Sepultura de Elvis
Covers de Elvis
Biografia: Elvis Presley - Epílogo
A morte
Na noite de 15 de Agosto Elvis vai ao dentista por volta das 11 da noite, algo muito comum para ele. De madrugada ele volta a Graceland, joga um pouco de tênis e toca algumas canções ao piano, indo dormir por volta das 4 ou 5 da madrugada do dia 16. Por volta das 10 horas Elvis teria levantado para ler no banheiro, o que aconteceu desse ponto até por volta das duas horas da tarde é um mistério, o desenlace ocorreu, possivelmente, no final da manhã, no banheiro de sua suite, na mansão Graceland, na cidade de Memphis, no Tennessee. Os fatores predisponentes sistêmicos, os hábitos cotidianos e as circunstâncias que culminaram com a morte de Elvis Presley, são dos pontos mais polêmicos e controvertidos entre seus biografos e fãs. Elvis só foi encontrado morto no horário das duas horas da tarde por sua namorada na época, Ginger Alden. Logo após, o seu corpo é levado ao hospital "Memorial Batista" e sua morte confirmada.
A morte de Elvis Aaron Presley no dia de 16 de agosto de 1977, causada por colapso fulminante associado à disfunção cardíaca, surpreendeu o mundo, provocando comoção como poucas vezes fora vista em nossa cultura, inclusive no Brasil. Os fãs se aglomeraram em maior número em frente a mansão. As linhas telefônicas de Memphis estavam tão congestionadas que a companhia telefônica pediu aos residentes para não usarem o telefone a não ser em caso de emergência. As floriculturas venderam todas as flores em estoque. O velório aconteceu no dia 17. Alguns, dos milhares de fãs, puderam ver o caixão por aproximadamente 4 horas.
Por volta das 3 da tarde do dia 18 a cerimônia para familiares e amigos foi realizada, com canções gospel sendo cantadas pelos "Stamps" (Grupo vocal gospel) e por Kathy Westmoreland (cantora), ambos fizeram parte do grupo musical de Elvis na década de 70. Após a cerimônia todos foram levados até o cemitério em limusines, logo em seguida o corpo de Elvis é enterrado. Mas para os fãs e apreciadores de artistas que viraram ícones, a morte física de Elvis pouco importa. E para seus admiradores, enquanto houver desejo e emoção, Elvis Presley viverá.
Elvis in Concert
Inicialmente pensado para dezembro, o programa especial Elvis in Concert foi levado ao ar em outubro e registrou uma das maiores audiências da história da rede americana CBS. Ainda que portador de imagens constrangedoras de sua fisionomia e condições físicas, o programa mostrou-nos um profissional despojado e empenhado em tentar superar-se e apresentar-se da melhor forma possível. Entretanto, o que poderia ter sido uma catástrofe para a sua carreira em vida, emocionou um mundo saudoso e agradecido. Musicalmente, o programa mostrou um Elvis Presley apegado ao seu maior trunfo, sua verve de grande intérprete e, munido de maturidade e extensão vocal surpreendente, mais uma vez impactou a todos com a profundidade e eloqüência de suas interpretações, mais uma vez revolucionárias. Até agosto de 1977, Elvis vendera 600 milhões de discos, entre 150 álbuns e singles; superior a qualquer outro artista. Até 2005, estima-se por volta de 2 bilhões de exemplares, recorde absoluto, coroado com centenas de discos de ouro, platina e, mais recentemente, multi-platina. Entre seus muitos prêmios, estão 14 indicações ao Grammy, com 3 premiações; cabe destacar, justíssimas; mormente se considerarmos os prêmios anteriormente não outorgados, possivelmente, por preconceito. E segundo alguns, porque Elvis Presley foi um artista popular, um sujeito - desde sempre - a frente do seu tempo; inserido em uma engrenagem sócio-histórica-cultural bastante complexa, e para os mesmos, não é pouca coisa.
