Jair Rodrigues de Oliveira (Igarapava, 6 de fevereiro de 1939) é um cantor brasileiro, pai de Luciana Mello e Jair Oliveira, que seguiram a carreira musical.
Foi criado em Nova Europa, cidade do interior de São Paulo, onde morou até 1954; depois mudou-se com a família para São Carlos, onde pode começar sua carreira musical, pois a cidade possuia a melhor vida noturna de toda a região.
Sua carreira musical começou quando foi crooner no meio dos anos 50 no interior de São Paulo, na cidade de São Carlos, lá chegando em 1954 e participando da noite sãocarlense que era intensa na época, também com participações na Rádio São Carlos como calouro e com apresentações, vivendo intensamente em São Carlos, até o fim da década. No início da década seguinte foi tentar o sucesso na capital do Estado, e obteve-o participando de programas de calouros na televisão.
Elis Regina e Jair Rodrigues fizeram muito sucesso com sua parceria no programa O Fino da Bossa, programa da TV Record, em 1965.
Em 1966, Jair participou do festival daquele ano com a música Disparada, de Geraldo Vandré e Théo de Barros, desta vez em conjunto com o Quarteto Novo. Conhecido por cantar sambas, Jair surpreendeu o público com uma linda interpretação da canção. Disparada e Banda, de Chico Buarque e interpretada por Nara Leão, eram favoritas. O festival acabou empatado. A partir daquele momento, sua carreira decolou e seu talento assegurou décadas de sucesso ao cantor. Jair lançou um álbum por ano e interpretou sucessos como O Menino da Porteira, Boi da Cara Preta e Majestade o Sabiá. Realizou turnês pela Europa, Estados Unidos e Japão. Em 1971, gravou o samba-enredo Festa para um Rei Negro, da Acadêmicos do Salgueiro, do Rio de Janeiro.
Nas décadas seguintes, sua produção diminuiu de volume; entretanto, Jair Rodrigues continua conhecido por sua grande energia e sua alegria contagiante.
O primeiro álbum veio em 1963, “O Samba Como Ele É”, mas foi com o segundo trabalho que o sucesso de Jair Rodrigues começou. Ele lançou “Vou de Samba Com Você”, em 1964, que trazia a música “Deixa Isso pra Lá”, de Alberto Paz e Edson Meneses. O sucesso da música fez com que Jair passasse a ser convidado freqüentemente para programas de TV, entre eles, o “Almoço com as Estrelas”, da extinta TV Tupi, apresentado por Airton e Lolita Rodrigues.
Em um desses programas, pediram para que Elis Regina e Jair Rodrigues cantassem juntos, sem ensaio ou acompanhamento. A parceria deu certo e em 1965 começaram a apresentar juntos “O Fino da Bossa”, programa da TV Record.
No ano seguinte, Jair participou novamente do festival com a música “Disparada”, de Geraldo Vandré e Théo de Barros, desta vez em conjunto com o Quarteto Novo. Conhecido por cantar sambas, Jair surpreendeu o público com uma interpretação emocionante da canção no festival. “Disparada” e “A Banda”, de Chico Buarque e interpretada por Nara Leão, eram as favoritas. O festival acabou empatado. A partir daquele momento a carreira de Jair decolou e seu talento assegurou décadas de sucesso ao cantor. Jair lançou um álbum por ano e interpretou sucessos como “O Menino da Porteira”, “Boi da Cara Preta” e “Majestade o Sabiá”. Suas interpretações ainda renderam uma carreira internacional, com turnês pela Europa, Estados Unidos e Japão. Em 1971, gravou o samba-enredo “Festa Para Um Rei Negro”, da Acadêmicos do Salgueiro, do Rio de Janeiro.
Apesar de alguns anos trabalhando com menos intensidade, Jair Rodrigues continuou a lançar discos durante as décadas de 80 e 90. Já na segunda metade dos anos 90, ele se tornou um artista da gravadora Trama, de propriedade de João Marcello Bôscoli, filho de Elis Regina. Lançou dois volumes de canções ao vivo que pontuaram sua carreira.
O disco que mais chamou atenção foi “Intérprete”, lançado em 2002, que tem produção musical de Jair de Oliveira, seu filho, que ainda assina a música “Mãe de Verdade”. “Intérprete” traz participações especiais de Lobão, Dominguinhos, Wilson Simoninha e Luciana Mello, também filha de Jair.
Os clássicos da bossa nova foram registrados por Jair, no álbum “A Nova Bossa por Jair Rodrigues”. Em 2005, lançou, também pela Trama, “Alma Negra”, com interpretações emocionantes do melhor do samba.
E o "jeitão" todo especial deste talentoso e carismático cantor não mudou com o passar dos anos
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário