Biografia Dona Ivone Lara
No universo musical quem não gosta de samba...há, agora é Sambaaaaaaaaaa...
Yvonne Lara da Costa, mais conhecida como Dona Ivone Lara, (Rio de Janeiro, 13 de abril de 1922) é uma cantora e compositora brasileira.
Formada em Enfermagem, com especialização em Terapia Ocupacional, foi assistente social até se aposentar em 1977. Nesta função trabalhou em hospitais psiquátricos, onde conheceu a dra. Nise da Silveira.
Com a morte da mãe aos três anos de idade, e do pai aos doze, foi criada pelos tios e com eles aprendeu a tocar cavaquinho e a ouvir samba, ao lado do primo Mestre Fuleiro; teve aulas de canto com Lucília Villa-Lobos e recebeu elogios do marido desta, o maestro Villa-Lobos.
Casou-se aos 25 anos de idade com Oscar Costa, filho de Afredo Costa, presidente da escola de samba Prazer da Serrinha, onde conheceu alguns compositores que viriam a ser seus parceiros em algumas composições, como Mano Décio da Viola e Silas de Oliveira.
Compôs o samba Nasci para sofrer, que se tornou o hino da escola. Com a fundação do Império Serrano, em 1947, passou a desfilar na ala das baianas. Compôs o samba Não me perguntes, mas a consagração veio em 1965, com Os cinco bailes da história do Rio quando tornou-se a primeira mulher a fazer parte da ala de compositores de escola de samba.
Aposentada em 1977, passou a dedicar-se exclusivamente à carreira artística. Entre os intérpretes que gravaram suas composições destacam-se Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Paula Toller, Paulinho da Viola , Beth Carvalho, Mariene de Castro e Roberta Sá.
II-
Filha de família pobre, passou a infância em um internato e estudou música com Lucila Guimarães, primeira esposa de Villa-Lobos, tendo cantado sob a regência do maestro. Mais tarde aprendeu a tocar cavaquinho e nos anos 40 mudou-se para a Mangueira, onde conheceu outros sambistas e freqüentou rodas de samba. No final da década juntou-se à escola de samba Império Serrano, para que compôs alguns sambas-enredos, como "Não Me Perguntes" (com Fuleiro) e "Os Cinco Bailes da Corte ou Os Cinco Bailes da História do Rio" (com Silas de Oliveira e Bacalhau). Participou das rodas de samba do Teatro Opinião nos anos 60, vindo a gravar o primeiro disco apenas em 1978, quando se aposentou do ofício de enfermeira (trabalhou com Nise de Silveira no tratamento de doentes mentais). Nesse mesmo ano foi gravado por Gal Costa e Maria Bethânia seu maior sucesso, "Sonho Meu", em parceria com Délcio Carvalho. A música foi premiada como a melhor do ano de 1978. Motivo pelo qual foi convidada a gravar seu primeiro LP em 1979 pela Odeon, "Samba, Minha Verdade, Minha Raíz" e, no ano seguinte, "Sorriso e Criança". Transferiu-se para Warner e lá registrou "Sorriso Negro", no qual gravou "Tendência" (com Délcio Carvalho) e "Serra dos Meus Sonhos Dourados". Em 85, gravou na Som Livre o LP "Ivone Lara" com "Se o Caminho é Meu". Outros intérpretes que tiveram êxito com composições da sambista foram Clara Nunes e Roberto Ribeiro ("Alvorecer"), o trio Maria Bethânia, Ceatano Veloso e Gilberto Gil ("Alguém Me Avisou"), Paulinho da Viola ("Mas Quem Disse que Eu Te Esqueço", com Hermínio Bello de Carvalho) e Beth Carvalho ("Força da Imaginação", com Caetano Veloso). Gravou até o ano 2000, somente estes cinco LPs e um CD, "Bodas de Ouro", com diversas participações. Dona Ivone é madrinha da ala dos compositores da Império Serrano e desfila todo ano na ala das baianas. Seu repertório é composto na maioria de sambas românticos, dolentes ou de inspiração em suas raízes africanas.