Depois de sua morte
Depois de seu falecimento, vários acontecimentos tornaram Elvis Presley ainda mais famoso e até, segundo alguns, memorável; conseqüentemente, mais pessoas tornaram-se fãs de sua obra. Posto o ídolo, inaugurou-se o mito, eterno, redentor e fonte inesgotável de idealizações. Seu sucesso foi, e ainda é, astronômico! Em 1979 foi realizado o primeiro filme biográfico, para a TV, chamado "Elvis"; no Brasil, intitulado "Elvis Não Morreu", interpretado por Kurt Russell. Em 1981, produziu-se um documentário, avaliado como excelente, denominado This is Elvis; no Brasil, "Elvis o Ídolo Imortal". No ano seguinte, abriu-se ao público, ainda em caráter bastante amador, a mansão Graceland; ainda habitada por alguns parentes. No ano de 1984, Elvis Presley foi homenageado pela fundação do blues e pela academia de música country. Posteriormente, em 1985, lançou-se com enorme sucesso, sendo considerado pela crítica da época como ótimo, o livro "Elvis e Eu", escrito por Priscilla Presley e Sandra Harmon; que seria transformado, em 1988, em filme para a TV, também muito bem sucedido. Passado o impacto de sua morte, os primeiros anos da década de 80 foram de relativa obscuridade para Elvis Presley. O livro de Priscilla foi um importante "divisor de águas" para dias mais prósperos. Prosseguindo com as homenagens, em 1986, Elvis entrou para o hall da fama do rock, na categoria de sócio - fundador. Em 1987, a American Music Awards lhe concedeu – "in memoriam" - prêmio pelo conjunto da obra. A mansão Graceland foi considerada patrimônio histórico dos EUA "(national register of historic places)", em 1991. Elvis Presley, com justiça, foi agraciado com o título de sócio - fundador do hall da fama do rockabilly, em 1997. Nesse mesmo ano, realizou-se, pela primeira vez, o mega-espetáculo "Elvis The Concert", com suas imagens em telão, musicistas de sua banda ao vivo e orquestra. Em 1998, nova homenagem, desta feita, ingressou no hall da fama do country e, em 2001, seria a vez do hall da fama do música gospel. Em 2002 uma nova "Elvismania" tomou conta do mundo. Elvis Presley foi "redescoberto", graças a uma manobra genial da Elvis Presley Enterprises, de biógrafos-colecionadores e de um DJ holandês. O remix da canção "A Little Less Conversation" e o disco Elvis: 30 #1 Hits obtiveram estrondoso sucesso em todo o mundo, apresentando o artista às novas gerações. No ano seguinte, novo êxito, com grande destaque mundial para o remix de "Rubberneckin", seguido pelo CD 2nd to None. Entusiasmada com as vendagem, a "máquina" disponibilizou, em 2004, dois pacotes de DVDs de dois dos seus maiores momentos televisivos: os especiais "Elvis NBC TV Special" e o "Aloha from Hawaii", novos recordes de vendagem. Nesse mesmo ano, Elvis Presley foi elevado à categoria de sócio - fundador do hall da fama da música britânica. O filme Jailhouse Rock galgou patamar honroso entre os filmes estadunidenses; imortalizado, também em 2004, entrando para o "Registro Nacional de Filmes" dos EUA. No ano de 2005, o 70º ano de seu nascimento foi celebrado. Em uma histórica votação realizada pelo site AOL, maior grupo de comunicação do mundo, Elvis Presley foi eleito o 8º maior estadunidense de todos os tempos, em todas as áreas; o 5º do século XX e o 1º dentre os artistas. No ano de 2006, Graceland foi designada como "lugar histórico americano" (national historic landmark) pelo ministro do interior dos EUA. Até 2006, quase trinta anos após sua morte, Elvis vive; e acresce dezenas de milhões de dólares anualmente ao seu espólio.
