Biografia: Dio
Ronnie James Dio é vocalista de heavy metal, nascido nos Estados Unidos. Ficou famoso por cantar em bandas como Rainbow e Black Sabbath, e atualmente toca com o Heaven And Hell.
Ronnie James Dio é americano e seu verdadeiro nome é Ronald Padavona. Assumiu o nome "Dio" em homenagem a seus familiares italianos. Cantou e tocou baixo na sua primeira banda mais importante, Elf (com a qual gravou 3 álbuns). Outras bandas no seu início de carreira foram: Vegas Kings (formada por colegas da sua escola), que mais tarde mudou seu nome para Ronnie and the Rumbles e depois para Ronnie and the Redcaps. Tocavam em bailes universitários, etc. Mais uma vez mudam o nome da banda para Ronnie Dio and the Prophets. Mudaram o nome mais vezes, para The Eletric Elves, depois para The Elves e finalmente ELF.
Foi chamado para cantar no Rainbow de Ritchie Blackmore (ex-Deep Purple), onde gravou quatro álbuns. Após deixar o Rainbow, foi convidado pelo guitarrista Tony Iommi para ocupar o posto de vocalista no Black Sabbath. Gravou ao todo três álbuns e mais um após sua volta à banda em 1992. Saiu do Black Sabbath em 1983 devido a problemas de ego e uma "suposta" sabotagem na mixagem final de Live Evil (ao vivo do Sabbath). A tradicional sonoridade do Sabbath com a acentuação da linha de baixo, se ouvia nitidamente mais fraca, enquanto o vocal de Dio era mais "alto". Supostamente foi esta a sabotagem alegada na época. Contudo, as divergências musicais, bem como a promoção do vocalista em seu projeto solo, podem ser fatores muito mais convincentes que a sabotagem.
No mesmo ano de sua saída do Black Sabbath, 1983, lança aquele que para muitos é um dos melhores discos de hard rock de todos os tempos: Holy Diver. Nele estão Vinny Appice, que também tinha saído do Sabbath e acompanhou Dio, seu antigo companheiro de Rainbow Jimmy Bain e o excelente guitarrista Vivian Campbell (atual Def Leppard). Holy Diver foi muito bem aceito e deixou clássicos como a faixa-título, "Stand Up and Shout", "Don’t Talk to Strangers" e a mais famosa "Rainbow in the Dark".
Embalado com o sucesso atingido logo de cara, Dio solta mais um álbum em 1984 chamado The Last in Line. Simplesmente maravilhoso, trazia a mesma fórmula de Holy Diver. Foi este álbum que levou a banda à uma enorme turnê mundial seguida do seu primeiro vídeo oficial. Os músicos são os mesmos mas no álbum ainda há um tecladista chamado Claude Schenell. Nele estão clássicos como a faixa-título, "We Rock" (um dos maiores sucessos), "Breathless", "Evil Eyes", etc.
E para provar que era mesmo um fanático por duendes, dragões, magos, reis, rainhas e arco-íris, lança Sacred Heart em 1985. Um belíssimo trabalho que continuava a sustentar a banda como uma das melhores dentro do gênero, na época. A formação e a fórmula permanecem as mesmas desde 1983 e podemos reparar a versatilidade do guitarrista Vivian Campbell com toda sua harmonia. Notamos que seus grandes sucessos foram "King of Rock and Roll" (a única do disco que ainda é tocada atualmente), a faixa-título, "Rock and Roll Children", "Just Another Day" e "Fallen Angels". Desta turnê também sai um vídeo chamado Sacred Heart Live.
Em 1986 sai um EP ao vivo chamado Intermission com seis músicas onde as que se destacam são "King of Rock and Roll", "We Rock" e "Rainbow in the Dark" e uma faixa inédita de estúdio "Time To Burn" apresentando o novo guitarrista Craig Goldie que substituiu Vivian Campbell durante a tour de Sacred Heart.
Em 1987 é lançado então o álbum Dream Evil, que é conhecido como um álbum problemático pelo próprio Dio. Apesar dos problemas, as músicas continuam sendo delirantes. "Night People", "Dream Evil" (uma das melhores), "Sunset Superman", "Faces in the Window" e a linda "All The Fools Sailed Away" se destacam.
Depois do sucesso contínuo e dos problemas em 1987, Dio sumiu do mapa e voltou a aparecer em 1990 com Lock up the Wolves. A formação da banda é totalmente diferente das passadas. Os músicos são Rowan Robertson, um garoto inglês de apenas 18 anos de idade e que, segundo o próprio Dio, foi selecionado após um teste com (diz a lenda) milhares de guitarristas. Mas independente disso, Rowan mostra uma incrível versatilidade e rapidez em seus solos, mostrando que não estava para brincadeira. Para a bateria foi chamado ninguém menos que Simon Wright (ex-AC/DC), um novaiorquino chamado Teddy Cook para o baixo e um dos maiores tecladistas do metal, o sueco Jens Johansson (ex-Malmsteen e atual Stratovarius).Não foi seu melhor disco mas com certeza destacam-se a porrada "Wild One", "Hey Angel", a bela faixa-título, "Walk on Water", "Born on the Sun" e "My Eyes".
Em 1992 Dio volta ao Black Sabbath e grava mais um álbum chamado Dehumanizer, bastante pesado, com destaque para "Computer God" , "TV Crimes", "Time Machine" e "I". Infelizmente alguns problemas (que todos já devem saber) acabaram com a reunião da banda. Neste mesmo ano sai uma coletânea intitulada Diamonds The Best Of com vários clássicos da banda Dio.
Após isso o "nanico" volta com Strange Highways em 1993, que seguia a mesma linha de Dehumanizer. Não foi um de seus melhores álbuns e os problemas com a separação do Black Sabbath o deixaram meio desanimado. Mesmo assim podemos destacar algumas músicas bem legais como "Jesus, Mary & The Holy Ghost", a faixa título, "Firehead" e "Give Her The Gun". A formação era Dio nos vocais, Tracy G (guitarra), Jeff Pilson (baixo) e Vinny Appice (bateria). Também foi nesse ano que a banda veio a São Paulo tocar.
Em 1996 sai Angry Machines, e mais uma vez Dio mostra o quanto gostou de ter feito Dehumanizer (1992) junto ao Black Sabbath. Chegou a declarar que não falava mais de reis e rainhas por que preferia tratar da realidade. Algumas músicas de Angry Machines que marcaram foram a porrada sonora de "Don’t Tell the Kids" (onde Vinny Appice simplemente detona sua bateria!), "Institutional Man", "Hunter of the Heart" (a única que foi tocada nos shows aqui no Brasil) e "Dying in America". A banda era composta por Dio nos vocais, Tracy G (guitarra), Jeff Pilson (baixo) e Vinny Appice (bateria).
Vieram ao Brasil para tocar junto com Bruce Dickinson, Jason Bonham Band e Scorpions no final de 1997. Os fãs o aclamaram mas criticaram duramente o desempenho do guitarrista Tracy G. Neste mesmo ano saiu uma coletânea chamada Anthology. Em 1998 sai um CD duplo ao vivo chamado Dio’s Inferno - The Last in Live, que traz clássicos como, "Holy Diver", "Don’t Talk to Strangers", "The Last in Line", e "The Mob Rules" (homônima do disco do Black Sabbath), "Mistreated" (do Deep Purple) e "Catch the Rainbow" (do Rainbow) entre outras. Sem dúvidas foi um sucesso bem vendido no país. Algo relativo à volta do Rainbow havia sido mencionado mas com a morte do baterista Cozy Powell, a notícia permaneceu apenas como boato.
Em 2000 lança Magica, um álbum conceitual que traz de volta o estilo classico de Dio compor, com letras sobre Magia, Dragões e Bruxas. Sons como "Fever Dreams" (bem ao estilo "Holy Diver"), "Turn to Stone", "Challis" (arrasadora!), "Losing my Insanity", e a balada "As long as it's Not About Love", conquistaram em cheio o público.