Formada em Enfermagem, com especialização em Terapia Ocupacional, foi assistente social até se aposentar em 1977. Nesta função trabalhou em hospitais psiquátricos, onde conheceu a dra. Nise da Silveira.
Com a morte da mãe aos três anos de idade, e do pai aos doze, foi criada pelos tios e com eles aprendeu a tocar cavaquinho e a ouvir samba, ao lado do primo Mestre Fuleiro; teve aulas de canto com Lucília Villa-Lobos e recebeu elogios do marido desta, o maestro Villa-Lobos.
Casou-se aos 25 anos de idade com Oscar Costa, filho de Afredo Costa, presidente da escola de samba Prazer da Serrinha, onde conheceu alguns compositores que viriam a ser seus parceiros em algumas composições, como Mano Décio da Viola e Silas de Oliveira.
Compôs o samba Nasci para sofrer, que se tornou o hino da escola. Com a fundação do Império Serrano, em 1947, passou a desfilar na ala das baianas. Compôs o samba Não me perguntes, mas a consagração veio em 1965, com Os cinco bailes da história do Rio quando tornou-se a primeira mulher a fazer parte da ala de compositores de escola de samba.
Aposentada em 1977, passou a dedicar-se exclusivamente à carreira artística. Entre os intérpretes que gravaram suas composições destacam-se Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Paula Toller, Paulinho da Viola , Beth Carvalho, Mariene de Castro e Roberta Sá.
II-
Filha de família pobre, passou a infância em um internato e estudou música com Lucila Guimarães, primeira esposa de Villa-Lobos, tendo cantado sob a regência do maestro. Mais tarde aprendeu a tocar cavaquinho e nos anos 40 mudou-se para a Mangueira, onde conheceu outros sambistas e freqüentou rodas de samba. No final da década juntou-se à escola de samba Império Serrano, para que compôs alguns sambas-enredos, como "Não Me Perguntes" (com Fuleiro) e "Os Cinco Bailes da Corte ou Os Cinco Bailes da História do Rio" (com Silas de Oliveira e Bacalhau). Participou das rodas de samba do Teatro Opinião nos anos 60, vindo a gravar o primeiro disco apenas em 1978, quando se aposentou do ofício de enfermeira (trabalhou com Nise de Silveira no tratamento de doentes mentais). Nesse mesmo ano foi gravado por Gal Costa e Maria Bethânia seu maior sucesso, "Sonho Meu", em parceria com Délcio Carvalho. A música foi premiada como a melhor do ano de 1978. Motivo pelo qual foi convidada a gravar seu primeiro LP em 1979 pela Odeon, "Samba, Minha Verdade, Minha Raíz" e, no ano seguinte, "Sorriso e Criança". Transferiu-se para Warner e lá registrou "Sorriso Negro", no qual gravou "Tendência" (com Délcio Carvalho) e "Serra dos Meus Sonhos Dourados". Em 85, gravou na Som Livre o LP "Ivone Lara" com "Se o Caminho é Meu". Outros intérpretes que tiveram êxito com composições da sambista foram Clara Nunes e Roberto Ribeiro ("Alvorecer"), o trio Maria Bethânia, Ceatano Veloso e Gilberto Gil ("Alguém Me Avisou"), Paulinho da Viola ("Mas Quem Disse que Eu Te Esqueço", com Hermínio Bello de Carvalho) e Beth Carvalho ("Força da Imaginação", com Caetano Veloso). Gravou até o ano 2000, somente estes cinco LPs e um CD, "Bodas de Ouro", com diversas participações. Dona Ivone é madrinha da ala dos compositores da Império Serrano e desfila todo ano na ala das baianas. Seu repertório é composto na maioria de sambas românticos, dolentes ou de inspiração em suas raízes africanas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário