, de propriedade do Pink Floyd, e lá foi gravado “Closer”, mais uma vez com o auxílio do produtor Martin Hannet. Ian Curts
O álbum foi ainda mais aclamado que o seu antecessor, mas em 18 de maio de 1980, Ian Curtis se suicida e interrompe bruscamente a trilha de sucesso do Joy Division. Ninguém da banda chorou no funeral, e foi lançado “Closer” e o ‘single’ de “Love Will Tear Us Apart”, que ironicamente se tornou o maior sucesso da banda, sendo o primeiro registro do grupo a entrar nos ‘charts’ ingleses. Em breve, “Closer” também conseguiria o feito. Com a morte de Ian, os remanescentes do Joy Division recrutam a tecladista Gilliam Gilbert e montam o New Order, uma evolução natural dos efêmeros anos de Joy Division.
Uma coisa é certa: a genialidade de Ian Curtis estará sempre acima de oportunismos ou artistas que não honram o microfone que seguram. Um ser eterno, o grande mártir dos anos 80. Suas letras maravilhosas não vai sair da cabeça de seus fâs nunca. "And Love, love will tear us apart again...".
No célebre verão de 1976, a Inglaterra foi percorrida por um ônibus lendário, carregando os Sex Pistols e os Heartbreakers de Johnny Thunder para a turnê Anarchy in the UK. Quase todas as prefeituras proibiram a turma de se apresentar. Mas, no Free Trade Hall de Manchester, o show acabou acontecendo. Na platéia, gente que no futuro seriam estrelas, como os futuros membros de Buzzcocks, The Fall, Magazine, Duruti Column, Smiths, e, é claro, Joy Division.
A história do Joy Division começa sem nada extraordinário, como a de muitas outras bandas espalhadas pelo planeta. Dois amigos resolvem montar um grupo e fazer sua própria música, espelhando-se no exemplo dos Sex Pistols e do The Clash, incentivados pelo lema “faça você mesmo”. Foi assim que Peter Hook (baixo) e Bernard Dicken (guitarra) colocaram anúncios em jornais procurando um vocalista e um baterista e desta forma recrutaram Terry Mason para assumir as baquetas e para os vocais escolheram Ian Curtis, um doido que andava por shows punks vestindo uma jaqueta com a palavra “ódio” pintada.
A banda se esforçava para aprender a tocar seus instrumentos e a cantar, mas na verdade, Terry Mason era péssimo baterista, e logo foi substituído por Tony Tabac e depois por Steve Brotherdale, que também acabou saindo do grupo. O baterista definitivo seria Steve Morris, o único a responder a um anúncio colocado em uma loja de discos. Após passar alguns meses ensaiando sem ter um nome certo, os jovens escolheram o nome Warsaw, baseado na música “Warszawa” do disco “Low” de David Bowie, lançado poucos meses antes, em janeiro de 1977.
O quarteto estreou abrindo um show dos Buzzcocks no final de maio de 1977, no Electric Circus. O primeiro registro em vinil acabaria sendo “At a Later Date”, incluída num EP ao vivo. O início do ano de 1978 marcou a mudança do nome do grupo para Joy Division, devido a uma confusão com um grupo londrino de heavy metal chamado Warsaw Pakt. A escolha do nome foi de Ian Curtis, que era obcecado por tudo que fosse alemão. Chamavam-se “divisões do prazer” os alojamentos destinados às mulheres judias que eram obrigadas a se prostituir nos campos de concentração nazistas. Depois da mudança, a banda começa a investir na cena musical e lança de modo independente o EP “An Ideal For Loving”, que acabou não sendo muito bem aceito.
Uma grande mudança para novos rumos musicais surgiu quando o Joy Division começou a trabalhar com o jovem produtor Martin Hannett, que extraiu do conjunto uma sonoridade sombria e densa. Com a grande ajuda de Hannett, o álbum de estréia, “Unknown Pleasures” foi lançado em junho de 1979, sendo aclamado pela crítica inglesa como um dos melhores discos de estréia de todos os tempos. O álbum trazia uma mixagem nada convencional, com o baixo e a bateria à frente, junto aos efeitos criados em estúdio por Hannett, deixando a guitarra e os versos desesperados de Curtis em segundo plano.
O que marcava as pessoas era a depressão das letras, que pareciam vindas de um velho à beira da morte. Uma resenha, no semanário inglês Sounds, intitulada Death Disco fez um comentário peculiar: “Quem estiver com depressão quando ouvir este disco irá se atirar de uma janela”.
A popularidade da banda aumenta ainda mais com o lançamento do ‘single’ “Transmission”. Ao vivo, Ian Curtis tornava-se um espetáculo à parte, dançando freneticamente e simulando espasmos convulsivos. Na verdade, o estranho balé era uma alusão à epilepsia, doença controlável, à qual Ian travava uma batalha incessável. Muitas vezes mal se podia saber se eram convulsões verdadeiras ou se faziam parte do show.
Um novo registro era aguardado por todos. Após uma turnê européia, a banda vai para o Brittania Row Studios, de propriedade do Pink Floyd, e lá foi gravado “Closer”, mais uma vez com o auxílio do produtor Martin Hannet. Ian Curts
O álbum foi ainda mais aclamado que o seu antecessor, mas em 18 de maio de 1980, Ian Curtis se suicida e interrompe bruscamente a trilha de sucesso do Joy Division. Ninguém da banda chorou no funeral, e foi lançado “Closer” e o ‘single’ de “Love Will Tear Us Apart”, que ironicamente se tornou o maior sucesso da banda, sendo o primeiro registro do grupo a entrar nos ‘charts’ ingleses. Em breve, “Closer” também conseguiria o feito. Com a morte de Ian, os remanescentes do Joy Division recrutam a tecladista Gilliam Gilbert e montam o New Order, uma evolução natural dos efêmeros anos de Joy Division.
Uma coisa é certa: a genialidade de Ian Curtis estará sempre acima de oportunismos ou artistas que não honram o microfone que seguram. Um ser eterno, o grande mártir dos anos 80. Suas letras maravilhosas não vai sair da cabeça de seus fâs nunca. "And Love, love will tear us apart again...".
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