Sua banda contou com a volta do magnífico Craig Goldie (guitarra), o seu fiel escudeiro Jimmy Bain (baixo), Simon Wright (bateria) e Scott Waren (teclados). No final de 2001 Goldy decide deixar a banda alegando problemas familiares e para seu lugar é recrutado o guitarrista Doug Aldrich. Com novo line up, Dio entra em estúdio e em 2002 sai Killing the Dragon que procurou repetir a mesma forma do anterior porém com um pouco mais de rapidez e peso. Destaques: "Push", "Scream" (bem ao estilão Heaven and Hell!) "Throw Away Children" e, é claro, a faixa título (candidata a novo classico!).
Em 2003 sai seu primeiro DVD oficial, Evil Or Divine. E em 2004 saiu o último trabalho de estúdio, "Master Of The Moon", que contou com o seguinte line-up: Ronnie James Dio no vocal, Craig Goldy na guitarra, Jeff Pilson no baixo, Simon Wright na bateria e Scott Warren nos teclados; porém, quem ocupou o posto de baixista na turnê foi Rudy Sarzo.
Em 15 de julho de 2006 Dio voltou ao Brasil, desta vez trazendo a tour Holy Diver Live em comemoração aos 23 anos de lançamento do clássico disco Holy Diver. Uma apresentação impecável e magnifica do deus do Hard Rock.
Em 2007 reuniu-se com os antigos companheiros de Black Sabbath, Tony Iommi, Geezer Butler e Vinny Appice, para excursionarem na promoção do álbum "Black Sabbath - The Dio Years". Neste álbum estão grandes clássicos como "Neon Knights", "Die Young", "Falling Off The Edge Of The World", "The Mob Rules" e três músicas novas compostas especialmente para este disco: "The Devil Cried", "Ear in the Wall" e "Shadow of the Wind".
Para promoverem a coletânea os quatro se reuniram sob o nome "Heaven and Hell" para uma turnê mundial de um ano. Um desses shows será lançado em CD e DVD ainda em 2007.
RESUMO:
A longa carreira de Ronnie James Dio começou em 1957, quando formou uma banda com colegas da escola, o Vegas Kings. Os integrantes eram Nick Pantas (guitarra) e Tommy Rodgers (bateria). Dio fazia os vocais, tocava baixo e trumpete. Com a entrada de Jack Musci - que iria tocar sax - eles mudaram o nome da banda para Ronnie and the Rumblers.
Tocaram em alguns bailes e, em 1958, tiveram a chance participar de um show grande, mas o organizador desse show não gostou do nome da banda então tiveram que mudá-lo. O novo nome era Ronnie and the Redcaps. Continuaram tocando em bailes e festas.
Em 1959 gravaram o primeiro e único ‘single’. Outro vocalista participou dessa gravação, Billy DeWolfe, que saiu da banda logo depois. No ano seguinte, o pai de Jack o fez sair da banda, dizendo que não pagaria mais sua faculdade. Jack Musci deixou a banda e logo depois disso, Dick Bottoff entrou como um segundo guitarrista. Gravaram um segundo ‘single’ em 1961, no qual Ronnie usou o nome Ronnie Dio pela primeira vez. Mudaram o nome da banda novamente: Ronnie Dio and the Prophets, gravando um EP ao vivo.
Mudaram o nome mais vezes: The Electric Elves, mais tarde, apenas The Elves e então, ELF. Mickey Lee Soule entrou para tocar teclado e Gary Driscoll, bateria. Dio fazia o vocal e tocava baixo. Em janeiro de 72, Roger Glover e Ian Paice (Deep Purple) conheceram e apreciaram muito a banda ajudando na gravação do primeiro LP, “ELF”, pela Purple Records.
Em 1973, apesar de ter saído do Purple, Glover continuou produzindo o ELF. O guitarrista saiu entrando outro em seu lugar, um baixista juntou-se à banda e Ronnie concentrou-se nos vocais. “Carolina County Ball”, de 1974, o segundo LP, também foi produzido por Glover, que ficou muito interessado na voz de Dio convidando-o para tocarem juntos. Mas não era só Roger Glover que percebia o talento de Ronnie James Dio.