Atualidades
Nos dias atuais, Elvis é considerado por seus fãs, assim como alguns especialistas, e até nomeado por algumas pesquisas, como um dos melhores cantores populares do século XX, sua voz, reconhecem os especialistas, era poderosa e possuia um timbre destacado, principalmente a partir da metade dos anos 60, era detentor de uma surpreendente musicalidade, cantando em vários ritmos e, em algumas oportunidades, em outros idiomas - quer alemão, espanhol e italiano - além de uma rara capacidade interpretativa; toda essa avaliação em torno da voz de Elvis deve-se em grande parte a análise por parte das pessoas que gozam de uma certa noção do melhor de cada cantor, ou seja, o auge da carreira de cada um desses artistas, e até mesmo a comparação das versões de canções interpretadas por quase todos os cantores, como exemplo podemos citar os clássicos "My Way", "Danny Boy", "Impossible Dream", "You'll Never Walk Alone", entre outras. Barítono, fez-se, com méritos, baixo (voz grave masculina) e tenor, em algumas oportunidades. Indiscutível é sua versatilidade e potência vocal: possivelmente, jamais houve um cantor tão eclético ritmicamente! Na contemporaneidade, parte da indústria fonográfica, ao visitar sua biografia, o reconhece, inclusive, como bom produtor musical, além de arranjador; Elvis, como já comprovado pelas biografias lançadas, (hoje podemos ver também vários de seus ensaios com seus músicos em vídeos)sua atuação/participação nos [arranjos] andamento (ritmo que a música deveria ter), arranjos vocais, instrumentais etc; e nos discos que retratam o seu trabalho em estúdio, participava efectivamente das principais e mais elogiadas obras em estúdio de sua discografia. Elvis, ao contrário de nomes como Beatles e Michael Jackson, nunca dispôs da companhia de grandes produtores musicais, os produtores de Elvis são avaliados como regulares e em alguns momentos como de bom nível, mas nada comparado a produtores como Quincy Jones, George Martin, Phil Spector, entre outros, que de certa forma auxiliaram intensamente a carreira de nomes como Beatles, Michael Jackson e a até mesmo o início da carreira solo dos ex-beatles e que grande parcela do sucesso e reconhecimento no auge das respectivas carreiras dos artistas já mencionados, foram graças a seus produtores; igualmente, sobretudo os mais entusiasmados, é reputado como um instrumentista virtuoso. Já como ator, fez o que lha cabia, com profissionalismo e, em algumas oportunidades, conquistou reconhecimento por seu empenho e até mesmo, talento.
Polêmicas
Possivelmente Elvis seja o artista com o maior número de covers em todo o planeta, até mesmo, mais do que Beatles e Michael Jackson. Os primeiros covers provavelmente surgiram nos anos 70 nos EUA e foram se espalhando por todo o mundo nos últimos anos, atualmente são realizados vários concursos em todo o mundo. Por toda essa quantidade, e segundo alguns, sem qualidade, os covers são criticados por sua suposta falta de individualidade, ocasionando assim, uma suposta vontade incontrolada de simplesmente só se parecer com o seu ídolo, sem com isso ter uma identidade própria, além do mais, também são bastante criticados por parecerem caricatos demais, tanto na forma que cantam quanto na forma de dançar. Os críticos em geral afirmam que eles deveriam divulgar Elvis de uma forma menos "caricatural", ou seja, cantando sem os trejeitos e com roupas consideradas "normais". Os admiradores dos covers no entanto, acham que isso é pura e simples inveja, já que muitos covers se apresentam em programas de televisão e fazem shows nos seus respectivos países, além do que, em alguns casos raros, gravam até discos. O fato que parece inegável é que o número de covers cresce a cada ano, inclusive, os shows estão sempre lotados, até mesmo no Brasil.
Drogas e medicamentos
O que está provado é que ele se viciou em medicamentos, perdendo totalmente o controle a partir dos anos 70, quando o dr. George Nickopoulos receitava abusivas doses de medicamentos para Elvis, culminando assim na sua morte em 77. O referido médico foi levado ao Tribunal em 1981, acusado de receitar a Elvis um tratamento médico "ultrajante", mas foi absolvido. O fato é que Elvis era uma pessoa altamente complexa em sua vida pessoal e artística, uma pessoa de temperamento difícil, transformava-se de um instante para outro de uma pessoa alegre, simpática e falante em uma pessoa carrancuda e até mesmo infeliz; era, segundo pessoas próximas, hipocondríaco, o que talvez explique sua paranóia pela leitura de bulas de remédios e a alta quantidade de remédios que ingeria, tinha problemas no cólon (descolamento), o que lhe causava horríveis dores, além de problemas no fígado, essas enfermidades deterioraram todo o seu organismo e provocaram o mal cardíaco culminando com sua morte. Segundo J. D. Sumner, Elvis relatou em certa ocasião que tinha a impressão que não alcançaria os 50 anos de idade, pelo fato de outros familiares terem falecido antes de completar essa idade.
Elvis não morreu
Uma outra polêmica envolvendo o nome de Elvis é a famosa frase "Elvis Não Morreu",surgida devido a repetitiva propaganda feita na TV brasileira, para a divulgação do filme de mesmo nome. Para alguns, essa frase tem um forte apelo comercial e de marketing, entretanto, muitos de seus fãs acreditam plenamente que Elvis realmente ainda está vivo, ou, pelo menos, não morreu na data considerada oficial.
Muitos afirmam que Elvis já foi visto em diferentes localidades e que existiriam várias coincidências em sua suposta morte que comprovariam uma certa armação. Muitos dos que não acreditam nessa hipótese de Elvis estar vivo, dizem que simplesmente é mais uma daquelas teorias conspiratórias.
A frase igualmente tornou-se um jargão bastante difundido e usado pelos fãs e não-fãs de Elvis Presley em alusão a uma lenda urbana de que Elvis não teria de fato morrido e estaria vivendo numa ilha. A expressão também pode significar que Elvis é "imortal" na memória dos fãs.
Se ele estivesse vivo, teria 74 anos.
Cinebiografia definitiva
Os fãs de Elvis reclamam insistentemente até hoje no que se diz respeito a uma cinebiografia decente e definitiva sobre Elvis, ou seja, todos os filmes feitos até hoje sobre o rei do rock foram considerados ruins e de muito mau gosto, além das interpretações dos atores que tentaram interpretá-lo serem consideradas pífias. Os mesmos fãs admitem que é muito difícil fazer um filme decente sobre Elvis, já que ele foi uma pessoa e artista altamente complexo, por isso mesmo, sua alma seja tão difícil de ser assimilada por algum ator, ocasinando assim, quem sabe, em uma grande interpretação. Os fãs dizem que é preciso um diretor, assim como roteirista e atores que conheçam a obra de Elvis a fundo e queiram fazer um filme sem intenções meramente comerciais. Em compensação, muitos documentários de boa qualidade já foram realizados durante esse período, o primeiro e mais destacado de todos é This is Elvis (Elvis o ídolo imortal) de 1981 e mais recentemente o documentário que aborda o lado gospel de Elvis, He Touched Me de 1999.
A morte
Na noite de 15 de Agosto Elvis vai ao dentista por volta das 11 da noite, algo muito comum para ele. De madrugada ele volta a Graceland, joga um pouco de tênis e toca algumas canções ao piano, indo dormir por volta das 4 ou 5 da madrugada do dia 16. Por volta das 10 horas Elvis teria levantado para ler no banheiro, o que aconteceu desse ponto até por volta das duas horas da tarde é um mistério, o desenlace ocorreu, possivelmente, no final da manhã, no banheiro de sua suite, na mansão Graceland, na cidade de Memphis, no Tennessee. Os fatores predisponentes sistêmicos, os hábitos cotidianos e as circunstâncias que culminaram com a morte de Elvis Presley, são dos pontos mais polêmicos e controvertidos entre seus biografos e fãs. Elvis só foi encontrado morto no horário das duas horas da tarde por sua namorada na época, Ginger Alden. Logo após, o seu corpo é levado ao hospital "Memorial Batista" e sua morte confirmada.
A morte de Elvis Aaron Presley no dia de 16 de agosto de 1977, causada por colapso fulminante associado à disfunção cardíaca, surpreendeu o mundo, provocando comoção como poucas vezes fora vista em nossa cultura, inclusive no Brasil. Os fãs se aglomeraram em maior número em frente a mansão. As linhas telefônicas de Memphis estavam tão congestionadas que a companhia telefônica pediu aos residentes para não usarem o telefone a não ser em caso de emergência. As floriculturas venderam todas as flores em estoque. O velório aconteceu no dia 17. Alguns, dos milhares de fãs, puderam ver o caixão por aproximadamente 4 horas.
Por volta das 3 da tarde do dia 18 a cerimônia para familiares e amigos foi realizada, com canções gospel sendo cantadas pelos "Stamps" (Grupo vocal gospel) e por Kathy Westmoreland (cantora), ambos fizeram parte do grupo musical de Elvis na década de 70. Após a cerimônia todos foram levados até o cemitério em limusines, logo em seguida o corpo de Elvis é enterrado. Mas para os fãs e apreciadores de artistas que viraram ícones, a morte física de Elvis pouco importa. E para seus admiradores, enquanto houver desejo e emoção, Elvis Presley viverá.
