Biografia Edson Cordeiro
Em termo musical existe uma palavra apropriada para descrever Edson Cordeiro: fenómeno. Não é exagero – Edson é uma daquelas raras pessoas onde um talento maior do que a vida, características especiais como uma voz ímpar, um carisma profundo e uma sensibilidade literalmente à flor da pele se combinam para gerar um artista total. Um fenómeno! O público português vai poder finalmente constatar de perto a dimensão artística de Edson na Casa da Música, no Porto, a 23 de Abril, no Teatro das Figuras, em Faro, no dia 24, no Theatro Circo, em Braga, a 26 e, finalmente, ainda em Abril, no Teatro S. Luiz, em Lisboa, a 27. O espectáculo tem por título “The Woman’s Voice” e é uma viagem, acompanhada pelo piano de Broder Kuhne, pelo mundo e pelas vozes das mulheres possibilitada pelo alcance extraordinário de 4 oitavas que lhe confere uma capacidade única: a sua voz já foi apontada como a mais alta entre os contratenores da actualidade. E por isso a expectativa tem que ser alta, perante os ecos que chegam de uma Europa rendida: “imaginem Freddie Mercury cruzado com Maria Callas com o resultado filtrado pelo espírito livre de Janis Joplin e começarão a aproximar-se do enigma que é Edson Cordeiro.”
Edson foi nomeado para os Gammys Latinos em 2006, um dos pontos altos de uma carreira que há muito começou a impressionar. Nascido em Santo André, no estado de São Paulo do Brasil, em 1967, Edson cedo demonstrou inclinação musical – aos seis anos começou mesmo a cantar na Igreja, actividade que realizou regularmente até aos 16. Algo mudou no seu rumo musical quando, em 83, ingressou numa produção musico-teatral de Miguel Briamonte, a ópera rock “Amapola”. A ligação a Briamonte foi importante, pois este seria o produtor dos primeiros álbuns de Edson. Passo seguinte na carreira musical de Edson? A participação no famoso musical “Hair”, obra-charneira da década de 60 que proclamava uma liberdade que Edson nunca abandonou: subiu ao palco em 1988. No ano seguinte, a participação no elenco de uma produção de um texto de Moliére levou-o até aos Estados Unidos, Europa e a vários países da América Central.
Em 1990, já com significativa experiência de palco acumulada, Edson estreou um espectáculo a solo na sala Mistura Up do Brasil e os aplausos não se fizeram esperar: as editoras estavam atentas e as propostas de edição começaram a chegar. Afinal de contas, Edson soava como nenhum outro artista antes dele, encaixando no seu espectáculo clássicos brasileiros de Noel Rosa e Pixinguinha, rock clássico de Janis Joplin e Rolling Stones, sons mais modernos de Prince e peças intemporais de Mozart! A imprensa estava atenta e começou a sublinhar o talento particular de um cantor que se expressava em pelo menos cinco línguas e ainda mais idiomas musicais. O primeiro álbum surgiu pouco tempo depois, em 1992, com selo Sony Music: “Edson Cordeiro” (92), “Edson Cordeiro” (94) e “Terceiro Sinal” (96) são trabalhos em que Edson expôs o seu extraordinário alcance de 4 oitavas sobre produções de Eduardo Souto Neto, Miguel Briamonte e Fábio Fonseca.
É nesta altura que Edson começa a fazer digressões pela Europa tendo imediatamente conquistado o público da Alemanha. A imprensa alemã não hesitou e descreveu a voz de Edson Cordeiro como “a oitava maravilha do mundo”. Incapaz de se acomodar, Edson editou em 97 o álbum “Clubbing” com uma controversa versão techno de “Ave Maria” que atraiu opiniões reprovadoras de alguns sectores da igreja católica, mas que se transformou num sucesso no Brasil. “Disco Clubbing ao Vivo” (98) e “Disco Clubbing 2 Mestre de Cerimónia” (99) fecharam a década com chave de ouro, mostrando Edson a interpretar alguns dos maiores êxitos de Disco dos anos 70 e 80.
“Dê-se ao Luxo” (2001) marcou a entrada na nova década com um justíssimo reconhecimento dos seus pares: lendas como Ney Matogrosso e Rita Lee, além de um líder da nova escola como DJ Patife, participaram nesse álbum, sublinhando o apreço que sentiam por Edson Cordeiro. O álbum “Contratenor” (2005) foi inteiramente dedicado ao estilo barroco e mostrou-nos um impressionante Edson a interpretar peças de Haendel, Bach, Mozart e outros grandes compositores. A seriedade desse trabalho valeu-lhe a nomeação para os Grammys Latinos em 2006 na categoria de Melhor Álbum Clássico. Já o ano passado, na Sony BMG, foi editado o álbum de colaboração com os Klazz Brothers, “Klazz Meets The Voice”, encontro de dois mundos e duas sensibilidades que arrancou generalizados aplausosa à crítica.
E agora? Edson chega a Portugal com um espetáculo muito especial, que já arrasou corações por essa Europa Fora. “The Woman’s Voice” é uma sentida e intensa homenagem às mulheres que vê Edson interpretar Edith Piaf, Yma Sumac, Billie Holiday, Shirley Bassey, Madonna e Amália, por quem o cantor afirma ser apaixonado desde criança. O Berliner Morgen-Post não teve dúvidas e escreveu que “vozes como a de Edson soam como se fossem de outro mundo. Um cantor sem limites!” Perante tudo isto, resta-nos o aplauso rendido.
