Biografia Inocentes
Foram os precursores do movimento musical punk no Brasil e, com sua atitude e postura, exerceram e continuam exercendo influência declarada em diversas bandas do cenário alternativo.
Inocentes, uma das primeiras e mais importantes bandas punks brasileiras, foi formada em 1981 com a união de duas bandas da periferia de São Paulo, o Restos de Nada e o Condutores de Cadáveres. O nome Inocentes teria sido inspirado em uma música dos primórdios do punk inglês, de John Cooper Clarke, “Innocents”, que fez parte da coletânea “Streets” do selo Beggar’s Banquet.
O som que embalava essa época e que teve influência decisiva na formação musical do grupo era o de bandas como Buzzcocks, Vibrators, Generation, New York Dolls, The Saints e, claro, Ramones.
Já em 1982, estrearam em disco na coletânea inaugural do punk nacional, “Grito Suburbano”. Em 1985, os Inocentes, grupo formado por Clemente nos vocais, baixo e guitarra, Ronaldo e Calegari nas guitarras e André na bateria, daria um grande passo ao se tornar a primeira banda punk brasileira a gravar um disco por uma grande gravadora: o mini-LP “Pânico em SP”.
Como não poderia deixar de ser, os Inocentes foram vítimas de seu tempo e quando assinaram com a Warner, em 1986, punks “conservadores” diziam que eles foram “vendidos” ao sistema.
Dois discos depois, eles voltariam aos selos pequenos, nos quais se mantiveram até meados dos anos 90. Alguns discos dessa época foram “Adeus Carne”, “Miséria e Fome”, “Ruas”, “Subterrâneos”, e “Embalado a Vácuo”, entre outros. Sempre tiveram como temática a denúncia da desigualdade social e outras bandeiras fortes que sempre marcaram a ideologia do grupo e foram tão bem traduzidas em suas letras.
Em 2000, lançaram “O Barulho dos Inocentes”, disco de versões de músicas do punk nacional. Em comemoração aos 20 anos de estrada, a banda lançou, em 2002, o álbum “Vinte Anos ao Vivo”, produzido por Clemente e Tubarão, e gravado no SESC Pompéia. O CD mais recente é “Labirinto”, gravado em 2004 no estúdio Nimbus, em São Paulo.
O trabalho atual, Barulho dos Inocentes, deixa transparecer a maturidade ideológica e Músical do grupo. Além de Clemente, Nonô, Ronaldo e Anselmo, o disco traz participações de músicos convidados como Jota Moraes, que conduziu um arranjo de um quarteto de cordas para a canção Quanto Vale a Liberdade, além de DJ Branco, ex-Pavilhão 9, na música Periferia.
Foram os precursores do movimento musical punk no Brasil e, com sua atitude e postura, exerceram e continuam exercendo influência declarada em diversas bandas do cenário alternativo.
Inocentes, uma das primeiras e mais importantes bandas punks brasileiras, foi formada em 1981 com a união de duas bandas da periferia de São Paulo, o Restos de Nada e o Condutores de Cadáveres. O nome Inocentes teria sido inspirado em uma música dos primórdios do punk inglês, de John Cooper Clarke, “Innocents”, que fez parte da coletânea “Streets” do selo Beggar’s Banquet.
O som que embalava essa época e que teve influência decisiva na formação musical do grupo era o de bandas como Buzzcocks, Vibrators, Generation, New York Dolls, The Saints e, claro, Ramones.
Já em 1982, estrearam em disco na coletânea inaugural do punk nacional, “Grito Suburbano”. Em 1985, os Inocentes, grupo formado por Clemente nos vocais, baixo e guitarra, Ronaldo e Calegari nas guitarras e André na bateria, daria um grande passo ao se tornar a primeira banda punk brasileira a gravar um disco por uma grande gravadora: o mini-LP “Pânico em SP”.
Como não poderia deixar de ser, os Inocentes foram vítimas de seu tempo e quando assinaram com a Warner, em 1986, punks “conservadores” diziam que eles foram “vendidos” ao sistema.
Dois discos depois, eles voltariam aos selos pequenos, nos quais se mantiveram até meados dos anos 90. Alguns discos dessa época foram “Adeus Carne”, “Miséria e Fome”, “Ruas”, “Subterrâneos”, e “Embalado a Vácuo”, entre outros. Sempre tiveram como temática a denúncia da desigualdade social e outras bandeiras fortes que sempre marcaram a ideologia do grupo e foram tão bem traduzidas em suas letras.
Em 2000, lançaram “O Barulho dos Inocentes”, disco de versões de músicas do punk nacional. Em comemoração aos 20 anos de estrada, a banda lançou, em 2002, o álbum “Vinte Anos ao Vivo”, produzido por Clemente e Tubarão, e gravado no SESC Pompéia. O CD mais recente é “Labirinto”, gravado em 2004 no estúdio Nimbus, em São Paulo.
O trabalho atual, Barulho dos Inocentes, deixa transparecer a maturidade ideológica e Músical do grupo. Além de Clemente, Nonô, Ronaldo e Anselmo, o disco traz participações de músicos convidados como Jota Moraes, que conduziu um arranjo de um quarteto de cordas para a canção Quanto Vale a Liberdade, além de DJ Branco, ex-Pavilhão 9, na música Periferia.
Os Inocentes podem perfeitamente reinvidicar o título de banda punk mais importante do Brasil, afinal, desde o início dos anos 80 lutam pela causa, desde os tempos em que Clemente, Calegari e Marcelino faziam parte dos Condutores de Cadáver. Após várias formações, discos por selos independentes e pela poderosa Warner, a banda ainda mostra sangue nas veias para continuar a missão de não deixar o estilo morrer no Brasil.
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