Elvis in Concert
Inicialmente pensado para dezembro, o programa especial Elvis in Concert foi levado ao ar em outubro e registrou uma das maiores audiências da história da rede americana CBS. Ainda que portador de imagens constrangedoras de sua fisionomia e condições físicas, o programa mostrou-nos um profissional despojado e empenhado em tentar superar-se e apresentar-se da melhor forma possível. Entretanto, o que poderia ter sido uma catástrofe para a sua carreira em vida, emocionou um mundo saudoso e agradecido. Musicalmente, o programa mostrou um Elvis Presley apegado ao seu maior trunfo, sua verve de grande intérprete e, munido de maturidade e extensão vocal surpreendente, mais uma vez impactou a todos com a profundidade e eloqüência de suas interpretações, mais uma vez revolucionárias. Até agosto de 1977, Elvis vendera 600 milhões de discos, entre 150 álbuns e singles; superior a qualquer outro artista. Até 2005, estima-se por volta de 2 bilhões de exemplares, recorde absoluto, coroado com centenas de discos de ouro, platina e, mais recentemente, multi-platina. Entre seus muitos prêmios, estão 14 indicações ao Grammy, com 3 premiações; cabe destacar, justíssimas; mormente se considerarmos os prêmios anteriormente não outorgados, possivelmente, por preconceito. E segundo alguns, porque Elvis Presley foi um artista popular, um sujeito - desde sempre - a frente do seu tempo; inserido em uma engrenagem sócio-histórica-cultural bastante complexa, e para os mesmos, não é pouca coisa.
Depois de sua morte
Depois de seu falecimento, vários acontecimentos tornaram Elvis Presley ainda mais famoso e até, segundo alguns, memorável; conseqüentemente, mais pessoas tornaram-se fãs de sua obra. Posto o ídolo, inaugurou-se o mito, eterno, redentor e fonte inesgotável de idealizações. Seu sucesso foi, e ainda é, astronômico! Em 1979 foi realizado o primeiro filme biográfico, para a TV, chamado "Elvis"; no Brasil, intitulado "Elvis Não Morreu", interpretado por Kurt Russell. Em 1981, produziu-se um documentário, avaliado como excelente, denominado This is Elvis; no Brasil, "Elvis o Ídolo Imortal". No ano seguinte, abriu-se ao público, ainda em caráter bastante amador, a mansão Graceland; ainda habitada por alguns parentes. No ano de 1984, Elvis Presley foi homenageado pela fundação do blues e pela academia de música country. Posteriormente, em 1985, lançou-se com enorme sucesso, sendo considerado pela crítica da época como ótimo, o livro "Elvis e Eu", escrito por Priscilla Presley e Sandra Harmon; que seria transformado, em 1988, em filme para a TV, também muito bem sucedido. Passado o impacto de sua morte, os primeiros anos da década de 80 foram de relativa obscuridade para Elvis Presley. O livro de Priscilla foi um importante "divisor de águas" para dias mais prósperos. Prosseguindo com as homenagens, em 1986, Elvis entrou para o hall da fama do rock, na categoria de sócio - fundador. Em 1987, a American Music Awards lhe concedeu – "in memoriam" - prêmio pelo conjunto da obra. A mansão Graceland foi considerada patrimônio histórico dos EUA "(national register of historic places)", em 1991. Elvis Presley, com justiça, foi agraciado com o título de sócio - fundador do hall da fama do rockabilly, em 1997. Nesse mesmo ano, realizou-se, pela primeira vez, o mega-espetáculo "Elvis The Concert", com suas imagens em telão, musicistas de sua banda ao vivo e orquestra. Em 1998, nova homenagem, desta feita, ingressou no hall da fama do country e, em 2001, seria a vez do hall da fama do música gospel. Em 2002 uma nova "Elvismania" tomou conta do mundo. Elvis Presley foi "redescoberto", graças a uma manobra genial da Elvis Presley Enterprises, de biógrafos-colecionadores e de um DJ holandês. O remix da canção "A Little Less Conversation" e o disco Elvis: 30 #1 Hits obtiveram estrondoso sucesso em todo o mundo, apresentando o artista às novas gerações. No ano seguinte, novo êxito, com grande destaque mundial para o remix de "Rubberneckin", seguido pelo CD 2nd to None. Entusiasmada com as vendagem, a "máquina" disponibilizou, em 2004, dois pacotes de DVDs de dois dos seus maiores momentos televisivos: os especiais "Elvis NBC TV Special" e o "Aloha from Hawaii", novos recordes de vendagem. Nesse mesmo ano, Elvis Presley foi elevado à categoria de sócio - fundador do hall da fama da música britânica. O filme Jailhouse Rock galgou patamar honroso entre os filmes estadunidenses; imortalizado, também em 2004, entrando para o "Registro Nacional de Filmes" dos EUA. No ano de 2005, o 70º ano de seu nascimento foi celebrado. Em uma histórica votação realizada pelo site AOL, maior grupo de comunicação do mundo, Elvis Presley foi eleito o 8º maior estadunidense de todos os tempos, em todas as áreas; o 5º do século XX e o 1º dentre os artistas. No ano de 2006, Graceland foi designada como "lugar histórico americano" (national historic landmark) pelo ministro do interior dos EUA. Até 2006, quase trinta anos após sua morte, Elvis vive; e acresce dezenas de milhões de dólares anualmente ao seu espólio.
