Biografia The Corrs
A banda The Corrs é formada por quatro irmãos. Os irlandeses James (Guitarra), Sharon (Violino), Caroline (Bateria) e Andrea (Voz), desde cedo demonstravam grande interesse com instrumentos musicais, além de outras habilidades artísticas.Os irmãos Corr começaram então a ver a música como um caminho de vida e passaram a criar uma sonoridade interessantíssima que misturava melodias típicas da Irlanda com batidas e levadas Pop.Ganharam grande visibilidade após uma apresentação nos Estados Unidos, durante a Copa do Mundo de 1994 e não demorou para que despertassem o interesse de diversas gravadoras.Assinaram com a Atlantic Records e, no ano seguinte, já estava nas lojas o álbum “Forgiven Not Forgotten” que teve enorme repercussão no mundo todo.Além da faixa-título, a canção “Runaway” foi muito executada permitindo os irmãos Corr a tocarem em muitos países. O encantamento da platéia pelas performances explosivas, além do talento e da beleza de Sharon, Caroline e Andrea, aumentava a cada dia. O álbum ainda trazia algumas faixas instrumentais e temas de violino, algo totalmente original e inovador se tratando de música Pop.O segundo trabalho foi intitulado “Talk On Corners” e também foi muito bem nas paradas. Uma edição especial incluindo alguns remixes saiu pouco depois. Abriram alguns shows do Rolling Stones e chegaram até a tocar com o cantor Luciano Pavarotti, na Itália.Muitos se perguntavam como soariam os ‘hits’ do The Corrs em formato acústico. A resposta veio com o “Unplugged MTV”, em uma performance inesquecível do quarteto.“In Blue”, de 2000, tornou-os mais conhecidos em alguns lugares em que ainda não eram tão fortes, como no Brasil. Faixas como “Give Me a Reason”, “Breathless” e “All The Love In The World” mostraram que o The Corrs sabe como ser popular e ter classe ao mesmo tempo. No ano seguinte saiu a coletânea “Best Of The Corrs”.Em 2002 o público recebia de presente o álbum “Presents: The Corrs, Live In Dublin”. O cd que reúne 12 faixas gravadas ao vivo contou com a participação mais que especial de Bono do “U2” e do guitarrista dos “Rolling Stones” Ron Wood.Dois anos depois o grupo estava de volta com o Cd “Borrowed Heaven” , quarto disco de estúdio do Corrs. Com 12 faixas, o álbum que demorou 18 meses para ficar pronto, traz ao público um “The Corrs” mais maduro, como pode ser visto em músicas como “ Summer Sunchine” e “ Angel”. Em 2005 o grupo voltou aos estúdios e colocou nas lojas o CD “Home”. Ao contrário dos outros materiais já lançados, o álbum reúne um repertório de releituras de grandes clássicos da música irlandesa, que ganharam novos arranjos. O disco traz músicas como “My Lagan Love” e “Old Hag”, além de canções interpretadas em gaélico, como acontece em “Buachaill On Eirne”e em “Brid Og Ni Mhaille”.
Biografia The Corrs -(Outra visão)
Os The Corrs são um quarteto irlandês constituído por 4 irmãos, mais precisamente 3 irmãs e 1 irmão : Andrea Corr (17 Maio de 1974), Sharon Corr ( 24 Março de 1970), Caroline Corr (17 Março de 1973) e Jim Corr (31 Julho de 1964). Filhos de Jean e Gerry Corr. Os quatro formaram a banda à precisamente 10 anos atrás (ou seja em 1990). Qual a diferença da música dos Corrs e dos outros? Eles conseguiram uma fusão perfeita entre o pop/rock moderno e a música tradicional irlandesa.
E como Jim refere "Esperamos conseguir criar o nosso próprio "cantinho" na música mundial".
Utilizam uma série de instrumentos característicos irlandeses que em conjunto formam o "som".
da banda ( Instrumentos esses que incluem violino, "tin whistle" -> Flauta, e percussão e também bodhran (instrumento de percussão ) Sharon toca o Violino e faz as vozes de fundo , Caroline toca o Violino e faz as vozes de fundo , Caroline toca o a bateria e o Bodhran e também faz as vozes de fundo, Jim toca guitarra e piano e também faz algumas vozes de fundo, mas quase não se nota, por fim e possivelmente o membro mais importante do grupo é Andrea que é a vocalista do grupo e toca flauta. Os quatro irmãos cresceram em Dundalk, que se encontra a mais ou menos 80 km de Dublin , muito perto da fronteira com a Irlanda do Norte.
Os The Corrs sempre foram uma família muito ... musical , visto os pais serem músicos, estes cresceram num ambiente rodeado por música de todos os géneros, como diz Andrea " Sempre vivemos rodeados pela música, acho que sempre foi nosso objectivo formar uma banda, nem consigo imaginar outra coisa que gostasse tanto de fazer.
Tanto era a influência musical que mesmo antes de saber andar Jim já tinha lições de piano!!! depois nasceram Sharon, Caroline e Andrea (cada uma envergou por seu instrumento, seguindo o exemplo do seu irmão mais velho) Sharon começou a ter lições de violino, Caroline aprendeu a tocar a bateria com a ajuda de um namorado quando tinha 17-18 Anos, Andrea escolheu algo que se ajustasse à sua personalidade, a flauta, (pequeno, som imponente e muito fácil de perder!! LOL, é verdade.) Formada que estava a banda faltava letras (que ficaram a cargo das meninas e a composição da música , que ficou a cargo de Jim)
Depois foi ensaiar muito, muito mesmo, por vezes até de madrugada. (O que foi preciso eles passarem para chegar onde chegaram hoje, mas é como dizem, ("No Pain no Game").
A Banda foi descoberta quando foi fazer um "casting" para um filme (The Commitements), John Hughes (conselheiro musical) viu-os e achou que poderiam ter sucesso. Os resultados do casting foram : Andrea com papel secundário a fazer de irmã mais de nova de Jimmie Rabbit,
os outros membros da banda tiveram papeis do género "pisca os olhos e perdes a jogada"
John Hughes entretanto aceitou ser o "Manager" e em pouco tempo apareceu um boa oportunidade para eles se mostrarem.
O embaixador dos Estados Unidos na Irlanda, Jean Kennedy Smith, ouviu-os a tocar num bar em Dublin e convidou-os para tocarem no cerimónia de encerramento do campeonato mundial de futebol de 1994.
Nos Estados Unidos
Depois de um encontro muito encorajador com Jason Flom (da Atlantic Records) que lhes aconselhou a escolherem David Fooster como produtor, infelizmente (para os Corrs) David estava em negociações com a mega-estrela pop. da altura (Michael Jackson) e os guarda-costas do cantor tornaram impossível qualquer tentativa de terem um encontro com David; Mas os The Corrs não iam desistir Sharon relembra : "Respirámos bem fundo " e vestidos de negro em Julho chegaram a Manhatan sem serem esperados, tinham os instrumentos com eles e esperavam por um milagre... ( Ou seja que David Foster aparecesse e que estivesse disposto a "ouvi-los" ) Uma vez mais sorte esteve do lado dos The Corrs, Foster tinha acabado de produzir mais um êxito de Michael Jackson e ao sair do estúdio dá de caras com 3 lindíssimas mulheres e com o elegante irmão e convidou-os a tocarem um pouco para ele.
O que aconteceu a seguir foi realmente algo do outro mundo, e que só quem lá esteve saberá como foi. vencedor de 12 "prémios grammy" Foster disse " de 1 a 10 dou-vos 10.... não 10+"
previa-se uma grande carreira para o quarteto irlandês, foi naquele dia que tudo começou para os The Corrs preparavam-se para uma entrada em grande na ribalta do mundo.