Em termo musical existe uma palavra apropriada para descrever Edson Cordeiro: fenómeno. Não é exagero – Edson é uma daquelas raras pessoas onde um talento maior do que a vida, características especiais como uma voz ímpar, um carisma profundo e uma sensibilidade literalmente à flor da pele se combinam para gerar um artista total. Um fenómeno! O público português vai poder finalmente constatar de perto a dimensão artística de Edson na Casa da Música, no Porto, a 23 de Abril, no Teatro das Figuras, em Faro, no dia 24, no Theatro Circo, em Braga, a 26 e, finalmente, ainda em Abril, no Teatro S. Luiz, em Lisboa, a 27. O espectáculo tem por título “The Woman’s Voice” e é uma viagem, acompanhada pelo piano de Broder Kuhne, pelo mundo e pelas vozes das mulheres possibilitada pelo alcance extraordinário de 4 oitavas que lhe confere uma capacidade única: a sua voz já foi apontada como a mais alta entre os contratenores da actualidade. E por isso a expectativa tem que ser alta, perante os ecos que chegam de uma Europa rendida: “imaginem Freddie Mercury cruzado com Maria Callas com o resultado filtrado pelo espírito livre de Janis Joplin e começarão a aproximar-se do enigma que é Edson Cordeiro.”
Edson foi nomeado para os Gammys Latinos em 2006, um dos pontos altos de uma carreira que há muito começou a impressionar. Nascido em Santo André, no estado de São Paulo do Brasil, em 1967, Edson cedo demonstrou inclinação musical – aos seis anos começou mesmo a cantar na Igreja, actividade que realizou regularmente até aos 16. Algo mudou no seu rumo musical quando, em 83, ingressou numa produção musico-teatral de Miguel Briamonte, a ópera rock “Amapola”. A ligação a Briamonte foi importante, pois este seria o produtor dos primeiros álbuns de Edson. Passo seguinte na carreira musical de Edson? A participação no famoso musical “Hair”, obra-charneira da década de 60 que proclamava uma liberdade que Edson nunca abandonou: subiu ao palco em 1988. No ano seguinte, a participação no elenco de uma produção de um texto de Moliére levou-o até aos Estados Unidos, Europa e a vários países da América Central.
Em 1990, já com significativa experiência de palco acumulada, Edson estreou um espectáculo a solo na sala Mistura Up do Brasil e os aplausos não se fizeram esperar: as editoras estavam atentas e as propostas de edição começaram a chegar. Afinal de contas, Edson soava como nenhum outro artista antes dele, encaixando no seu espectáculo clássicos brasileiros de Noel Rosa e Pixinguinha, rock clássico de Janis Joplin e Rolling Stones, sons mais modernos de Prince e peças intemporais de Mozart! A imprensa estava atenta e começou a sublinhar o talento particular de um cantor que se expressava em pelo menos cinco línguas e ainda mais idiomas musicais. O primeiro álbum surgiu pouco tempo depois, em 1992, com selo Sony Music: “Edson Cordeiro” (92), “Edson Cordeiro” (94) e “Terceiro Sinal” (96) são trabalhos em que Edson expôs o seu extraordinário alcance de 4 oitavas sobre produções de Eduardo Souto Neto, Miguel Briamonte e Fábio Fonseca.
É nesta altura que Edson começa a fazer digressões pela Europa tendo imediatamente conquistado o público da Alemanha. A imprensa alemã não hesitou e descreveu a voz de Edson Cordeiro como “a oitava maravilha do mundo”. Incapaz de se acomodar, Edson editou em 97 o álbum “Clubbing” com uma controversa versão techno de “Ave Maria” que atraiu opiniões reprovadoras de alguns sectores da igreja católica, mas que se transformou num sucesso no Brasil. “Disco Clubbing ao Vivo” (98) e “Disco Clubbing 2 Mestre de Cerimónia” (99) fecharam a década com chave de ouro, mostrando Edson a interpretar alguns dos maiores êxitos de Disco dos anos 70 e 80.
“Dê-se ao Luxo” (2001) marcou a entrada na nova década com um justíssimo reconhecimento dos seus pares: lendas como Ney Matogrosso e Rita Lee, além de um líder da nova escola como DJ Patife, participaram nesse álbum, sublinhando o apreço que sentiam por Edson Cordeiro. O álbum “Contratenor” (2005) foi inteiramente dedicado ao estilo barroco e mostrou-nos um impressionante Edson a interpretar peças de Haendel, Bach, Mozart e outros grandes compositores. A seriedade desse trabalho valeu-lhe a nomeação para os Grammys Latinos em 2006 na categoria de Melhor Álbum Clássico. Já o ano passado, na Sony BMG, foi editado o álbum de colaboração com os Klazz Brothers, “Klazz Meets The Voice”, encontro de dois mundos e duas sensibilidades que arrancou generalizados aplausosa à crítica.
E agora? Edson chega a Portugal com um espetáculo muito especial, que já arrasou corações por essa Europa Fora. “The Woman’s Voice” é uma sentida e intensa homenagem às mulheres que vê Edson interpretar Edith Piaf, Yma Sumac, Billie Holiday, Shirley Bassey, Madonna e Amália, por quem o cantor afirma ser apaixonado desde criança. O Berliner Morgen-Post não teve dúvidas e escreveu que “vozes como a de Edson soam como se fossem de outro mundo. Um cantor sem limites!” Perante tudo isto, resta-nos o aplauso rendido.
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