Em 1974 ainda, Ritchie Blackmore, nada satisfeito com o Deep Purple, quis lançar um álbum solo, e o ELF acabou entrando nessa. No ano seguinte saíram “Trying To Burn The Sun” (do ELF) e “Rainbow” (do Blackmore, com o Dio). A situação ficou um tanto confusa para ambas as bandas e Ritchie formou então o Blackmore’s Rainbow, saindo oficialmente do Purple. O ELF acabou.
No Rainbow, Dio gravou “Rainbow Rising”, “Rainbow On Stage”, “Long Live Rock ‘N’ Roll” e o ao vivo, “Live In Europe”. De 80 a 82, Dio assumiu os vocais no Black Sabbath, gravando os maravilhosos “Heaven And Hell”, “Mob Rules” e “Live Evil”. Ainda com o Rainbow lançou “Chase The Rainbow” e a coletânea “The Best Of Rainbow” - ambos em 1981 - e o último LP do Rainbow, “Finyl Vinyl” (1986). No início de 1998 cogitou-se a idéia de uma volta do Raibow, mas por enquanto nada existe de concreto.
A carreira solo de Ronnie começou em 1983 quando lançou “Holy Diver”, um clássico. Muitos músicos de primeira tocaram com Dio, como Vivian Campbell, Jimmy Bain, Claude Schnell, Vinny Appice e Jens Johansson. Existem também participações especialíssimas em seus LPs, como Malmsteen e Rob Halford. O segundo LP do Dio, “The Last In Line”, levou a banda a uma turnê mundial quando gravaram o primeiro vídeo.
Os shows do Dio sempre tiveram grandes cenários, incluindo laser, dragões que cospem fogo, etc., fazendo de suas apresentações um grandioso espetáculo, ganhando prêmios em revistas. Outro vídeo saiu, “Sacred Heart Live”. Em 1992 voltou a tocar com o Sabbath, lançando “Dehumanizer”, sem deixar de lado sua carreira solo. Foi nesse mesmo ano que o Sabbath veio fazer shows aqui no Brasil.
Após bem sucedidos álbuns de estúdio, o vocalista lança, em 1998, “Inferno: Last In Live” que traz vários clássicos como “Don’t Talk To Strangers”, “Holy Diver”, “We Rock”,“The Mob Rules” - essa da época do Sabbath - e “Long Live Rock And Roll” do Rainbow.
No ano de 2000, Dio lançou mais dois trabalhos o inédito “Magica” e uma compilação com 16 faixas, passando por todas as fases de sua carreira entre 1983 e 1994, intitulado apenas “The Very Best”.
Em 2002, “Killing the Dragon” chega às lojas, e traz um Dio no mesmo estilo de “Magica”, ou seja, um Heavy Metal clássico, cheio de ‘riffs’ e melodias marcantes e tudo o que os fãs do vocalista gostam. Além de Dio nos vocais e teclados, a formação do álbum conta com Jimmy Bain no baixo, Doug Aldrich na guitarra e Simon Wright na bateria.
No ano seguinte é lançada a coletânea “Dio Anthology: Stand Up & Shout”, um álbum duplo que repassa toda a carreira de Dio, desde o ELF até seus trabalhos solo. “Master Of The Moon”, de 2004, foi bem recebido pela crítica. Dois anos mais tarde, outro álbum ao vivo, o duplo “Holy Diver Live”, resultado da turnê do álbum anterior - que passou pelo Brasil em 2006 - chega às lojas em CD e DVD.
Mas a novidade de 2006 é Heaven and Hell, projeto que conta com Tony Iommi, Geezer Butler e Vinny Appice, além, é claro, do próprio Dio. O projeto causou furor entre os fãs e vem acompanhado do lançamento de “Black Sabath: The Dio Years”. A banda entra em turnê em março de2007.
Ronnie James Dio é vocalista de heavy metal, nascido nos Estados Unidos. Ficou famoso por cantar em bandas como Rainbow e Black Sabbath, e atualmente toca com o Heaven And Hell.
Ronnie James Dio é americano e seu verdadeiro nome é Ronald Padavona. Assumiu o nome "Dio" em homenagem a seus familiares italianos. Cantou e tocou baixo na sua primeira banda mais importante, Elf (com a qual gravou 3 álbuns). Outras bandas no seu início de carreira foram: Vegas Kings (formada por colegas da sua escola), que mais tarde mudou seu nome para Ronnie and the Rumbles e depois para Ronnie and the Redcaps. Tocavam em bailes universitários, etc. Mais uma vez mudam o nome da banda para Ronnie Dio and the Prophets. Mudaram o nome mais vezes, para The Eletric Elves, depois para The Elves e finalmente ELF.
Foi chamado para cantar no Rainbow de Ritchie Blackmore (ex-Deep Purple), onde gravou quatro álbuns. Após deixar o Rainbow, foi convidado pelo guitarrista Tony Iommi para ocupar o posto de vocalista no Black Sabbath. Gravou ao todo três álbuns e mais um após sua volta à banda em 1992. Saiu do Black Sabbath em 1983 devido a problemas de ego e uma "suposta" sabotagem na mixagem final de Live Evil (ao vivo do Sabbath). A tradicional sonoridade do Sabbath com a acentuação da linha de baixo, se ouvia nitidamente mais fraca, enquanto o vocal de Dio era mais "alto". Supostamente foi esta a sabotagem alegada na época. Contudo, as divergências musicais, bem como a promoção do vocalista em seu projeto solo, podem ser fatores muito mais convincentes que a sabotagem.
No mesmo ano de sua saída do Black Sabbath, 1983, lança aquele que para muitos é um dos melhores discos de hard rock de todos os tempos: Holy Diver. Nele estão Vinny Appice, que também tinha saído do Sabbath e acompanhou Dio, seu antigo companheiro de Rainbow Jimmy Bain e o excelente guitarrista Vivian Campbell (atual Def Leppard). Holy Diver foi muito bem aceito e deixou clássicos como a faixa-título, "Stand Up and Shout", "Don’t Talk to Strangers" e a mais famosa "Rainbow in the Dark".
Embalado com o sucesso atingido logo de cara, Dio solta mais um álbum em 1984 chamado The Last in Line. Simplesmente maravilhoso, trazia a mesma fórmula de Holy Diver. Foi este álbum que levou a banda à uma enorme turnê mundial seguida do seu primeiro vídeo oficial. Os músicos são os mesmos mas no álbum ainda há um tecladista chamado Claude Schenell. Nele estão clássicos como a faixa-título, "We Rock" (um dos maiores sucessos), "Breathless", "Evil Eyes", etc.
E para provar que era mesmo um fanático por duendes, dragões, magos, reis, rainhas e arco-íris, lança Sacred Heart em 1985. Um belíssimo trabalho que continuava a sustentar a banda como uma das melhores dentro do gênero, na época. A formação e a fórmula permanecem as mesmas desde 1983 e podemos reparar a versatilidade do guitarrista Vivian Campbell com toda sua harmonia. Notamos que seus grandes sucessos foram "King of Rock and Roll" (a única do disco que ainda é tocada atualmente), a faixa-título, "Rock and Roll Children", "Just Another Day" e "Fallen Angels". Desta turnê também sai um vídeo chamado Sacred Heart Live.
Em 1986 sai um EP ao vivo chamado Intermission com seis músicas onde as que se destacam são "King of Rock and Roll", "We Rock" e "Rainbow in the Dark" e uma faixa inédita de estúdio "Time To Burn" apresentando o novo guitarrista Craig Goldie que substituiu Vivian Campbell durante a tour de Sacred Heart.
Em 1987 é lançado então o álbum Dream Evil, que é conhecido como um álbum problemático pelo próprio Dio. Apesar dos problemas, as músicas continuam sendo delirantes. "Night People", "Dream Evil" (uma das melhores), "Sunset Superman", "Faces in the Window" e a linda "All The Fools Sailed Away" se destacam.
Depois do sucesso contínuo e dos problemas em 1987, Dio sumiu do mapa e voltou a aparecer em 1990 com Lock up the Wolves. A formação da banda é totalmente diferente das passadas. Os músicos são Rowan Robertson, um garoto inglês de apenas 18 anos de idade e que, segundo o próprio Dio, foi selecionado após um teste com (diz a lenda) milhares de guitarristas. Mas independente disso, Rowan mostra uma incrível versatilidade e rapidez em seus solos, mostrando que não estava para brincadeira. Para a bateria foi chamado ninguém menos que Simon Wright (ex-AC/DC), um novaiorquino chamado Teddy Cook para o baixo e um dos maiores tecladistas do metal, o sueco Jens Johansson (ex-Malmsteen e atual Stratovarius).Não foi seu melhor disco mas com certeza destacam-se a porrada "Wild One", "Hey Angel", a bela faixa-título, "Walk on Water", "Born on the Sun" e "My Eyes".
Em 1992 Dio volta ao Black Sabbath e grava mais um álbum chamado Dehumanizer, bastante pesado, com destaque para "Computer God" , "TV Crimes", "Time Machine" e "I". Infelizmente alguns problemas (que todos já devem saber) acabaram com a reunião da banda. Neste mesmo ano sai uma coletânea intitulada Diamonds The Best Of com vários clássicos da banda Dio.
Após isso o "nanico" volta com Strange Highways em 1993, que seguia a mesma linha de Dehumanizer. Não foi um de seus melhores álbuns e os problemas com a separação do Black Sabbath o deixaram meio desanimado. Mesmo assim podemos destacar algumas músicas bem legais como "Jesus, Mary & The Holy Ghost", a faixa título, "Firehead" e "Give Her The Gun". A formação era Dio nos vocais, Tracy G (guitarra), Jeff Pilson (baixo) e Vinny Appice (bateria). Também foi nesse ano que a banda veio a São Paulo tocar.
Em 1996 sai Angry Machines, e mais uma vez Dio mostra o quanto gostou de ter feito Dehumanizer (1992) junto ao Black Sabbath. Chegou a declarar que não falava mais de reis e rainhas por que preferia tratar da realidade. Algumas músicas de Angry Machines que marcaram foram a porrada sonora de "Don’t Tell the Kids" (onde Vinny Appice simplemente detona sua bateria!), "Institutional Man", "Hunter of the Heart" (a única que foi tocada nos shows aqui no Brasil) e "Dying in America". A banda era composta por Dio nos vocais, Tracy G (guitarra), Jeff Pilson (baixo) e Vinny Appice (bateria).
Vieram ao Brasil para tocar junto com Bruce Dickinson, Jason Bonham Band e Scorpions no final de 1997. Os fãs o aclamaram mas criticaram duramente o desempenho do guitarrista Tracy G. Neste mesmo ano saiu uma coletânea chamada Anthology. Em 1998 sai um CD duplo ao vivo chamado Dio’s Inferno - The Last in Live, que traz clássicos como, "Holy Diver", "Don’t Talk to Strangers", "The Last in Line", e "The Mob Rules" (homônima do disco do Black Sabbath), "Mistreated" (do Deep Purple) e "Catch the Rainbow" (do Rainbow) entre outras. Sem dúvidas foi um sucesso bem vendido no país. Algo relativo à volta do Rainbow havia sido mencionado mas com a morte do baterista Cozy Powell, a notícia permaneceu apenas como boato.
Em 2000 lança Magica, um álbum conceitual que traz de volta o estilo classico de Dio compor, com letras sobre Magia, Dragões e Bruxas. Sons como "Fever Dreams" (bem ao estilo "Holy Diver"), "Turn to Stone", "Challis" (arrasadora!), "Losing my Insanity", e a balada "As long as it's Not About Love", conquistaram em cheio o público.
Sua banda contou com a volta do magnífico Craig Goldie (guitarra), o seu fiel escudeiro Jimmy Bain (baixo), Simon Wright (bateria) e Scott Waren (teclados). No final de 2001 Goldy decide deixar a banda alegando problemas familiares e para seu lugar é recrutado o guitarrista Doug Aldrich. Com novo line up, Dio entra em estúdio e em 2002 sai Killing the Dragon que procurou repetir a mesma forma do anterior porém com um pouco mais de rapidez e peso. Destaques: "Push", "Scream" (bem ao estilão Heaven and Hell!) "Throw Away Children" e, é claro, a faixa título (candidata a novo classico!).
Em 2003 sai seu primeiro DVD oficial, Evil Or Divine. E em 2004 saiu o último trabalho de estúdio, "Master Of The Moon", que contou com o seguinte line-up: Ronnie James Dio no vocal, Craig Goldy na guitarra, Jeff Pilson no baixo, Simon Wright na bateria e Scott Warren nos teclados; porém, quem ocupou o posto de baixista na turnê foi Rudy Sarzo.
Em 15 de julho de 2006 Dio voltou ao Brasil, desta vez trazendo a tour Holy Diver Live em comemoração aos 23 anos de lançamento do clássico disco Holy Diver. Uma apresentação impecável e magnifica do deus do Hard Rock.
Em 2007 reuniu-se com os antigos companheiros de Black Sabbath, Tony Iommi, Geezer Butler e Vinny Appice, para excursionarem na promoção do álbum "Black Sabbath - The Dio Years". Neste álbum estão grandes clássicos como "Neon Knights", "Die Young", "Falling Off The Edge Of The World", "The Mob Rules" e três músicas novas compostas especialmente para este disco: "The Devil Cried", "Ear in the Wall" e "Shadow of the Wind".
Para promoverem a coletânea os quatro se reuniram sob o nome "Heaven and Hell" para uma turnê mundial de um ano. Um desses shows será lançado em CD e DVD ainda em 2007.
RESUMO:
A longa carreira de Ronnie James Dio começou em 1957, quando formou uma banda com colegas da escola, o Vegas Kings. Os integrantes eram Nick Pantas (guitarra) e Tommy Rodgers (bateria). Dio fazia os vocais, tocava baixo e trumpete. Com a entrada de Jack Musci - que iria tocar sax - eles mudaram o nome da banda para Ronnie and the Rumblers.
Tocaram em alguns bailes e, em 1958, tiveram a chance participar de um show grande, mas o organizador desse show não gostou do nome da banda então tiveram que mudá-lo. O novo nome era Ronnie and the Redcaps. Continuaram tocando em bailes e festas.
Em 1959 gravaram o primeiro e único ‘single’. Outro vocalista participou dessa gravação, Billy DeWolfe, que saiu da banda logo depois. No ano seguinte, o pai de Jack o fez sair da banda, dizendo que não pagaria mais sua faculdade. Jack Musci deixou a banda e logo depois disso, Dick Bottoff entrou como um segundo guitarrista. Gravaram um segundo ‘single’ em 1961, no qual Ronnie usou o nome Ronnie Dio pela primeira vez. Mudaram o nome da banda novamente: Ronnie Dio and the Prophets, gravando um EP ao vivo.
Mudaram o nome mais vezes: The Electric Elves, mais tarde, apenas The Elves e então, ELF. Mickey Lee Soule entrou para tocar teclado e Gary Driscoll, bateria. Dio fazia o vocal e tocava baixo. Em janeiro de 72, Roger Glover e Ian Paice (Deep Purple) conheceram e apreciaram muito a banda ajudando na gravação do primeiro LP, “ELF”, pela Purple Records.
Em 1973, apesar de ter saído do Purple, Glover continuou produzindo o ELF. O guitarrista saiu entrando outro em seu lugar, um baixista juntou-se à banda e Ronnie concentrou-se nos vocais. “Carolina County Ball”, de 1974, o segundo LP, também foi produzido por Glover, que ficou muito interessado na voz de Dio convidando-o para tocarem juntos. Mas não era só Roger Glover que percebia o talento de Ronnie James Dio.
Em 1974 ainda, Ritchie Blackmore, nada satisfeito com o Deep Purple, quis lançar um álbum solo, e o ELF acabou entrando nessa. No ano seguinte saíram “Trying To Burn The Sun” (do ELF) e “Rainbow” (do Blackmore, com o Dio). A situação ficou um tanto confusa para ambas as bandas e Ritchie formou então o Blackmore’s Rainbow, saindo oficialmente do Purple. O ELF acabou.
No Rainbow, Dio gravou “Rainbow Rising”, “Rainbow On Stage”, “Long Live Rock ‘N’ Roll” e o ao vivo, “Live In Europe”. De 80 a 82, Dio assumiu os vocais no Black Sabbath, gravando os maravilhosos “Heaven And Hell”, “Mob Rules” e “Live Evil”. Ainda com o Rainbow lançou “Chase The Rainbow” e a coletânea “The Best Of Rainbow” - ambos em 1981 - e o último LP do Rainbow, “Finyl Vinyl” (1986). No início de 1998 cogitou-se a idéia de uma volta do Raibow, mas por enquanto nada existe de concreto.
A carreira solo de Ronnie começou em 1983 quando lançou “Holy Diver”, um clássico. Muitos músicos de primeira tocaram com Dio, como Vivian Campbell, Jimmy Bain, Claude Schnell, Vinny Appice e Jens Johansson. Existem também participações especialíssimas em seus LPs, como Malmsteen e Rob Halford. O segundo LP do Dio, “The Last In Line”, levou a banda a uma turnê mundial quando gravaram o primeiro vídeo.
Os shows do Dio sempre tiveram grandes cenários, incluindo laser, dragões que cospem fogo, etc., fazendo de suas apresentações um grandioso espetáculo, ganhando prêmios em revistas. Outro vídeo saiu, “Sacred Heart Live”. Em 1992 voltou a tocar com o Sabbath, lançando “Dehumanizer”, sem deixar de lado sua carreira solo. Foi nesse mesmo ano que o Sabbath veio fazer shows aqui no Brasil.
Após bem sucedidos álbuns de estúdio, o vocalista lança, em 1998, “Inferno: Last In Live” que traz vários clássicos como “Don’t Talk To Strangers”, “Holy Diver”, “We Rock”,“The Mob Rules” - essa da época do Sabbath - e “Long Live Rock And Roll” do Rainbow.
No ano de 2000, Dio lançou mais dois trabalhos o inédito “Magica” e uma compilação com 16 faixas, passando por todas as fases de sua carreira entre 1983 e 1994, intitulado apenas “The Very Best”.
Em 2002, “Killing the Dragon” chega às lojas, e traz um Dio no mesmo estilo de “Magica”, ou seja, um Heavy Metal clássico, cheio de ‘riffs’ e melodias marcantes e tudo o que os fãs do vocalista gostam. Além de Dio nos vocais e teclados, a formação do álbum conta com Jimmy Bain no baixo, Doug Aldrich na guitarra e Simon Wright na bateria.
No ano seguinte é lançada a coletânea “Dio Anthology: Stand Up & Shout”, um álbum duplo que repassa toda a carreira de Dio, desde o ELF até seus trabalhos solo. “Master Of The Moon”, de 2004, foi bem recebido pela crítica. Dois anos mais tarde, outro álbum ao vivo, o duplo “Holy Diver Live”, resultado da turnê do álbum anterior - que passou pelo Brasil em 2006 - chega às lojas em CD e DVD.
Mas a novidade de 2006 é Heaven and Hell, projeto que conta com Tony Iommi, Geezer Butler e Vinny Appice, além, é claro, do próprio Dio. O projeto causou furor entre os fãs e vem acompanhado do lançamento de “Black Sabath: The Dio Years”. A banda entra em turnê em março de2007.
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