FORGIVEN NOT FORGOTTEN - O ÁLBUM DE ESTRÉIA
O primeiro álbum "Forgiven not Forgotten" lançado em 1995, é a demonstração perfeita do mais puro talento musical, cada música mantém um padrão de qualidade altíssimo (poucas vezes visto num álbum de estreia de um grupo) No álbum encontram-se baladas de amor simples como "Runaway" ou "Love to Love You", testamentos filosóficos intensos - o espectacular e dramático Forgiven , not Forgotten, até às magistrais obras primas instrumentais como "Toss the Feathers" ou "Erin Shore".
O primeiro álbum foi um sucesso "estrondoso" e as tours e espectáculos sucediam-se a um ritmo alucinante, o que os levou a um ponto de onde já não se volta - Fama, sucesso, fãs etc...
Os concertos dos The Corrs são uma mistura de música tradicional e moderna.
Somente num concerto dos The Corrs se consegue ter gente de todas as idades (jovens até adultos) a dançar sons tradicionais, e ainda por cima a divertirem-se "à grande e à francesa" a fazer isso. Conseguem imaginar isso? eu também (porque também ainda não fui a nenhum concerto deles, para grande pena minha) mas quem foi diz que o resultado é isto que estou a descrever.
Com a prática que ganharam a tocar para públicos ao vivo ganharam um há vontade e uma desinibição que lhes permite tocar com uma "liberdade" incrível.
Os The Corrs não são estranhos ao mundo da televisão norte americana tendo já participado em programas como CBS This Morning, NBC, Late Night With Conan O'Brien, Good Morning America, Rosie O'Donnell Show e MTV USA. Até participaram na séria Beverly Hills ( onde tocaram algumas músicas do seu primeiro álbum ) Andrea é aspirante de actriz no seu tempo livre (que diga-se de passagem é quase 0), mesmo assim já fez duas aparições em dois filmes realizados por Alan Parker : " The Commitements" e "Evita" "Foi maravilhoso" diz Andrea por ter tido oportunidade por contracenar com Madonna , "Ela era óptima, eu estava super-nervosa, mas lá fiz o meu papel"
Os The Corrs já foram convidados a participar em grandes festivais musicais tais como o London Fleadah, Glastonbury Festival. Pavarotti & Friends deixando Pavarotti de queixo caído quanto à qualidade e talento deste grupo, também já tocaram com Celine Dion e os Rolling Stones e fizeram parte de um concerto de caridade pelo Vaticano.
Após um número considerável de actuações ao vivo (que foram no mínimo dos mínimos memoráveis) e com um numero de fãs a crescer constantemente, em 1997 os The Corrs lançam o seu segundo álbum "Talk on Corners" o álbum que se tornou num dos mais vendidos de sempre em todo mundo (com toda a justiça o álbum entra em choque com a perfeição), mais uma vez foi David Foster o responsável pela produção desta obra prima.sobre Foster ...
"Achamos que ele realmente percebe e sente a nossa música e a maneira como queremos que ela soe junto do público" , Diz Caroline do mentor dos The Corrs. " Ele é genial não no que disse antes, mas também porque é excelente com vozes e harmonias e além de tudo isso consegue ter ideias que ninguém se ia lembrar de ter".
O Segundo álbum é uma grande evolução do primeiro, mais maduro, sem receios, é o álbum onde a banda perdeu todos os seus medos e deixou-se levar pela paixão ardente que nutrem pela música e brindam-nos com uma das melhores colecções de música de sempre.
"Cada canção é diferente" diz Andrea acerca dos temas das letras "existe de tudo um pouco, temos amor, vida, tragédia, esperança, sonhos, fantasia, etc.." A letra do primeiro single do álbum; "Only when i sleep" foi escrita pela Andrea sozinha!! e conta-nos a história de uma rapariga que procura um amante imaginário , mas apenas durante os seus sonhos.
Dentro das 14 músicas que constituem o álbum a que realmente sobressai a todas as outras é a dramática e apaixonante "Queen of Hollywood" (cuja letra dá o nome ao álbum "Talk on Corners"). Presente estão também "Paddy McCarthy" uma música instrumental que confirma as raízes da banda, e ainda um dueto com os "The Chieftains" numa versão irlandesa de "Litle Wing"
O Terceiro Álbum - "In Blue"
"In Blue" Marca o regresso da banda a gravações em estúdio após um interregno de 3 anos , e aparece como uma nova fase da música dos "The Corrs". In Blue foi, ao contrário dos dois primeiros álbuns de estúdio, gravado na Irlanda tendo os The Corrs dispensado os serviços do produtor David Foster, para passarem a ser eles a produzirem a maioria das músicas (claro que sempre apoiados por pessoal especializado), apenas recorrendo a Mutt Lange para a produção de 3 músicas ("Breathless, All the Love in the World e Irresistible")
O álbum é composto, como os The Corrs nos têm habituado, por um leque de músicas da mais alta qualidade , tendo novamente conseguido fazer a fusão de estilos para criar uma harmonia única em cada música, mas ao mesmo tempo que mantiveram o seu estilo, inovaram! Fizeram músicas com uma sonoridade menos Irlandesa e mais Pop (que infelizmente resultou numa onda de protestos por parte de críticos e fãs, infundada na minha opinião, pois aquilo que faz os The Corrs serem tão bons , continua lá (A voz de Andrea, o violino de Sharon , a bateria de Caroline e a guitarra de jim)).
O Álbum é composto por 15 músicas sendo que temos temas alegres e vivos como "Breathless", "Irresistible" e "Give it all up", temas profundos como "Hurt Before" e "One Night", uma monumental peça instrumental "Rebel Heart" e muitas outras.
O álbum fica marcado (infelizmente) pela morte da mãe dos The Corrs a 24 de Novembro de 1999, que marcou profundamente a banda (principalmente) e os fãs, que originou a criação do tema "No more cry" que é dedicado ao pai da banda.
Para finalizar não menos importante é o fato de que o álbum é um sucesso, tendo vendido milhões de cópias a nível mundial e é já o álbum mais vendido de sempre dos "The Corrs" além de que em 2000 foi o 4º álbum mais vendido do ano, e nos Estados Unidos (país em que os The Corrs esperam pelo sucesso) conseguiu em pouco tempo ser disco de ouro (batendo o record de "Forgiven not Forgotten" que demorou 5 anos a atingir esse patamar), a banda vai fazer uma tour mundial para publicitar o álbum , espera-se que parem por Portugal um dia destes!
Uma versão especial com 2 Cd's foi lançada na altura do natal de 2000 com o 1º Cd a conter o álbum "In Blue" e o 2º CD a conter uma seleção de algumas músicas nunca antes lançadas em CD e outras em versões acústicas.
O que reserva o futuro para a banda?
É muito dificil responder a esta pergunta, mas podemos especular um pouco. Sharon admitiu que o objectivo da banda é ter 4 álbuns de estúdio e que esse objectivo já tinha sido definido aquando do lançamento de "Talk on Corners". Isto é o objectivo da banda e com 4 álbuns na manga e possivelmente com o sucesso atingido nos EUA, poderiam pensar em sair, enquanto estiverem no topo.
Há a considerar a potencial participação de Andrea em filmes. Se por acaso conseguir um papel principal num filme que tenha muito sucesso, isso pode-lhe abrir as portas para Hollywodd e deixar o projeto musical á parte. E como a banda é constituida por seres humanos e eles já o disseram em várias ocasiões que gostariam de casar, ter filhos em suma, fazer aquilo que as pessoas comuns fazem.
Para atiçar a fogueira, e como pensamento final no possivel futuro da banda aqui fica um declaração controversa de Sharon no verão de 1998
"Sabem isto não é uma coisa que dure para sempre. Acho que se resume a relacionamento e filhos, acho que isso resume a vida de uma pessoa normal e nós não somos diferentes, só estamos a fazer uma coisa diferente entretanto"
Cada pessoa pode interpretar da maneira que quiser a citação de Sharon e o que ela queria dizer com aquilo, mas pode-se pensar aquela frase de duas maneiras. A banda poderá continuar a presentear-nos com muitos álbuns e espectáculos ao vivo ou então a banda poderá ter um esperança de vida reduzida, em qualquer dos casos...
Apenas o tempo responderá...
Não Percam o próximo episódio!!!
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