Atualidades
Nos dias atuais, Elvis é considerado por seus fãs, assim como alguns especialistas, e até nomeado por algumas pesquisas, como um dos melhores cantores populares do século XX, sua voz, reconhecem os especialistas, era poderosa e possuia um timbre destacado, principalmente a partir da metade dos anos 60, era detentor de uma surpreendente musicalidade, cantando em vários ritmos e, em algumas oportunidades, em outros idiomas - quer alemão, espanhol e italiano - além de uma rara capacidade interpretativa; toda essa avaliação em torno da voz de Elvis deve-se em grande parte a análise por parte das pessoas que gozam de uma certa noção do melhor de cada cantor, ou seja, o auge da carreira de cada um desses artistas, e até mesmo a comparação das versões de canções interpretadas por quase todos os cantores, como exemplo podemos citar os clássicos "My Way", "Danny Boy", "Impossible Dream", "You'll Never Walk Alone", entre outras. Barítono, fez-se, com méritos, baixo (voz grave masculina) e tenor, em algumas oportunidades. Indiscutível é sua versatilidade e potência vocal: possivelmente, jamais houve um cantor tão eclético ritmicamente! Na contemporaneidade, parte da indústria fonográfica, ao visitar sua biografia, o reconhece, inclusive, como bom produtor musical, além de arranjador; Elvis, como já comprovado pelas biografias lançadas, (hoje podemos ver também vários de seus ensaios com seus músicos em vídeos)sua atuação/participação nos [arranjos] andamento (ritmo que a música deveria ter), arranjos vocais, instrumentais etc; e nos discos que retratam o seu trabalho em estúdio, participava efectivamente das principais e mais elogiadas obras em estúdio de sua discografia. Elvis, ao contrário de nomes como Beatles e Michael Jackson, nunca dispôs da companhia de grandes produtores musicais, os produtores de Elvis são avaliados como regulares e em alguns momentos como de bom nível, mas nada comparado a produtores como Quincy Jones, George Martin, Phil Spector, entre outros, que de certa forma auxiliaram intensamente a carreira de nomes como Beatles, Michael Jackson e a até mesmo o início da carreira solo dos ex-beatles e que grande parcela do sucesso e reconhecimento no auge das respectivas carreiras dos artistas já mencionados, foram graças a seus produtores; igualmente, sobretudo os mais entusiasmados, é reputado como um instrumentista virtuoso. Já como ator, fez o que lha cabia, com profissionalismo e, em algumas oportunidades, conquistou reconhecimento por seu empenho e até mesmo, talento.
Polêmicas
Possivelmente Elvis seja o artista com o maior número de covers em todo o planeta, até mesmo, mais do que Beatles e Michael Jackson. Os primeiros covers provavelmente surgiram nos anos 70 nos EUA e foram se espalhando por todo o mundo nos últimos anos, atualmente são realizados vários concursos em todo o mundo. Por toda essa quantidade, e segundo alguns, sem qualidade, os covers são criticados por sua suposta falta de individualidade, ocasionando assim, uma suposta vontade incontrolada de simplesmente só se parecer com o seu ídolo, sem com isso ter uma identidade própria, além do mais, também são bastante criticados por parecerem caricatos demais, tanto na forma que cantam quanto na forma de dançar. Os críticos em geral afirmam que eles deveriam divulgar Elvis de uma forma menos "caricatural", ou seja, cantando sem os trejeitos e com roupas consideradas "normais". Os admiradores dos covers no entanto, acham que isso é pura e simples inveja, já que muitos covers se apresentam em programas de televisão e fazem shows nos seus respectivos países, além do que, em alguns casos raros, gravam até discos. O fato que parece inegável é que o número de covers cresce a cada ano, inclusive, os shows estão sempre lotados, até mesmo no Brasil.
Drogas e medicamentos
O que está provado é que ele se viciou em medicamentos, perdendo totalmente o controle a partir dos anos 70, quando o dr. George Nickopoulos receitava abusivas doses de medicamentos para Elvis, culminando assim na sua morte em 77. O referido médico foi levado ao Tribunal em 1981, acusado de receitar a Elvis um tratamento médico "ultrajante", mas foi absolvido. O fato é que Elvis era uma pessoa altamente complexa em sua vida pessoal e artística, uma pessoa de temperamento difícil, transformava-se de um instante para outro de uma pessoa alegre, simpática e falante em uma pessoa carrancuda e até mesmo infeliz; era, segundo pessoas próximas, hipocondríaco, o que talvez explique sua paranóia pela leitura de bulas de remédios e a alta quantidade de remédios que ingeria, tinha problemas no cólon (descolamento), o que lhe causava horríveis dores, além de problemas no fígado, essas enfermidades deterioraram todo o seu organismo e provocaram o mal cardíaco culminando com sua morte. Segundo J. D. Sumner, Elvis relatou em certa ocasião que tinha a impressão que não alcançaria os 50 anos de idade, pelo fato de outros familiares terem falecido antes de completar essa idade.
Elvis não morreu
Uma outra polêmica envolvendo o nome de Elvis é a famosa frase "Elvis Não Morreu",surgida devido a repetitiva propaganda feita na TV brasileira, para a divulgação do filme de mesmo nome. Para alguns, essa frase tem um forte apelo comercial e de marketing, entretanto, muitos de seus fãs acreditam plenamente que Elvis realmente ainda está vivo, ou, pelo menos, não morreu na data considerada oficial.
Muitos afirmam que Elvis já foi visto em diferentes localidades e que existiriam várias coincidências em sua suposta morte que comprovariam uma certa armação. Muitos dos que não acreditam nessa hipótese de Elvis estar vivo, dizem que simplesmente é mais uma daquelas teorias conspiratórias.
A frase igualmente tornou-se um jargão bastante difundido e usado pelos fãs e não-fãs de Elvis Presley em alusão a uma lenda urbana de que Elvis não teria de fato morrido e estaria vivendo numa ilha. A expressão também pode significar que Elvis é "imortal" na memória dos fãs.
Se ele estivesse vivo, teria 74 anos.
Cinebiografia definitiva
Os fãs de Elvis reclamam insistentemente até hoje no que se diz respeito a uma cinebiografia decente e definitiva sobre Elvis, ou seja, todos os filmes feitos até hoje sobre o rei do rock foram considerados ruins e de muito mau gosto, além das interpretações dos atores que tentaram interpretá-lo serem consideradas pífias. Os mesmos fãs admitem que é muito difícil fazer um filme decente sobre Elvis, já que ele foi uma pessoa e artista altamente complexo, por isso mesmo, sua alma seja tão difícil de ser assimilada por algum ator, ocasinando assim, quem sabe, em uma grande interpretação. Os fãs dizem que é preciso um diretor, assim como roteirista e atores que conheçam a obra de Elvis a fundo e queiram fazer um filme sem intenções meramente comerciais. Em compensação, muitos documentários de boa qualidade já foram realizados durante esse período, o primeiro e mais destacado de todos é This is Elvis (Elvis o ídolo imortal) de 1981 e mais recentemente o documentário que aborda o lado gospel de Elvis, He Touched Me de 1999.
E quando se trata do assunto Elvis Presley, sempre será...
CONTINUA...
Nenhum comentário:
Postar um comentário